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Humanização do Atendimento de Saúde

Por:   •  6/10/2016  •  Resenha  •  574 Palavras (3 Páginas)  •  246 Visualizações

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Humanização do Atendimento de Saúde

Antes do sec. XVIII o hospital era voltado para os pobres que não tinham condições como os ricos que levavam os médicos até suas casas, era uma forma de proteger a sociedade da ameaça de doenças infecciosas, Ia-se para o hospital para ter uma assistência material e espiritual, não se prendida a cura e sim aguardar seus últimos momentos.

Depois deste sec. ocorreu uma explosão de conhecimento, tendo uma situação tão incomoda quanto a anterior, pois mudou o sentido dos hospitais, já não era mais para confortar e consolar doentes e sim para tratá-los, o doente virou instrumento de aprendizagem e recurso econômico para o hospital. Com isso avançou-se muito nessa área tendo melhores diagnósticos e tratamento para os pacientes.

Um lado positivo foi o conhecimento aprofundado sobre as menores partes do ser humano chamado de “Reducionismo”, também deixando de lado a concepção do ser humano ser apenas corpo e espirito, mas também efetivo e emocional, não tratando apenas o órgão da pessoa.

No hospital é como um “microcosmo” encontra-se de tudo, desde as pessoas melhores as piores, de ateus aos mais religiosos, pessoas de todas as idades. O hospital representa a imagem da sociedade nem pior nem melhor.

A humanização ficou como segundo ou terceiro plano, já que o técnico se focou em curar e deixaram de lado aspectos como emoção, crenças e valores, dando-lhes apoio, atenção e compreendendo seus medos e angustias. Um mau atendimento, mesmo que só o silencio do profissional podem parecer ruim para o paciente caucionando um abalo psicológico que pode levar a agravar seu estado orgânico.

Algumas limitações no estilo de vida do paciente podem ajudar no tratamento porem devem ser evitadas, a não ser que o estilo de vida seja à base do alcoolismo. O melhor seria que o profissional se adequasse não passando medicamentos que se comprometam ao estilo de vida. Às vezes a comodidade para o médico traz o desconforto do paciente.

Alguns profissionais poderiam ter um pouco mais de disposição e bom senso, pois para ter melhor conforto e comodidade acabam desrespeitando a privacidade e dignidade do paciente. A explicação do profissional para o paciente também é uma questão de bom senso, pois alguns processos são dolorosos mesmo, mas na hora de transmitir para o paciente, procurar usar a verdade, mas com palavras que tragam confiança, seria como você pensa-se “como você gostaria que um profissional em seu lugar dissesse para a senhora sua mãe”.

Para o suporte emocional é bom priorizar o a preferencia do paciente deixando o mais próximo do seu cotidiano, desde que não venha a atrapalhar o tratamento. O profissional também precisa de um suporte emocional pois seu descontentamento influencia em seu trabalho, a instituição pode oferecer boa condições de trabalho como na estrutura física do prédio mas a humanização vai além disso.

Atualmente tem sido propostas ações como o Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar criado para promover uma mudança na cultura do atendimento no Brasil, para que o atendimento seja eficaz e humanizado.

Em 2000 teve um numero significativo de queixas por maus tratos em hospitais, isso fez que profissionais criassem um comitê para elaborar uma proposta de trabalho voltada para a humanização dos serviços hospitalares e de saúde.

As maiores esperanças e expectativas não são esperadas pelo governo mas sim, nas escolas de formação dos profissionais da saúde.

A formação de profissionais da saúde deve ter uma visão do ser humano, muito além do aspecto fisiopatológico, muito além da formação técno-científica vigente.

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