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A Paralisia Cerebral

Por:   •  14/10/2018  •  Resenha  •  883 Palavras (4 Páginas)  •  663 Visualizações

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A paralisia Cerebral

A paralisia Cerebral, também denominada de Encefalopatia Crônica da Infância (ECI), tem como consequência uma lesão estática, ocorrida no período pré, peri ou pós-natal até, mais ou menos, os 5 anos de vida, agredindo o sistema nervoso central em fase de maturação estrutural e funcional. A Fisioterapia em casos como estes tem como objetivo, prevenir e proporcionar a criança com Paralisia Cerebral, uma melhor qualidade de vida, trazendo a sua funcionalidade e independência nas atividades de vida diária corrigindo alterações que variam desde leve falta de cordenaçao dos movimentos uma maneira de diferente de andar, ou até inabilidade para segurar um objeto, falar, ou deglutir levando em consideração que estas disfunções sensório-motoras caracterizam-se pela falta de controle sobre os movimentos por modificações adaptativas do comprometimento muscular resultando em alguns casos até deformidades ósseas.

 O artigo estudado revela que devido à falta de acesso a serviços adequados de saúde tanto no período pré-natal quanto o período Peri e pós-natal, aumentando os índices de paralisia cerebral em crianças com baixo peso e prematuridades. No Brasil a classificação das encefalopatias da infância pode ser feito de várias formas enfatizando o momento da lesão, o local, etiologia, sintomalogia ou distribuição topográfica priorizando uma classificação baseado em aspectos anatômicos e clínicos por ser mais didáticos e por dar ênfase aos sintomas motor que é o elemento principal do quadro clinico.

A intervenção fisioterapêutica em neurologia infantil é frequentemente conduzida a partir da relação entre a postura e o movimento da criança. O controle postural é responsável pela resistência à ação da gravidade e pela manutenção do equilíbrio do corpo durante os movimentos voluntários que exigem estabilidade de membros, tronco e corpo. Quanto mais cedo o paciente iniciar a fisioterapia, melhor, pois como ainda se encontra em processo de formação cognitiva, se torna mais adaptável a fisioterapia, assim trazendo as melhorias para a criança. Um dos métodos para tratamento de crianças com Paralisia Cerebral é o método Bobath, que foi desenvolvido durante a década de 1950 e tem se mantido atual ao longo dos anos, em função de sua dinâmica capacidade de adaptação frente ás novas bases neurocientificas, e que tem por objetivo incentivar e aumentar a habilidade da criança de mover-se funcionalmente da maneira mais coordenada possível. Os movimentos normais claramente não poderão ser alcançados se a criança permanecer em algumas posições e se mover em uma maneira limitada ou desordenada, sendo a causa disso em crianças com Paralisia Cerebral, ser dificultada pelo tônus postural alterado e falta de coordenação postural e de movimento.

A abordagem fisioterapêutica do método Bobath na Paralisia Cerebral teria a finalidade de preparar a criança para uma função, manter ou aprimorar as já existentes, atuando sempre de forma a adequar a espasticidade sendo esta uma alteração dos músculos esqueléticos que envolve uma combinação de paralisia , aumento da atividade reflexa dos tendões musculares e hipertonia muscular torna os músculos antagônicos, mais fracos, e estes deixam de exercer esse estímulo, resultando em desequilíbrio e consequente encurtamento, também é referida como "aperto", “rigidez” ou "repuxão" de músculos. De modo geral no tratamento de criança com PC o método Bobath tem como finalidade incentivar e aumentar as habilidades da criança de move-se funcionalmente de maneira mais coordenada possível baseada em estímulos de transferência de peso, tais como exercícios em bola suíça, rolos, andadores, entre outros, o paciente aprende a obter um maior controle proprioceptivo e noção espacial. Além do paciente recebe experiências sensórias motora de movimento básicos como: rolar, senta, engatinhar e andar, e também de atividade de rotina diária como banho, alimentar-se, vestir-se, locomover-se em diversos ambientes entre outros.

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