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A CHIKUNGUNHA ASPECTOS EPIDEMOLÓGICOS

Por:   •  18/11/2020  •  Resenha  •  442 Palavras (2 Páginas)  •  174 Visualizações

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CHIKUNGUNHA

Aspectos epidemiológicos

O chikungunha tem origem africana, sendo um alfavírus com ciclos silvestres e cosmopolitas, tem como vetores mosquitos do gênero Aedes. Se introduziu no sudeste asiático e na Índia e tem como principal vetor o Aedes aegypti, em consonância, também é transmitido pelo Aedes albopictus. Posteriormente, em 2004, causou seu segundo surto documentado, no Quênia e se disseminou por regiões vizinhas, até que em 2013 foi documentado na América, e em 2014, no estado do Amapá. Com isto o Brasil e mais 35 países registraram casos da doença.

Entre 2014 e 2019 foram notificados 589.076 casos prováveis no Brasil, e 495 óbitos confirmados, sendo a maior incidência de casos registrados em 2016, com 114 casos/100 mil habitantes. No ano de 2017 o estado do Ceará registrou 61,4% dos casos e 80% do total de mortes no Brasil.

Fonte: Ministério da Saúde.

Abaixo, a tabela mostra o coeficiente de incidência e de mortalidade por chikungunya por unidade da Federação de residência, 2014 a 2019, retirada do Boletim Epidemiológico da Secretaria de Vigilância em Saúde. [pic 1]

Patógenia e Manifestações Clínicas

O patógenos da CHIK foi isolado pela primeira vez em 1952, na epidemia da Tanzânia, sendo um arbovírus detectado por meio de teste RT-PCR, utilizando soro e plasma dos pacientes. Em média, apenas 5% dos acometidos por CHIK não apresentam manifestações clínicas, que dá uma importância maior a doença.

No idioma africano Makonde, Chikungunya significa “andar curvado”, isso se deve à síndrome febril de início súbito causada pelo vírus, que gera sintomas articulares debilitantes aos pacientes. A CHIK é uma doença trifásica: aguda, subaguda e crônica, acometendo de forma mais agressiva crianças e idosos. Evolui as fases e tem início súbito, com sintomas como febre alta, exantema e artralgia (acometendo pequenas e grandes articulações. Há casos que evoluem com poliartralgia crônica, que pode durar de semanas a anos. Além das doenças já citadas, também pode se manisfesrtar com cefaleia, calafrios, mialgia, náuseas e êmese. Menos comuns os sintomas como alterações oculares, cardíacas e renais também são relatados, e em recém-nascidos, também pode acarretar encefalite no período intraparto.

HONÓRIO, N.A. et al. Chikungunya: uma arbovirose em estabelecimento e expansão no Brasil. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro. v. 31, n. 5, p. 906-908, 2015. Disponível em: https://www.scielosp.org/pdf/csp/2015.v31n5/906-908/pt. Acesso em: 13 novembro 2020

Maniero VC, Santos MO, Ribeiro RL, Oliveira PAC, Silva TB, Moleri AB, et al. Dengue, chikungunya e zika vírus no brasil: situação epidemiológica, aspectos clínicos e medidas preventivas. Almanaque multidisciplinar de pesquisa. Ano III, v. 1, 2016. Disponível em: http://publicacoes.unigranrio.edu.br/index.php/amp/article/view/3409/2114. Acesso em: 13 novembro 2020.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Boletim Epidemiológico. Brasília, 2019. Disponível em: https://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/setembro/25/boletim-especial-21ago19-web.pdf. Acesso em 13 novembro 2020.

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