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A EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE

Por:   •  17/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  5.075 Palavras (21 Páginas)  •  334 Visualizações

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EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA COMUNIDADE

RESUMO

Este trabalho tem como objetivo fazer uma analise bibliográfica sobre o tema Educação da Saúde na Comunidade, tendo como abordagem principal a inserção do medico, entendendo suas funções e obrigações perante a comunidade em que trabalha, relacionando também assim a saúde coletiva. No campo da saúde, é cada vez mais reconhecida a incapacidade do modelo de atenção vigente baseado hegemonicamente no conhecimento biológico, no parque tecnológico médico, no risco e atenção individual de explicar e responder aos processos de saúde e doença de uma população. Dentro deste contexto não podemos deixar de citar as outras funções da atenção básica que também busca envolver outras iniciativas, como: as Equipes de Consultórios de Rua, que atendem pessoas em situação de rua; o Programa Melhor em Casa, de atendimento domiciliar; o Programa Brasil Sorridente, de saúde bucal; o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), que busca alternativas para melhorar as condições de saúde de suas comunidades etc.

Palavra Chaves; Educação, Saúde, Comunidade.

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5

2. UM BREVE HISTÓRICO SOBRE A EDUÇAÇÃO E SAÚDE NA COMUNIDADE 9

3. SAUDE COLETIVA E A EDUCAÇÃO NA COMUNIDADE 14

4. INSERÇÃO DO MÉDICO NA EDUCAÇÃO E SAUDE DA COMUNIDADE 17

5. CONCLUSÃO 19

REFÊRENCIA 20

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1. INTRODUÇÃO

A atenção básica ou atenção primária em saúde é conhecida como a "porta de entrada" dos usuários nos sistemas de saúde. Ou seja, é o atendimento inicial. Seu objetivo é orientar sobre a prevenção de doenças, solucionar os possíveis casos de agravos e direcionar os mais graves para níveis de atendimento superiores em complexidade. A atenção básica funciona, portanto, como um filtro capaz de organizar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos. No Brasil, há diversos programas governamentais relacionados à atenção básica, sendo um deles a Estratégia de Saúde da Família (ESF), que leva serviços multidisciplinares às comunidades por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBSs), por exemplo. Consultas, orientações, exames, vacinas, radiografias e outros procedimentos são disponibilizados aos usuários nas UBSs. A atenção básica também envolve outras iniciativas, como: as Equipes de Consultórios de Rua, que atendem pessoas em situação de rua; o Programa Melhor em Casa, de atendimento domiciliar; o Programa Brasil Sorridente, de saúde bucal; o Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS), que busca alternativas para melhorar as condições de saúde de suas comunidades etc. A expressão saúde coletiva é uma invenção tipicamente brasileira que surgiu em fins da década de 1970, na perspectiva de constituir uma nova articulação entre as diferentes instituições do campo da saúde. Compreende um conjunto complexo de saberes e práticas relacionados ao campo da saúde, envolvendo desde organizações que prestam assistência à saúde da população até instituições de ensino e pesquisa e organizações da sociedade civil. Compreende práticas técnicas, científicas, culturais, ideológicas, políticas e econômicas (Carvalho, 2002).

Uma UBS tem suas Equipes de Saúde da Família, que trabalha em uma localidade específica, contando com uma população que permanece mais ou menos a mesma, o que permite que os profissionais conheçam bem seus pacientes e sua área de atuação.

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Uma unidade de Saúde da Família pode atuar com uma ou mais equipes de profissionais, dependendo do número de famílias a ela vinculadas. A recomendação do Ministério da Saúde é que uma equipe seja responsável por uma área onde residam de 600 a 1.000 famílias, com o limite máximo de 2.000 a 3500 habitantes. Mas esse critério pode ser flexibilizado em razão da diversidade das regiões, levando em conta fatores como densidade populacional e acesso aos serviços, além de outros fatores que variam de lugar a lugar. Os cenários de atuação dos profissionais da saúde são os mais diversos e com o rápido e constante desenvolvimento de novas tecnologias. Além de exigências diárias envolvendo inteligência emocional e relações interpessoais se faz necessário que haja algo para além da graduação, que possa tornar os profissionais sempre aptos a atuarem de maneira a garantir a integralidade do cuidado, a segurança deles próprios como trabalhadores e dos usuários e a resolubilidade do sistema. Nesse processo de múltiplas determinações e relações torna-se fundamental o papel das instituições de serviço para o desenvolvimento das capacidades dos profissionais, de maneira a contribuir para essa formação. Nesse contexto o traço original da educação

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