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IBGE (Instituto Brasileira de Geografia e Estatística)

Por:   •  31/3/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.571 Palavras (7 Páginas)  •  454 Visualizações

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IMOBILISMO

Acadêmica: Soraya Anália A. de Alvarenga

RA: T472HE-9

Curso: Fisioterapia

Turno: Noturno

Período:

Professora: Sara Brandão

Brasília

Fevereiro/2014

INTRODUÇÃO

O imobilismo causa efeitos adversos que não poupa idade, genêro ou populações cronicamente doentes, mas são os idosos, os mais afetados as suas complicações.

O crescimento da população idosa, cuja média de idade é acima de 65 anos, é uma realidade em todo o mundo, e segundo o IBGE (Instituto Brasileira de Geografia e Estatística), essa faixa etária em 2013 representou 7,4% do total da população brasileira, o que equivale a 14,9 milhões de idosos. Advém observar que, por consequência desse crescimento, também gera aumento de incapacidades e limitações associadas ao envelhecimento.

Devido a essas incapacidades estudos vem sendo desenvolvidos em relação a diversos fatores, sendo eles depressão, demência, quedas, fraqueza muscular, osteoporose, dentre outros, causada pela imobilização, sendo necessário conhece-las para um tratamento de prevenção de suas complicações.

Não podemos dizer que todo paciente confinado ao leito tenha a Síndrome da Imobilização. Pois o repouso beneficia a região lesada, mas seu prolongamento acarreta desordem no aparelho locomotor, encontrando dificuldade para sair desta situação.

No decorrer deste trabalho iremos visualizar as principais consequências em cada sistema do nosso corpo, dentre eles os atingidos são:

  • Sistema Cardiovascular
  • Sistema Respiratório
  • Sistema Digestório
  • Sistema Geniturinário
  • Sistema Musculo Esquelético
  • Sistema Nervoso
  • Pele

IMOBILISMO

O termo imobilismo, apesar de muito usado entre os geriatras, é na realidade pouco conhecido e entendido por médicos de outras especialidades.

Um pouco que se sabe da imobilização é proveniente de conhecimentos da medicina postural que estuda o efeito da gravidade e repouso sobre o corpo humano e a possibilidade da influência desses efeitos em várias funções orgânicas.

O desenvolvimento dessas doenças é decorrente da perda contínua da função de órgãos e sistemas biológicos.

Não podemos dizer que todo paciente confinado ao leito tenha a Síndrome da Imobilização.

O repouso beneficia a região lesada mais seu prolongamento prejudica o resto do organismo.

As complicações afetam sistemas como cardiorespiratório, vascular, endócrino, gastrointestinais, urinário, muscular, esquelético e neurológico. Sendo que estas complicações podem ser aumentadas dependendo dos fatores pré existentes de cada paciente.

Entenderemos melhor a síndrome de imobilidade no leito se conhecer-mos a biomecânica de nosso organismo.

Sabemos que o ser humano é desenhado para ser móvel, principalmente porque 40% do nosso organismo é composto de músculos esqueléticos. Além do mais somos dependentes da atividade física para que haja a manutenção deste sistema músculo-esquelético e para a melhor função de nossos órgãos internos.

Sabemos, por exemplo, que a reabsorção óssea é feita através dos estímulos de pressão e tração que este segmento recebe ao longo do dia, onde nos locomovemos e pressionamos as estruturas. Outros exemplos da falta de atividade física são insuficiências cardíacas, deterioração articular, condições tromboembólicas, estase gastrointestinal e estase urinária.

A patofisiologia das alterações que acontecem devido ao longo decúbito começa cedo e evolui rapidamente. Muitas das desordens são reversíveis, mas quanto maior o período de imobilização mais difícil será a sua reabilitação (BASS, 2006).

Historicamente, sempre houve controvérsias a respeito do repouso prolongado (ou seja da manutenção superior a 15 dias de uma pessoa no leito) e também que antigamente era parte do tratamento o paciente permanecer em repouso.

Hoje, sabemos que um dos papéis mais importantes do Fisioterapeuta na unidade hospitalar é o da retirada precoce do paciente do leito evitando, assim, diversas patologias associadas ao longo decúbito como úlceras de pressão (escaras) e pneumonia. Algumas classificações são consideradas para este tipo de restrição.

Dependendo do tempo de permanência no leito alteram-se a sua classificação onde temos de 7 a 10 dias caracterizado como período de repouso, 12 a 15 dias período de imobilização e 15 dias ou mais decúbito de longa duração (REDONDO, 2005).
        É observada, na imobilização prolongada, a proliferação do tecido conectivo fibroso dentro do espaço articular, adesões entre articulações sinoviais, aderência do tecido conectivo fibroso e superficial da cartilagem, atrofia ou bloqueio da cartilagem, “ulceração” nos pontos entre cartilagem de contato, desorganização das células e fibras ligamentares, enfraquecimento no local de inserção dos ligamentos e reabsorção osteoclástica.

A força muscular, resistência à fadiga são afetados diretamente na inatividade. Na posição deitada à atividade muscular é mínima e a força exercida pela gravidade nos ossos e nos tecidos de apoio é reduzida.

No repouso completo e prolongado um músculo perderá 10 a 15% de força por semana e 50% em três ou cinco semanas. Em dois meses o volume do músculo poderá diminuir para a metade do trabalho original.         

As principais consequências da imobilidade em cada sistema são:

1. Sistema cardiovascular: Aumento da frequência cardíaca de repouso. Aumento do retorno venoso e do volume intravascular, com aumento da diurese e diminuição do volume plasmático. Há diminuição da tolerância ao exercício e dimnuição da tolerância ao ortostatismo, hipotensão ortostática. Há estase venosa nos membros inferiores com a ausência de contração dos músculos da panturrilha e aumento da viscosidade sanguínea, e nesse caso a imobilidade é um importante fator de risco para a trombose venosa profunda e suas complicações.

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