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Sistema Nervoso Periférico

Por:   •  12/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  393 Visualizações

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  1. Introdução

O sistema nervoso periférico (SNP) é a estrutura que faz a ligação do sistema nervoso central (SNC) com as partes distais do corpo humano.

O SNP é formado por nervos espinhais que se originam na medula, nervos cranianos que se originam no encéfalo e também pelos gânglios que se encontram fora do SNC, onde alguns corpos celulares nervosos estão localizados. As estruturas que são designadas a formarem outros nervos periféricos a partir dos nervos espinhais e cranianos são os denominados plexos os quais não fazem sinapse.

É ele quem transmite informações aferentes (leva informações ao SNC) e eferentes (trazem informações do SNC). Esse sistema é também responsável por transmitir as informações dos órgãos sensoriais, ao encéfalo.

O mesmo pode se dividir em duas categorias, Sistema Nervoso Autônomo – sistema independente – que por sua vez se subdivide em dois sistemas (Sistema Parassimpático e Sistema Simpático) e o Sistema Nervoso Somático – sistema dependente –.

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  1. Sistema Nervoso Periférico

O sistema nervoso periférico é todo o tecido nervoso localizado fora do sistema nervoso central.

O SNP pode ser dividido em nervos cranianos, os quais possuem doze pares, onde dois dos pares se originam do prosencéfalo e os outros dez se originam do mesencéfalo e rombencéfalo, eles foram nomeados e numerados de acordo com suas posições (anterior – posterior) e suas funções, sendo elas então: I nervo olfatório, II nervo óptico, III oculomotor, IV troclear, V trigêmeo, VI abducente, VII facial, VIII vestibulococlear, IX glossofaríngeo, X vago, XI acessório e XII hipoglosso.

Outra divisão desse sistema são os nervos espinhais, o qual é formado por trinta e um pares, assim composto pela união de uma raiz espinhal posterior e uma raiz espinhal anterior, eles são divididos em oito cervicais, doze torácicas, cinco lombares, cinco sacrais e uma coccígea. Os nervos podem ser classificados como mistos, pois são ligados pela raiz posterior o qual possui fibras sensitivas e a raiz anterior que possui fibras motoras.

Possuímos quatro plexos de nervos espinhais: cervical, braquial, lombar e sacral, eles são denominados de acordo com as estruturas que eles inervam ou o trajeto que percorrem.

O plexo cervical está localizado nos lados do pescoço ele é formado pelos quatro ramos anteriores dos nervos cervicais, inervando a pele, os músculos do pescoço e porções da cabeça e ombros. Plexo braquial está ao lado das ultimas quatro vertebras cervicais e a primeira torácica, também é formado pelos ramos anteriores mas de C5 a T1, inervando todo o membro superior de um lado e também alguns músculos do pescoço e do ombro.

Plexo lombar se encontra entre as vertebras lombares  e formado pelos ramos anteriores dos nervos espinhais L1 a L4, ele inerva o abdome inferior e porções anterior e medial  do membros inferiores. E o plexo sacral formado pelos nervos espinhais anteriores L4, L5 e S1 a S4, eles inervam a parte posterior do dorso, a pelve, o períneo a face posterior da coxa e perna, e região dorsal e plantar do pé.

  1. Estruturas e Funções SNA

A partir do SNP e SNC temos então o Sistema Nervoso Autônomo o qual é inteiramente responsável por tentar sustentar a homeostasia do corpo, como elevando e diminuindo determinadas atividades de determinados órgão quando se ocorre alterações fisiológicas, ele funciona independentemente e sem controle do individuo na maioria das vezes, porém esse sistema “autônomo” pode ser influenciado, a partir de atividades como meditação e o biofeedback. O SNA se inerva em diferentes estruturas do corpo humano como, o músculo liso, músculo cardíaco e glândulas exócrinas.

Ocorre dentro desse sistema autônomo uma divisão entre simpático e parassimpático.

A divisão simpática que se origina na região torácica e lombar da medula, se resume em “lutar ou fugir”, essa parte do nosso sistema nervoso é ativada quando entramos em um momento ou estado de perigo e pânico, o corpo é preparado para atividades físicas emergenciais, fazendo com que os nossos batimentos cardíacos aumentem, faz com que a glicose no sangue também aumente, dilata a nossa pupila entre outros.

Já a outra parte parassimpática se origina no tronco cerebral (região craniana) e na parte sacral da medula e se resume em “repouso e digestão”, ele faz com que ocorram as estimulações contrarias do simpático, sendo assim, então ele faz com que os batimentos cardíacos acelerados se normalizem, com que a nossa pupila contraia entre os demais estímulos ele sempre tende a regularizar as alterações fisiológicas do corpo.

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