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Biofísica do Sistema Nervoso

Por:   •  26/4/2017  •  Dissertação  •  1.260 Palavras (6 Páginas)  •  1.624 Visualizações

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FACULDADE REDENTOR

CURSO DE GRADUAÇÃO EM MEDICINA

BIOFÍSICA

Elias Albernaz Henriques

Período: 1°

Turma: A

APS 1

ITAPERUNA, RJ

INTRODUÇÃO: O Sistema Nervoso é responsável pela maioria das funções de controle em um organismo, coordenando e regulando as atividades corporais. Ele se divide em Sistema Nervoso Central e Sistema Nervoso Periférico.                                                                                                             O sistema Nervoso Central se divide em medula espinhal e encéfalo. Já o Sistema Nervoso Periférico, se divide em voluntário e autônomo.                      É importante dizer que há dois tipos de células que constituem primariamente o sistema nervoso, que são: as células de glia e os neurônios.                             O neurônio é a unidade funcional do sistema nervoso e a comunicação entre eles ocorre através das sinapses (químicas ou elétricas), por impulsos nervosos. Há então, a participação dos neurotransmissores e receptores promovendo essa comunicação e troca de informações.

  • NEUROTRANSMISSORES

Os neurotransmissores são substâncias químicas responsáveis pela comunicação de uma célula com outra no Sistema Nervoso, ocorrendo então a transmissão do impulso nervoso. São liberados na fenda sináptica por um processo denominado exocitose. Essas moléculas podem ter caráter inibitório ou excitatório, diferenciando assim sua atuação na células-alvo.

A síntese de neurotransmissores pode acontecer no corpo celular do neurônio ou no terminal axonal. Contudo, os terminais axonais não possuem as organelas necessárias para a síntese de proteínas. Com isso, os neurotransmissores polipeptídicos e as enzimas proteicas necessárias para o metabolismo no terminal axonal devem ser produzidos no corpo celular.


  • RECEPTORES

Todos os neurotransmissores irão se ligar a um ou mais tipos de receptores, excetuando o óxido nítrico.

Os receptores são responsáveis por captarem estímulos e informações, que de modo geral, são transmitidos por impulsos nervosos.

Cada tipo de receptor pode ter vários subtipos, permitindo que um neurotransmissor tenha efeitos diferentes em tecidos diferentes.

Vale dizer que os receptores de neurotransmissores são agrupados em dois grupos diferentes: os receptores ionotrópicos e os receptores metabotrópicos.

  1. Receptores Ionotrópicos

Os receptores ionotrópicos são caracterizados por serem receptores pós-sinápticos de resposta rápida e de curta duração. Podem ser catiônicos ou aniônicos.

Esse tipo de receptor necessita de íons para trabalhar e, estão relacionados com mudanças nos canais que permitem a passagem desses íons.

O neurotransmissor irá se ligar a proteínas receptoras localizadas nos canais, gerando alterações na configuração dessas e consequentemente um fechamento ou abertura do canal. A mudança resultante no potencial de membrana é denominada potencial sináptico rápido. Caso esse potencial seja despolarizante, ele é chamado de excitatório (pois tem maior probabilidade de liberar um potencial de ação), tendo um receptor ionotrópico catiônico (Na+) que permite a passagem de íons positivos. Mas, caso esse potencial seja hiperpolarizante, ele é chamado de inibitório (há o impedimento que a célula atinja o limiar de ação e gere consequentemente, o potencial de ação), tendo um receptor ionotrópico aniônico (Cl-) e/ou catiônico que permite a passagem de íons negativos.

  1. Receptores Metabotrópicos

Os receptores metabotrópicos são caracterizados por serem receptores pós-sinapticos de resposta lenta e por serem associados a segundos mensageiros para ativação de canais iônicos.

O neurotransmissor irá se ligar a receptores acoplados e essa ligação irá ativar a resposta de uma proteína de membrana chamada de proteína G. A proteína G é subdividida em alfa, beta e gama e quando ela é ativada, ocorre a liberação da subunidade alfa, que se liga a uma proteína efetora. Essa proteína vai liberar o segundo mensageiro, que pode ser o GTP ou ATP, sendo transformados, respectivamente, em GMPc e AMPc. Vale dizer que a parte alfa da proteína G possui as seguintes funções: ativar a transcrição genica, ativar uma ou mais enzimas intracelulares e também promove a abertura de canais de potássio (K+).

Os potenciais de membrana resultantes desse processo são chamados de potenciais sinápticos lentos, pois o sistema de segundo mensageiro leva mais tempo para gerar uma resposta.

  • NEUROTRANSMISSOR QUE ATUA EM UM RECEPTOR DO TIPO IONOTRÓPICO:
  • Acetilcolina

A acetilcolina é um neurotransmissor geralmente excitatório que é liberado por todos os axônio motores que emergem da medula espinhal. Atua tanto em receptores colinérgicos nicotínicos quanto em receptores colinérgicos muscarínicos e é responsável por enviar sinais para os músculos.

Quando a acetilcolina é liberada dos seus neurônios, ela pode ligar-se a um de dois tipos principais de receptores, o nicotínico e o muscarínico.

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