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Trabalho em Slides

Por:   •  24/4/2019  •  Trabalho acadêmico  •  696 Palavras (3 Páginas)  •  216 Visualizações

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A palavra câncer vem do grego karkínos, que quer dizer caranguejo, e foi utilizada pela primeira vez por Hipócrates, o pai da medicina, que viveu entre 460 e 377 a.C. O câncer não é uma doença nova. O fato de ter sido detectado em múmias egípcias comprova que ele já comprometia o homem há mais de 3 mil anos antes de Cristo. Atualmente, câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que têm em comum o crescimento desordenado de células, que tendem a invadir tecidos e órgãos vizinhos. (Instituto Nacional de Câncer – INCA).

Segundo o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2017, o câncer é a segunda causa de óbitos no país, com tendência de crescimento nos próximos anos. Atualmente, o câncer é um dos problemas de saúde pública mais complexos que o sistema de saúde brasileiro enfrenta, dada sua magnitude epidemiológica, social e econômica. Ressalta-se que pelo menos um terço dos casos novos de câncer que ocorre anualmente no mundo poderia ser prevenido.

O câncer é uma doença em que as células com alterações genéticas crescem de forma anormal, invadindo outros tecidos e perdendo sua função original. As causas primárias ainda não estão muito bem esclarecidas, mas as neoplasias surgem devido às mutações genéticas espontâneas ou induzidas por agentes patogênicos como metais, radiações, radicais livres do oxigênio, inflamações crônicas e xenobióticos (tabaco, álcool, pesticidas) entre outros que promovem desordem no ciclo celular, ocorrendo excesso na taxa de proliferação e deficiência nas taxas de morte celular (FERNANDES e MAFRA, 2005).

Estudos desenvolvidos revelam tendências de incremento dessa doença com expectativas para 2020 de seis milhões de novos casos em países mais desenvolvidos e de 9,3 milhões em países menos desenvolvidos. O diagnóstico de câncer impõe grande impacto emocional ao paciente e seus familiares, principalmente quando evolui para um estágio avançado, sem nenhuma perspectiva de cura. É importante realçar que, quando o paciente atinge estágio de terminalidade, o cuidado deixa de ter como premissa a preservação da vida e tornam-se imperativas a maximização do conforto em sentido amplo e a preservação da dignidade desse ser. Os desconfortos físicos, psicossociais e espirituais vivenciados pelo paciente com câncer ocorrem paralelamente a outros enfrentamentos e a luta incessante no curso da doença diminui a qualidade de vida (QV), merecendo a atenção dos profissionais da área de saúde. (FREIRE et, al. 2013).

Um método rápido e confiável de avaliar a QV, em pacientes oncológicos, são através de questionários, com perguntas especificas que englobam vários aspectos. Dentre os questionários o EORTC (Europe Organization for Research and Treatment of Câncer). O questionário de QV EORTC QLQ – C30, foi desenvolvido para avaliar os pacientes com câncer de modo geral e já traduzido e validado em 49 línguas. É autoaplicável e composto por 30 itens de respostas objetivas, que versam os seguintes aspectos da última semana: funcionamento físico, emocional, cognitivo, social e funcionamento de atividades diárias de trabalho e de lazer. (NASCIMENTO et, al. 2006)

Outros itens abordados são fadiga, náuseas, vômitos, dor, dispneia, insônia, anorexia, constipação, diarreia e dificuldade financeira. As escalas que compõem o questionário foram construídas, conforme a indicação do EORTC QLC – 30. Todas as escalas foram construídas com escore de 1 a 100 e os valores maiores da escala referem-se a um maior nível de resposta, desta forma valores maiores nas escalas funcionais revelam melhor nível de saúde e do resultado funcional. (NASCIMENTO et, al. 2006)

Referencias

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