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A Aneurisma Cerebral

Por:   •  28/7/2019  •  Trabalho acadêmico  •  2.755 Palavras (12 Páginas)  •  248 Visualizações

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CÂNCER DE MAMA: O CARCINOMA DUCTAL IN SITU E O SEU TRATAMENTO POR RADIOTERAPIA

Resumo: Pretende-se abordar neste artigo aspectos teóricos que norteiam a Radioterapia para o tratamento do câncer, além de apresentar a forma como a mesma vem sendo trabalhada nos últimos anos. A Radioterapia é um forte aliado para o tratamento do câncer, pois tem a capacidade de matar as células tumorais, curando ou podendo proporcionar aos pacientes uma melhor qualidade de vida. O índice de casos de câncer de mama em mulheres é muito grande, mas atitudes como o autocuidado com as mamas, mamografia anual após os 40 anos, ou antes, em casos de pessoas com fatores de risco para obtenção da doença, pode impedir que um tumor, se existente, seja rastreado em fase inicial ajudando assim que o tratamento obtenha um melhor resultado. Neste contexto a população feminina precisa ser informada sobre a importância do autoexame e de exames clínicos preventivos, por meio de campanha de prevenção, pois tais tumores malignos mamários são uma das causas mais freqüente de óbitos por câncer no Brasil. Apesar de toda informação e tecnologia que se tem hoje, ainda é alarmante o número de mulheres que não tem acesso aos exames, ou que não tem disponível exames de qualidade. Nos casos em que o tumor é detectado, o tratamento por meio da radioterapia é uma das formas mais eficazes de se alcançar a cura, sobretudo em casos de cirurgias mais conservadoras. Neste tratamento, a morte celular é causada pela radiação ionizante, e ela tem a propriedade de tirar elétrons da última camada dos átomos do interior das células. Dessa maneira, a ionização é capaz de quebrar a cadeia de DNA e tirar a capacidade de reprodução celular.

Palavras-chave: Radioterapia, Câncer de mama, Tratamento.

Abstract: In this article we intend to approach theoretical aspects that guide the radiotherapy for the treatment of cancer, besides presenting the way it has been worked in the last years. Radiation therapy is a strong ally for the treatment of cancer because it has the ability to kill tumor cells, healing or giving patients a better quality of life. The rate of breast cancer cases in women is very high, but attitudes such as self-care of the breasts, annual mammography after the age of 40, or earlier, in cases of people with risk factors for getting the disease, can prevent one tumor, if any, is traced at an early stage thus helping the treatment to achieve a better result. In this context, the female population needs to be informed about the importance of self-examination and preventive clinical tests, through a prevention campaign, since such malignant mammary tumors are one of the most frequent causes of cancer deaths in Brazil. Despite all the information and technology that we have today, it is still alarming the number of women who do not have access to the exams, or who does not have available quality exams. In cases where the tumor is detected, treatment with radiotherapy is one of the most effective ways to achieve healing, especially in cases of more conservative surgeries. In this treatment, cell death is caused by ionizing radiation, and it has the property of taking electrons from the last layer of the atoms inside the cells. In this way, the ionization is able to break the DNA strand and take away the cellular reproduction capacity.

       Keywords: Radiation therapy, Breast cancer, Treatment.

INTRODUÇÃO

O câncer de mama é um dos mais comum entre o sexo feminino, corresponde a 28% dos casos novos por ano,existem vários tipos de câncer de mama, podendo evoluir de forma rápida ou não, mas a maioria dos casos tem um bom prognóstico, isso quando a doença tem um diagnóstico no inicio e assim o tratamento tem maior potencial de cura.

O tratamento varia de acordo com o estadiamento da doença, suas características biológicas e as condições do paciente (INCA, 2016).

A mamografia é um método de rastreamento mais conhecido, e seu uso tem permitido que a neoplasia seja rastreada e impeça a redução da mortalidade, assim como outros exames como a ressonância e a ultrassonografia que são feitos em geral em subgrupos de câncer de mama de alto risco. Em mulheres com menos de quarenta anos que em seu histórico possua risco de desenvolvimento do câncer é indicado um rastreamento mamográfico periodicamente, e se o risco for muito alto exames de complementação são recomendados.Mulheres com mais de quarenta anos com tendência ou não de apresentar a neoplasia na mama devem realizar o exame anual de rastreamento.

O tratamento do câncer divide-se em locorregional e sistêmico.

Descreveremos o tratamento locorregional com o uso da radioterapia, que tem como objetivo controlar a neoplasia mamária, e possível cura em estágios iniciais.

  1. Detecção do câncer de mama

A constatação do câncer de mama em sua fase inicial é de suma importância para êxito do tratamento e respectiva cura. O rastreamento da doença tem a finalidade de detectar pequenos tumores em mulheres sem sintoma com o primordial objetivo de reduzir o número de mortes pelo câncer de mama. Outra vantagem de se detectar esses pequenos cânceres é aumentar, cada dia mais, a quantidade de cirurgias conservadoras, bem como, diminuir a necessidade do tratamento por quimioterapia e aumentar a sobrevida geral e livre da doença. Considera-se o câncer de mama como sendo a segunda neoplasia maligna com maior incidência em mulheres no Brasil e no mundo, a primeira é o câncer de pele não melanoma (CHALA, 2015).

O único método de rastreamento do câncer de mama ao qual existem estudos clínicos randomizados e sob controle é a mamografia. Isso mostra que o uso da mamografia associa-se à redução da mortalidade pela doença. Outros exames capazes de detectar os cânceres, de menores tamanhos e anômalos na mama, e muitas vezes ocultos quando investigados por meio da mamografia são, a ressonância magnética e a ultrassonografia (CHALA, 2015).

Em que pese existirem situações em que o uso de ressonância e ultrassonografia tenha se mostrado útil, ainda há restrições no que tange à redução absoluta na mortalidade pelo câncer, portanto, segundo Chala (2015, p. 106): “Assim, a ultrassonografia e a ressonância magnética não são indicadas como método de rastreamento na população geral, sendo utilizadas nos subgrupos de mulheres classificadas como de alto risco para câncer de mama.”

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