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Exercícios reabilitação cardiaca

Por:   •  31/10/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.409 Palavras (6 Páginas)  •  518 Visualizações

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FISIOTERAPIA – CARDIOLÓGICA E VASCULAR I

Campo Grande – MS

2015[pic 1]

Fisioterapia – Cardiológica e Vascular I

Este trabalho faz parte do conjunto de avaliações da disciplina de Fisioterapia-cardiológica e vascular l, ministrada pela Professora Ft. Ana Carolina Demarchi, no curso de graduação em fisioterapia, sexto e sétimo semestres das turmas N60 e N70 da Universidade Anhanguera Uniderp.

Campo Grande – MS

2015[pic 2][pic 3]

FISIOLOGIA DO EXERCÍCIO

O exercício, de certa forma, pode ser arbitrariamente subdividido em trabalho isométrico e isotônico, dependendo do tipo de atividade muscular desempenhada. O exercício isométrico envolve um aumento na tensão muscular significativo. Exemplos de exercícios isométricos incluem agarrar, empurrar ou puxar contra uma resistência fixa ou segurar um peso. Embora não seja realizado trabalho externo (não há encurtamento), podem ser gastos autos níveis de energia. O exercício isotônico envolve o encurtamento das fibras musculares com um pouco desenvolvimento de tensão. Exemplos de exercícios isotônicos (dinâmico) incluem corrida, natação e ciclismo. A maioria dos exercícios inclui elementos de atividade muscular isométrica e isotônica.

A fonte imediata de energia para o trabalho muscular vem da quebrado ATP em ADP e fosfato inorgânico. A reserva total disponível de ATP pode sustentar um exercício como a corrida por cerca de um segundo, mais alguns segundos a mais de trabalho são obtidos pelo reabastecimentode ATP das reservas de creatina fosfato. Após estas serem gastas, ligações de fosfato de alta energia precisam ser recriadas, seja por fosforilação oxidativa mitocondrial aeróbia, na qual glicogênio, glicose ou ácidos graxos são usados como combustível, ou anaerobiamente por glicogenólise ou glicólise com formação de lactato. As vias aeróbias da fosforilação oxidativa são as principal fonte de energia para o trabalho acima de um ou dois minutos (exercício isotônico), portanto, o transporte de oxigênio sistêmico é uma função limitante. O processo de transferência de oxigênio da atmosfera para os tecidos pode estar limitado em qualquer dos diversos níveis (pulmonar, cardiovascular ou periférico).

O transporte de oxigênio pulmonar envolve ventilação, difusão através da barreira alveolar capilar e reação química com hemoglobina. O transporte cardiovascular é uma função do débito cardíaco e da quantidade de oxigênio arterial.

Os elementos periféricos incluem a distribuição do débito cardíaco e a difusão do oxigênio para tecidos metabolizantes. Uma pessoa sedentária saudável utiliza cerca de dois terços de sua capacidade pulmonar com o exercício máximo, e o transporte de oxigênio está limitado por fatores cardiovasculares e periféricos. No atleta altamente treinado, há uma relação mais estreita entre a capacidade de transporte de oxigênio pulmonar e cardiovascular, e a função pulmonar, e não a cardiovascular, pode se tornar o fator limitante em alguns indivíduos ao nível do mar quando o consumo máximo de oxigênio exceder 6 1/min.

A principal característica da resposta normal ao exercício dinâmico é a relação um-para-um entre alterações na demanda de oxigênio periférico e o transporte de oxigênio cardiovascular. Portanto, há uma relação linear entre a interal total, vo2, que caracteriza o exercício dinâmico (isotônico). Na equação de Fick, o consumo do oxigênio minuto, ou vo2, é o produto do débito cardíaco (liberação de oxigênio) e a diferença arteriovenosa de oxigênio a – vo2dif (extração de oxigênio):

Vo2=DC x a – Vo2 def

Como DC=VSXFC, a equação pode ser reformulada:

Vo2=FCXVS X a – Vo2 dif

Com o aumento da intensidade do exercício, alcança-se um nível em que a FC e o VS não podem aumentar mais, por isso resultaria em déficit de o oxigênio e uso crescente de vias de energia anaeróbia com formação de lactato e rápida exaustão. Esse nível de platô de Vo2, é chamado Vo2max, e aeróbio do indivíduo. O trabalho aeróbio em níveis submáximos pode ser quantificado como uma porcentagem da Vo2max e é conhecido como intensidade de trabalho relativa , cuja forma é dada na equação:

Vo2rel=Vo2real/Vo2max

A resposta cardiovascular ao exercício dinâmico pode ser descrita a partir das adaptações centrais ( FC e VS ) e periféricas [a-Vo2 dif ] que ocorrem com níveis crescentes por intensidade de trabalho.

REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR PARA INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO E REVASCULARIZAÇÃO DO MIOCÁRDIO

FASE I

OBJETIVO

  1. Avaliação das respostas hemodinâmicas a atividades de cuidados pessoais e deambulação progressiva.
  2. Determinação da eficácia dos medicamentos do paciente em controlar as respostas fisiológicas anormais ou eletrocardiografias à atividade.
  3. Estabelecimento de dados clínicos que possam contribuir para o prognóstico do paciente e, portanto, para o melhor tratamento médico.
  4. Modificação precoce do comportamento e da redução do fator de risco.
  5. Educação da família.

CONDUTA FISIOTERÁPICA

  1. Desempenhar paciente a realizar cuidados pessoais como na rotina diária, exemplos:Repouso absoluto no leito; Executar os cuidados matinais; lavar as mãos, a face, escovar os dentes com os brações apoiados; Alimentar-se sozinho, com os braços apoiados; banho completo no leito; homem barbeado por enfermeira; sanitário ao lado do leito.
  2. A) banho completo no leito; homem barbeia-se; a paciente limpa área genital; Na cadeira, ao lado do leito com os pés elevados, vinte a trinta minutos duas vezes por dia.
  3. A) No leito, o paciente lava os braços, tórax e genitais; a enfermeira lava as costas, as pernas e os pés; Pode andar até o banheiro com ajuda; Anda até a cadeira e senta-se por cerca de 30 a 60 minutos 3 x ao dia.
  4. Mesmo que nível 3; Anda até o banheiro conforme desejado; Em pé no quarto e sentado na cadeira 3 x ao dia por 30 a 60 minutos; Deambulação monitorada.
  5. Banha-se sozinho com esponja, sentado no banheiro; Continua deambulação monitorada progressiva.
  6. Banho de chuveiro sentado; Anda no corredor 3 x ao dia.
  7. Sobe e desce um lance de escadas.
  8. Teste de esteira de esforço submáximo antes da alta.

FASE II

OBJETIVO

  1. Aumentar a capacidade e endurece ao exercício de maneira segura e progressiva.
  2. Assegurar a continuidade do programa de exercícios com transição para o ambiente domiciliar.
  3. Avaliar as respostas cardiovasculares a cargas de trabalho de leves a moderadas e dar um retorno ao médico solicitante.
  4. Ensinar o paciente a aplicar técnicas de automonitorização das atividades domésticas.

CONDUTA FISIOTERÁPICA

  1. Exercícios Aeróbios, como por exemplo, bicicleta ergonômica, sendo, de 30 a 45 minutos para membros inferiores e de 10 a 15 minutos para membros superiores, seguidos de aquecimento e esfriamento.
  2. Exercícios Anaeróbios para membros superiores (ex: remo) e inferiores (ex: agachamento), sendo 2 sequências de 10 a 12 repetições e cargas/peso baixos.
  3. Exercícios voltados a atividades de vida diária
  4. Coordenar inspiração e expiração.

FASE III

OBJETIVO

  1. Melhorar condicionamento físico.
  2. Aprimorar o conhecimento do paciente sobre o processo e papel de sua doença na manutenção da saúde.
  3. Avaliação do seu progresso e estabilidade de sua doença.
  4. Melhorar qualidade de vida.

CONDUTA FISIOTERÁPICA

  1. Evoluir de andando para correndo, de menores para maiores distâncias.
  2. Pedalar longas distâncias, mantendo mesma velocidade.
  3. Pratica de atividades físicas de sua preferencia como, por exemplo: golfe.
  4. Avaliação e monitorização do fisioterapeuta periodicamente
  5. Receber instruções sobre vestimenta e calçado apropriado.

REABILITAÇÃO CARDIOVASCULAR PARA VALVULOPATIAS

FASE I (PÓS-OPERATÓRIO)

OBJETIVO

  1. Reduzir complicações pulmonares.
  2. Reabilitar o sistema cardiovascular.
  3. Restabelecimento precoce de suas atividades diárias.
  4. Independência funcional.
  5. Minimizar edema e melhorar retorno venoso.

CONDUTA FISIOTERÁPICA

  1. Atividades de alongamento e flexibilidade.
  2. Mobilização precoce.
  3. Deambulação monitorada.
  4. Técnicas de Higiene brônquica através da tosse assistida e expansibilidade pulmonar através de manobras de compressão e descompressão.
  5. Exercícios respiratórios associados a mobilizações de membros superiores.
  6. Enfaixamento do membro inferior com bandagem elástica.

FASE II

OBJETIVO

  1. Aumentar a capacidade e endurece ao exercício de maneira segura e progressiva.
  2. Assegurar a continuidade do programa de exercícios com transição para o ambiente domiciliar.
  3. Avaliar as respostas cardiovasculares a cargas de trabalho de leves a moderadas e dar um retorno ao médico solicitante.
  4. Ensinar o paciente a aplicar técnicas de automonitorização das atividades domésticas.

CONDUTA FISIOTERÁPICA

  1. Exercícios Aeróbios, como por exemplo, bicicleta ergonômica, sendo, de 30 a 45 minutos para membros inferiores e de 10 a 15 minutos para membros superiores, seguidos de aquecimento e esfriamento.
  2. Exercícios Anaeróbios para membros superiores (ex: remo) e inferiores (ex: agachamento), sendo 2 sequências de 10 a 12 repetições e cargas/peso baixos.
  3. Exercícios voltados a atividades de vida diária.
  4. Coordenar inspiração e expiração.

FASE III

OBJETIVO

  1. Melhorar condicionamento físico.
  2. Aprimorar o conhecimento do paciente sobre o processo e papel de sua doença na manutenção da saúde.
  3. Avaliação do seu progresso e estabilidade de sua doença.
  4. Melhorar qualidade de vida.

CONDUTA FISIOTERÁPICA

3

  1. Evoluir de andando para correndo, de menores para maiores distâncias.
  2. Pedalar longas distâncias, mantendo mesma velocidade.
  3. Pratica de atividades físicas de sua preferencia como, por exemplo: golfe.
  4. Avaliação e monitorização do fisioterapeuta periodicamente
  5. Receber instruções sobre vestimenta e calçado apropriado.

CONCLUSÃO

Em toda reabilitação cardíaca sempre avaliar o paciente e levar em consideração seu caso em particular, para que assim possamos formular e planejara conduta apropriada de um programa de reabilitação fisioterápica.

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