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ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA- Análise crítica das competências dos Fisioterapeutas no Brasil

Por:   •  2/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.985 Palavras (12 Páginas)  •  3.284 Visualizações

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Tais Monteiro Rocha- RA: D77IJD0

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Análise crítica das competências dos Fisioterapeutas no Brasil

SÃO PAULO

2018

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIP

Tais Monteiro Rocha- RA: D77IJD0

ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA

Análise crítica das competências dos Fisioterapeutas no Brasil

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SÃO PAULO

2018

SUMÁRIO

  1. RESUMO     .........................................................................................1
  2. INTRODUÇÃO......................................................................................2
  3. DAS COMPETÊNCIAS DO FISIOTERAPEUTA..................................5
  4. DA ATUALÇÃO GERAL DO FISIOTERAPEUTA...............................7
  5. CONCLUSÃO.....................................................................................10
  6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................12

  1. RESUMO

   Este trabalho pretende abordar de forma geral as competências dos Fisioterapeutas no Brasil. Para tanto, será necessário abordar sua atuação, assim como os desafios enfrentados ao entrar no mercado de trabalho.

   Seu campo de atuação é vasto e está em constante ascensão, no entanto, é necessário que o Fisioterapeuta busque incessantemente sua integração junto às diretrizes da saúde, promovendo um efeito multiplicador junto à saúde coletiva, agregando-se as interdisciplinaridade e multidisciplinaridade, para que haja a troca de saberes e, para que sua intervenção seja eficaz e atenda com a máxima eficiência aos três níveis básicos de atenção à saúde.

  Paralelamente à ascensão da atuação do fisioterapeuta tanto no meio público quanto privado, os desafios de maior escala ainda são: a conscientização do profissional fisioterapeuta e da população em geral, e a inserção participativa de ambos dentro do controle social do SUS.

  1. INTRODUÇÃO

Apesar de a Fisioterapia ser uma ciência tão antiga quanto o homem, ainda é uma ciência em construção e, teve seu ápice compreendido nas duas grandes guerras diante da necessidade de tratamento e reabilitação dos soldados de guerra, se tornando ciência primordial em todo o mundo, inclusive no Brasil (1929), na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Porém, só em 1951 foi criado o primeiro curso com duração de um ano, para formação de fisioterapeutas que na época, era denominado curso técnico.

 A Fisioterapia é uma profissão recente no Brasil, tanto é que em 2018, completa 49 anos desde sua regulamentação, dada em 1969, por meio o Decreto Lei 938 de 13 de outubro, que regulamentou as profissões de Fisioterapia e Terapia Ocupacional.  A partir de então, a Fisioterapia vem evoluindo constantemente em busca do aperfeiçoamento profissional a fim de proporcionar melhor qualidade de vida à sociedade, seja por meio de sua aplicabilidade na rede pública (SUS) ou privada, ambas primando pelos princípios e diretrizes do SUS, que estão na Constituição Federal de 1988, regulamentados e “reafirmados” no capítulo II, artigo 7º da lei 8.080/90. A citada regulamentação prevê a evolução e a manutenção dos conceitos e direitos básicos à saúde, sobre os princípios da universalidade, da integralidade e da equidade, abrangendo toda a população brasileira.

Em 2001, com a intenção de proporcionar uma linguagem unificada e padronizada, a Organização Mundial de Saúde (OMS), propôs a Classificação Internacional de Funcionalidade de Incapacidade e Saúde, a CIF, que classifica a capacidade e incapacidade do indivíduo a partir do grau de funcionalidade das estruturas e funções do corpo, atividade e participação social, aliados a fatores ambientais dentro de uma perspectiva biopsicossocial, porém, a CIF, infelizmente, até os dias atuais, ainda não é totalmente adotada no processo de avaliação e tratamento do paciente nas diversas especialidades da Fisioterapia.

 Já em 2002, por meio da RESOLUÇÃO Nº CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002, foi instituída uma nova  diretriz curricular sobre o curso de Graduação em Fisioterapia, que atribuiu ao formando egresso/profissional  em fisioterapia, a função de generalista dentre outras obrigações curriculares.  

Dentro deste cenário, em maio de 2005 o fisioterapeuta foi reconhecido, pelo Ministério da Saúde (promulgação da Lei n° 11.129 de 2005), como profissional integrante do Programa de Saúde da Família (PSF), desde então, a profissão sofreu grandes transformações, inicialmente no meio acadêmico, passando pelo aperfeiçoamento das práticas e dos conceitos sobre a saúde e, por fim, culminou em excelentes resultados, ampliando os horizontes, as possibilidades e as formas de atuação.

 Dado o reconhecimento, a Fisioterapia tem sido incorporada nas equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF), podendo demonstrar cada vez mais, a sua importância e essencialidade na condução e expansão do programa. É certo que para alcançar este patamar de importância, a Fisioterapia galgou por longos anos o seu fortalecimento como ciência e prática factual na reabilitação da funcionalidade humana.

Em acordo com as novas diretrizes, a Fisioterapia buscou e busca adequar-se ao novo conceito de saúde, que passou da simples ausência de doença ou limitação, para um complexo conjunto de fatores responsáveis pelo completo bem-estar físico, mental e social (Definição de saúde - OMS).

Esta nova visão chama à responsabilidade não só o próprio indivíduo, como supostamente o único autor de sua condição de saúde, mas, chama também o poder público, o poder privado, as ONGs, a mídia e a sociedade como um todo, como corresponsáveis e, portanto, análogos protagonistas na construção da saúde coletiva, exigindo uma ação coordenada e multisetorial em prol da saúde pública e da saúde coletiva, uma vez que a saúde de um indivíduo está intrinsicamente ligada ao meio em que vive e às condições de moradia; acesso à informação; saúde; alimentação; água; saneamento básico; trabalho; renda; família; questões emocionais e até mesmo a satisfação com o próprio corpo, dentre muitos outros fatores que influem diretamente sobre o estado de saúde.

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