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A Definir Hipotireoidismo Franco (Primário, Secundário E Terciário) E Hipotireoidismo Subclínica

Por:   •  6/10/2023  •  Resenha  •  1.027 Palavras (5 Páginas)  •  64 Visualizações

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DEFINIR HIPOTIREOIDISMO FRANCO

(PRIMÁRIO, SECUNDÁRIO E TERCIÁRIO) E

HIPOTIREOIDISMO SUBCLÍNICO

- O hipotireoidismo é uma síndrome clínica

resultante da deficiente produção ou ação dos

hormônios tireoidianos (HT), com consequente

alentecimento generalizado dos processos

metabólicos. Pode ser classificado como:

Primário: por mau funcionamento da própria

tireoide;

Secundário: por deficiência de hormônio

tireoestimulante (TSH), de causa hipofisária,

também denominado tireotrofina;

Terciário: por deficiência do hormônio liberador de

tireotrofina (TRH), de causa hipotalâmica.

CITAR EPIDEMIOLOGIA

O hipotireoidismo primário corresponde a 95% do

total de casos de hipotireoidismo e pode ter ou não

relação com a deficiência de iodo. A prevalência de

hipotireoidismo franco na população geral varia

entre 0,3% e 3,7% nos EUA e entre 0,2% e 5,3%

na Europa, dependendo da definição usada. Em

recente levantamento feito no Rio de Janeiro, a

prevalência de HTP (clínico e subclínico) variou de

9,4% em mulheres com 35 a 44 anos de idade a

19,1% naquelas com 75 anos de idade ou mais,

sendo uma média de 10,3%. Bem menos comum é o

hipotireoidismo central, cuja prevalência estimada

na população geral é de 1:20.000 a 80.000. O

hipotireoidismo congênito primário ocorre em 1 em

cada 4.000 a 5.000 recém-nascidos, enquanto o

hipotireoidismo congênito secundário é bem mais

raro, até 1:160.000 recém-nascidos.

PRINCIPAIS CAUSAS DO

HIPOTIREOIDISMO

- Hipotireoidismo primário

A frequência das diversas causas de HTP é variável

e depende de fatores dietéticos e geográficos

✔ Em adultos

Pela diminuição do tecido tireoidiano funcionante:

• Tireoidite de Hashimoto: doença autoimune,

caracterizada por títulos elevados de anticorpos

antitireoperoxidase (anti-TPO)

• Tireoidites subagudas (granulomatosa e

linfocítica) e pós-parto: nesse caso é transitório na

grande maioria das vezes

• Tireoidite de Riedel: resultado da substituição

do tecido tireoidiano por tecido fibroso

• Doença de Graves e tratamento do

hipertireoidismo: devido à agressão glandular pelo

processo imunológico

• Doenças infiltrativas (amiloidose,

hemocromatose, cistinose, esclerose sistêmica

progressiva, sarcoidose)

• Agenesia e ectopia tireoidianas

• Radioterapia externa de cabeça e pescoço e de

corpo inteiro

Por defeitos funcionais na síntese e na liberação

dos hormônios tireoidianos:

• Disormonogênese congênita

• Deficiência de iodo grave

• Fármacos (antitireoidianos de síntese, iodo,

lítio, amiodarona, contrastes radiológicos,

valproato de sódio, sunitinibe, fármacos bocígenos

sintéticos ou naturais etc.)

✔ Em crianças

• Hipotireoidismo adquirido (tireoidite de

Hashimoto, bócio atóxico e a baixa ingestão e iodo)

• Hipotireoidismo congênito (ingesta excessiva ou

deficiente de iodo ela mãe; ingestão de tionamidas

pela mãe; passagem placentária de anticorpos

bloqueadores do receptor TSH; disgenesias entre

outros com menor prevalência)

- Hipotireoidismo central

O hipotireoidismo central pode se originar de

qualquer processo neoplásico, inflamatório,

infiltrativo, isquêmico ou traumático que

comprometa a capacidade secretória da hipófise

anterior e/ou do hipotálamo

Perda de tecido funcionante

• Tumores (adenoma hipofisário,

craniofaringioma, meningioma, disgerminoma,

glioma, metástases etc.)

• Traumatismo (cirurgia, radioterapia,

traumatismo craniano)

• Comprometimento vascular (síndrome de

Sheehan, apoplexia hipofisária, secção da haste,

aneurisma da carótida interna, anemia falciforme,

AVC isquêmico)

• Infecções (abscesso,

...

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