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Paralisia Cerebral

Por:   •  13/4/2016  •  Artigo  •  6.246 Palavras (25 Páginas)  •  640 Visualizações

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[pic 1][pic 2]

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA

DEPARTAMENTO DE SAÚDE I

CURSO DE FISIOTERAPIA

PARALISIA CEREBRAL: DIPLEGIA ESPÁSTICA

ADLAN DE JESUS MIRANDA,

BIANCA SANTIAGO MENEZES,

FERNANDA DE JESUS CORREIA,

JHENIFER BISPO SOARES.

Jequié

2016[pic 3]

ADLAN DE JESUS MIRANDA,[pic 4]

BIANCA SANTIAGO MENEZES,[pic 5]

FERNANDA DE JESUS CORREIA,

JHENIFER BISPO SOARES.

        

PARALISIA CEREBRAL: DIPLEGIA ESPÁSTICA

Trabalho apresentado à docente Vilmary Silva Novaes, ministrante da disciplina Cinesiopatologia, do curso de Fisioterapia da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, como requisito de avaliação.

Jequié[pic 6]

2016[pic 7]

SUMÁRIO[pic 8]

1 INTRODUÇÃO        

2  FISIOPATOLOGIA DA PARALISIA CEREBRAL        

2.1 ETIOLOGIA        

2. 3 ALTERAÇÕES FUNCIONAIS        

2.4 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO (ESCALAS)        

3 DESCRIÇÃO DA MARCHA NORMAL        

3. 1 FASE DE APOIO        

3.2 FASE DE BALANÇO        

3.3 ATIVIDADE MUSCULAR NO CICLO DA MARCHA        

4 DESCRIÇÃO DA MARCHA DIPLÉGICA  DA PARALISIA CEREBRAL        

5 INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS        

6  CONTEXTO SOCIAL E FAMILIAR DA PESSOA COM PARALISIA CEREBRAL        

7 CONSIDERAÇÕES FINAIS        

8 REFERÊNCIAS        

ANEXO 1        

ANEXO 2        


1 INTRODUÇÃO

A paralisia cerebral (PC) foi primeiramente retratada em 1843 por Willian John Little, um ortopedista inglês, que analisou 47 crianças com quadro clínico de espasticidade, as quais expressam histórico adverso ao nascimento, como: apresentação pélvica, prematuridade, dificuldade no trabalho de parto, demora em chorar e respirar ao nascer, e convulsões e coma nas primeiras horas de vida. Nomenclatura sugerida por Sigmund Freud, no ano de 1893, o qual compreendeu três fatores que podem ocasionar como o materno e congênito (pré-natal), o perinatal e pós-natal (BRASIL, 2014).  

Morris (2008), afirma que às discussões sobre a conceituação e classificação da PC começaram a ser catalogados na literatura médica durante o século XIX, predominantemente nos idiomas francês, alemão e Inglês.  Segundo mesmo autor, a procura para relacionar lesões corticais e suas alterações clínicas iniciaram-se primariamente com publicações de estudiosos franceses que debatiam a associação de hemiplegia do corpo com hemiatrofia do cérebro identificado em cadáveres. 

Há uma deficiência de pesquisas no Brasil que apure a ocorrência e o predomínio da PC nacionalmente, contudo, realiza uma estimativa com base em outros países em desenvolvimento. Nos países desenvolvidos ocorre um predomínio de 1,5 a 5,9 de 1000 nascidos vivos, já em países em desenvolvimento supõe-se que a ocorrência seja de 7 por 1000 nascidos vivos. Essa diferença de incidência entre os dois tipos de países é atribuída às condições ruins de cuidados pré-natais e ao atendimento primário as gestantes (BRASIL 2014).

Outro estudo aponta que a cada 1000 nascido vivos, cerca de 3 crianças são atingidas pela paralisia no mundo.  Em países desenvolvidos a ocorrência é de 2 a 6 para 1000 nascidos vivos, já nos países em desenvolvimento possui um predomínio alto, devido grande ocorrência de asfixia neonatal. Como citado anteriormente esse autor também afirma poucas pesquisas sobre o quantitativo de PC, apenas supõe-se que seja uma taxa alta, em decorrência aos poucos cuidados com as gestantes, contudo ocorre uma elevada sobrevivência de crianças com baixo peso e prematuras devido o desenvolvimento tecnológico nas unidades de terapia intensiva (UTI) neonatal o que pode ocasionar no aumento da quantidade de crianças apresentando a doença (ARAUJO, RIBEIRO, SILVA, 2010).

Estudo realizado na Suécia demonstra que a prevalência de PC foi de 2,4 para 1000 em crianças na faixa etária entre 4 e 11 anos nascidos no país, descartando os que adquiriram a paralisia pós-neonatal. Contudo as crianças nascidas em outros países tiveram uma maior quantidade de crianças que possuíam a doença com limitações funcionais mais graves. Totalizando assim um quantitativo geral populacional de 2,7 para 1000 e 48% apresentavam uma menor limitação na função motora grossa (WESTBOM, HAGGLUND, NORDMARK, 2007).

Levando em conta a importância clínica e acadêmica da PC, o objetivo deste trabalho será descrever a paralisia cerebral e as suas implicações na marcha do individuo enfatizando a cinesiopatologia do caso.

 A relevância deste estudo é de elucidar aos graduandos do quarto semestre de fisioterapia sobre as repercussões da paralisia cerebral na marcha, demonstrando os padrões anormais decorrentes de desequilíbrios musculares e alterações neurais.

2  FISIOPATOLOGIA DA PARALISIA CEREBRAL

A paralisia cerebral (PC) “é o termo utilizado para designar um grupo de disfunções motoras e posturais resultantes de anomalia ou lesão não progressiva do cérebro imaturo. Associadas ao distúrbio da motricidade, que caracteriza a PC, podem ocorrer alterações sensoriais, perceptivas, cognitivas, assim como crises convulsivas” (HERBERT ,2009, p.887).

Segundo Roque (2012, p.312) a PC refere-se “às desordens do desenvolvimento motor, advindas da lesão cerebral primária, de caráter permanente e mutável que ocasiona alterações musculoesqueléticas secundárias e limitações nas atividades”.

Onde há uma irregularidade no movimento e postura devido à “lesão não progressiva do cérebro imaturo ou em desenvolvimento” que apresenta sintomas clínicos. As alterações motoras podem ser acompanhadas por alterações de cognição, comunicação, percepção e/ ou epilepsia (CAPUCHO et.al, 2012).

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