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Relatório de Estágio Curricular Supervisionado VI

Por:   •  30/11/2022  •  Trabalho acadêmico  •  2.111 Palavras (9 Páginas)  •  820 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

Curso de Fisioterapia

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado VI

Professor: Nildo Campos Rangel Neto

Kathryn Vanessa Tavares da Silva

Matrícula: 202107381396

Campus Estação - Goiás

2022.2

KATHRYN VANESSA TAVARES DA SILVA

Relatório de Estágio Curricular Supervisionado VI

Relatório apresentado como conclusão do Estágio Supervisionado do Curso de Fisioterapia da Universidade Estácio de Sá.

Professor Supervisor:

Larissa Alves Coelho

Período: agosto a setembro de 2022.

Campus Estação - Goiás

2022.2

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

3. CONCLUSÕES

REFERÊNCIAS

ANEXOS

ANEXO 1 – TERMO DE CIÊNCIA DE ESTÁGIO

ANEXO 2 – TERMO DE COMPROMISSO DE ESTÁGIO

ANEXO 3 – FICHA DE ACOMPANHAMENTO DE ESTÁGIO PRÁTICO

ANEXO 4 – AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO PRÁTICO

ANEXO 5 – DECLARAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

ANEXO 6 – PARECER FINAL DO PROFESSOR

        

1. INTRODUÇÃO

      Este relatório é referente ao Estágio Curricular Supervisionado em Unidade de terapia Intensiva (UTI), obrigatório, não remunerado, que teve início no período de 08/08/2022 à 15/09/2022, no horário de 7:00 horas às 13:00 horas, de segunda feira a quinta-feira, totalizando 24 horas semanais, 23 dias de estágio, no Hospital Renaissance, localizado na rua 9, 1551 - St. Marista, Goiânia - GO, supervisionado pela preceptora Larissa Alves Coelho, tendo como Docente da disciplina o professor Nildo Campos Rangel Neto, sendo suas aulas teóricas fundamentais para um bom desempenho na rotina em terapia intensiva.

      O referido hospital possui 50 leitos, sendo 12 de UTI, Centro cirúrgico, laboratórios, sala para realização de exames por imagem como tomografia computadorizada, e seu funcionamento é 24 horas. Todos os leitos são bem equipados com todos os materiais e máquinas necessárias para a melhor assistência aos pacientes e facilitação do trabalho dos profissionais.

      O presente relatório foi construído com base nos resultados obtidos através das observações e participações na rotina e procedimentos fisioterapêuticos no campo de estágio, visando verificar qual o papel do fisioterapeuta, e quais as atividades que o mesmo desenvolve no ambiente da Unidade de Terapia Intensiva.

2. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1 CONHECENDO A UTI, MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO A SAÚDE

 

Inicialmente, fomos conduzidos pela preceptora no ambiente hospitalar, nos mostrando toda a estrutura. O local conta com 12 leitos de UTI, equipados com ventilador mecânico, sistema de ar comprimido, fluxo de oxigênio (Estes, obtive ensinamento na prática de como montar e desmontar, ligar o aparelho e fazer os testes para verificar se estavam em bom funcionamento), vácuo para aspiração, monitor com sinais vitais do paciente, lixeiras para descarte de material comum e infectante, e também, pias equipadas com sabão, álcool e papel toalha para higienização das mãos em vários lugares da unidade.

Foi nos mostrado onde ficam os equipamentos e utensílios normalmente utilizados pelo fisioterapeuta na sua rotina dentro da unidade de terapia intensiva, como, estetoscópio para ausculta pulmonar (cada paciente tinha um em seu respectivo leito, higienizados frequentemente), respiradores manuais, uma estante com vários materiais para procedimentos dentro da fisioterapia: gaze, filtros para o ventilador mecânico, cateter, luvas (de procedimento e estéreis), toucas, máscaras e capotes (EPIS), dentre outros.

Fomos orientados sobre a importância e dever da utilização dos equipamentos de proteção individual (EPIS), que visam à interrupção da cadeia de transmissão dos microrganismos, como vírus, bactérias, fungos, protozoários e ectoparasitas. O sangue e as vias aéreas representam as principais formas de contágio, seja por meio de acidentes com perfuro cortantes e respingos de sangue em mucosas, seja pela inalação de aerossóis ou partículas maiores (1-2), que protegem não só a nós, profissionais da saúde, mas também os nossos pacientes.  Também foi abordado sobre a análise de prontuários, casos clínicos e evolução do tratamento dos pacientes internados na UTI.

2.2  AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA AOS PACIENTES NA UTI

 

O paciente em terapia intensiva deve ser avaliado para que o tratamento seja eficaz a sua recuperação. Nesta avaliação, analisamos o nível de consciência, utilizando a escala de coma de Glasgow, desenvolvida na década de 70 (3) e tem sido mundialmente utilizada em trauma, trauma crânio encefálico (TCE), em pacientes críticos com disfunção do sistema nervoso central, choque ou outros fatores que deprimem o nível de consciência, sendo reconhecida como um instrumento valioso na avaliação do estado neurológico desses pacientes (4) utilizamos também a Escala de Agitação e Sedação de Richmond (RASS) que classifica as intensidades de sedação em leve, moderada ou profunda (5). Ainda observamos os sinais vitais, padrão respiratório, parâmetros do ventilador (se o paciente estiver em ventilação mecânica) e ausculta pulmonar para diferenciar se há ou não ruídos adventícios.

Na inspeção, analisamos se há restrições articulares, contraturas musculares, disfunções cinético funcionais, sinais de empastamento em panturrilhas, edemas, se há algum membro amputado, presença de próteses (estas limitam alguns exercícios, como por exemplo, descarga de peso em pacientes com prótese no joelho). Ainda na avaliação, analisamos exames por imagem como raio-x, tomografia computadorizada e ressonância magnética.   Outro exame muito importante para avaliação do nosso paciente é a gasometria arterial, que avalia a evolução de doenças respiratórias e de outros quadros clínicos que acometem os pulmões, indicado para avaliação do distúrbio do equilíbrio ácido-base, da oxigenação pulmonar do sangue arterial e da ventilação alveolar, mensurando os valores do pH sanguíneo, da pressão parcial de gás carbônico (PaCO2) e oxigênio (PaO2), do íon bicarbonato (HCO3) e da saturação da oxi-hemoglobina, dentre outros(6) .

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