A História Eugenia

[pic 1][pic 2]

HOMO SAPIENS 1990

O filme Homo Sapiens 1990 dirigido por de Peter Cohen, desconstrói a eugenia (inspirada nos conceitos de ciência de Francis Galton, abordada também no livro Ciência, Éica e Saúde – Volume 2.), e impressiona ao reproduzir “A Cegonha Negra”, filme educativo que traz a seguinte mensagem: há ocasiões em que salvar uma vida é um crime maior do que tirá-la”.  

          Alguns trechos são marcantes quando são consideradas as hipóteses de eliminação de recém-nascidos devido a deficiência física e mental, banalizando a decisão sobre a vida e a morte.

Peter Cohen esclarece que a eugenia não é necessariamente negativa se pensarmos em melhoramento da raça humana. No entanto, a busca incessante pelo melhoramento humano em prol da perfeição conduz a sociedade à higienização racial, criada por Ploetz, colocada de forma detestável no filme.
          O conceito de eugenia se espalhou pelo mundo e não demorou a chamar atenção do partido Nacional Socialista em vigor na Alemanha que de forma horrível atormentou a geração que viveu durante o período da Segunda Guerra Mundial com suas práticas de construção de um povo “puro”, aniquilando inúmeras pessoas consideradas “inferiores” àqueles arianos.

Novamente outra cena espanta: crianças numa competição racial, desfilando seminuas, tais atos ferem a dignidade humana e a premissa de sernos livres para nos relacionar com qualquer pessoa independentemente de possíveis defeitos genéticos.
              O ser humano não é escravo do seu genótipo, como abordado no texto. Todavia, a seleção de características físicas, desde traços estéticos a evitar possíveis doenças tem se tornado cada vez mais comum e aprimorada cientificamente.
            Seguindo o mesmo caminho, porém mais discreto está a epigenética, que também seleciona características, ativando genes no DNA, de acordo com hábitos e a interações com o meio ao longo da vida..

Em suma, a eugenia enquanto prática de higienização racial, exterminando grupos de indivíduos considerados inferiores é explicitamente uma violação da integridade humana. Deteriorando a pluralidade e a liberdade de ser.
          Não pertence ao ser humano o direito de escolher quem é ou não digno de viver, de acordo características consideradas vantajosas. A sociedade é múltipla.