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CASO CLÍNICO DCM/2019- UNIFAFIBE

Por:   •  31/3/2020  •  Resenha  •  567 Palavras (3 Páginas)  •  283 Visualizações

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Discente: Maria Isabela Ribeiro

CASO CLÍNICO DCM/2019- UNIFAFIBE

  1. Paciente, MRA, 45 anos, gênero feminino, com diagnóstico de Síndrome de Respiração Bucal, classe oclusal III e DTM mista. Vem referindo dor de caráter pulsátil, frontal e temporal, incapacitante, 2 vezes ao mês, relatando necessidade de ficar trancada no quarto escuro sem barulho (SIC). Além disso, relata queimação em região occipital, todos os dias, principalmente no período da noite, do lado direito, que piora ao olhar por cima do ombro (SIC).  Queixa-se de zumbidos e dor de ouvido, esporádicos, com dificuldade de mastigar alimentos mais duros. A mesma foi encaminhada para avaliação e tratamento fisioterapêutico. Ao exame físico foi verificado:

- Restrição do movimento de rotação cervical direita e extensão cervical, com reprodução de sintoma doloroso occipital em queimação

- Dor à palpação de músculos mastigatórios (masseter, temporal, pterigóideos medial e lateral) bilateralmente

- Ruído (crepitação) articular em ATM direita

- Alterações posturais típicos de respirador bucal

-  Dor à palpação de músculos suboccipitais, trapézio bilateral e esternocleidomastóideos bilaterais

  1. Determine quais os possíveis diagnósticos clínicos

Síndrome do respirador bucal, migrânea, neuralgia occipital, má oclusão classe III (mordida cruzada) e disfunção temporomandibular mista.

  1. Determine quais os possíveis diagnósticos fisioterapêuticos

  1. Músculos mastigatórios hipotônicos e fracos;
  2. Tórax assimétrico;
  3. Diminuição da capacidade mastigatória;
  4. Encurtamento dos músculos risório e levantador do lábio superior;
  5. Quadro álgico e hipersensibilidade em região occipital;
  6. Hiperatividade muscular em trapézio e esternocleidomastoideo;
  7. Trigger points em região craniocervical e músculos mastigatórios;
  8. Hiperlordose cervical;
  9. Hipercifose torácica;
  10. Hiperlordose lombar;
  11. Cabeça anteriorizada;
  12. Deficit proprioceptivo;
  13.  Restrição do movimento de rotação cervical direita e extensão cervical;
  1. Defina objetivos de tratamento fisioterapêutico
  1. Reduzir quadro álgico e hipersensibilidade cervical;
  2. Reduzir a intensidade do quadro álgico em região frontal e temporal;
  3. Promover o aumento da resistência e do tônus dos músculos mastigatórios;
  4. Promover o aumento da vascularização;
  5. Reduzir a hiperatividade do trapézio e o esternocleidomastoideio;
  6. Corrigir a postura global;
  7. Aumentar a capacidade respiratório;
  8. Reeducar a respiração diafragmática;
  9. Prevenir a progressão de deformidades do tórax;
  10. Promover a melhora da propriocepção;
  11. Melhorar a qualidade de vida do paciente;
  1. Descreva condutas de tratamento fisioterapêutico  
  1. Termoterapia superficial em região de trapézio e esternocleidomastoideo com infravermelho associado com toalha úmida, realizado por 20 minutos;
  2. Agulhamento a seco em regiões com presença de trigger points;
  3. Terapia manual com técnicas de liberação miofascial em região de cervical;
  4. Terapia manual em região de cervical através da técnica de tração;
  5. Terapia manual com utilização da técnica de pompage em musculo esternocleidomastoideo;
  6. Terapia manual com mobilização das vertebras cervicais;
  7. Alongamento passivo de trapézio, com paciente sentado o terapeuta irá realizar uma inclinação lateral da cabeça (3 series x 30 segundos);
  8. Alongamento passivo de esternocleidomastoideo, com o paciente sentado terapeuta irá realizar uma rotação cervical associada e inclinação (3 series x 30 segundos);
  9. Exercícios resistidos para os músculos mastigatórios (masseter, temporal, pterigóideos medial e lateral);
  10. Laser ASGAN no trajeto do nervo occipital com parâmetros de 8,0 J/ cm ²;
  11. Ultrassom terapêutico no modo continuo com intensidade de 0,8 watt/cm ² na região de trapézio e esternocleidomastoideo;
  12. Exercício respiratório diafragmático em que o paciente realiza uma inspiração profunda e lenta pelo nariz, e em seguida, faz uma expiração com a utilização da técnica de freno labial;
  13. Exercícios proprioceptivos com auxílio da cama elástica e do bozu, no qual o paciente irá subir na cama elástica/e ou bozu e tentará manter o equilíbrio, a progressão pode ser realizada com o terapeuta gerando instabilidade;
  14. Exercícios baseados no RPG (estabilização segmentar, ponte, abdominais);

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