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Anestésico Pode Ajudar no Combate à Depressão

Por:   •  18/3/2019  •  Resenha  •  512 Palavras (3 Páginas)  •  173 Visualizações

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Cientistas descobrem antigo anestésico que pode ajudar no combate à depressão

A depressão é uma doença altamente acompanhada e investigada pela medicina, sendo o maior diagnóstico entre os distúrbios psicológicos existentes e a primeira doença incapacitante nos países desenvolvidos, tornando-se o maior motivo de afastamento no trabalho.

O número de pessoas atingidas pelo mundo chega a cerca de 300 milhões, em que o tratamento mais habitual consiste em uso de fármacos junto de psicoterapia. Portanto, a busca de novas formas de tratamento e até a sua cura, é pesquisada regularmente.  

Um anestésico desenvolvido na década de 60, hoje é a nova aposta de recurso terapêutico para transtornos psiquiátricos, especialmente a depressão que já apresenta pesquisas laboratoriais comprovadas de melhoria com o uso da droga.

O cloridrato de cetamina, ou apenas Cetamina, é uma substânciaque na qual foi aperfeiçoada para o atendimento dos soldados americanos durante a Guerra do Vietnã. Atualmente, pode ser administrada na forma oral, subcutânea, nasal e intravenosa, com efeito hipnótico e características analgésicas. Mas, ainda não apresenta liberação de agências regulatórias, incluindo a brasileira, por apresentar poucas informações sobre a sua eficácia, segurança e efeitos de uso prolongado.

Um dos maiores motivos a serem observados cautelosamente é a dependência deste medicamento, pois em casos de depressão resistente os antidepressivos mais convencionais não são suficientes para a melhoria dos sintomas e do tratamento contínuo. Podendo levar o paciente ao vício, já que a depressão resistente pode induzir ao suicídio e o medicamento podendo ser a forma mais acessível de livramento deste transtorno.

O efeito da Cetamina apresenta eficiência rápida (em torno de 1 a 2 horas) na melhoria dos sintomas da depressão, como o controle de pensamentos suicidas. O que justifica esse rápido efeito é a maneira intensa que a substância ativa o cérebro. Em comparação, os medicamentos mais comuns demoram cerca de 2 a 3 semanas para apresentar alguma recuperação, já que a maioria dos antidepressivos funciona sob a transmissão da serotonina no cérebro, e a Cetamina produz materiais necessários para fazer reparos nos danos que a depressão causa nas regiões cerebrais responsáveis pela memória, pensamento e aprendizagem.

Em relação aos estudos em instituições brasileiras, pacientes com depressão resistente foram submetidos ao tratamento de Cetamina em forma de injeção subcutânea e 80% deles apresentaram melhora nos indícios da enfermidade, apontando apenas efeitos colaterais passageiros. Os principais impactos apontados em dose baixa são: agitação, pertubações visuais, comprometimento da função motora, aumento dos batimentos cardíacos e da pressão sanguínea; sendo contraindicado em pacientes com hipertensão e doenças cardiovasculares. Em doses altas apresentam naúseas, visões, apagões, entre outros.

Dessa maneira, a Cetamina aponta um possível caminho alternativo para proporcionar melhoria da qualidade de vida de pessoas com casos específicos de depressão, podendo reduzir o número de suicídios. E enquanto não há liberação de órgãos fiscais, estudos ainda são feitos para poder descartar qualquer malefício que possa impossibilitar o seu uso e a dependência.  Valendo ressaltar que é fundamental o acompanhamento de um médico habilitado e que tenha conhecimento sobre a substância, sabendo seus efeitos e monitorando os pacientes, orientando sempre que necessário.

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