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Biossegurança Virus E Bactérias

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Por:   •  26/5/2014  •  2.895 Palavras (12 Páginas)  •  414 Visualizações

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Vírus

A palavra vírus é originária do latim e significa toxina ou veneno. É a menor partícula que existe, só é visto ao microscópio eletrônico. O vírus para viver e se multiplicar precisa estar dentro das células de um organismo. Dentro desta o vírus consegue assumir o comando, fazendo com que a célula trabalhe para ele. Fora da célula o vírus morre (o tempo ainda não é preciso). Os vírus podem parasitar plantas, animais, bactérias. Um vírus é constituído por apenas uma complexa molécula dentro de um revestimento protetor.

Classificação

A classificação dos vírus ocorre de acordo com o tipo de ácido nucleico que possuem as características do sistema que os envolvem e os tipos de células que infectam. De acordo com este sistema de classificação, existem aproximadamente, trinta grupos de vírus.

Ciclo Reprodutivo

São quatro as fases do ciclo de vida de um vírus:

1. Entrada do vírus na célula: ocorre a absorção e fixação do vírus na superfície celular e logo em seguida a penetração através da membrana celular.

2. Eclipse: um tempo depois da penetração, o vírus fica adormecido e não mostra sinais de sua presença ou atividade.

3. Multiplicação: ocorre a replicação do ácido nucleico e as sínteses das proteínas do capsídeo. Os ácidos nucleicos e as proteínas sintetizadas se desenvolvem com rapidez, produzindo novas partículas de vírus.

4. Liberação: as novas partículas de vírus saem para infectar novas células sadias.

O que são bactérias

Bactéria é um organismo unicelular, procarionte, pode ser encontrado de forma isolada ou em colônias. Pertence ao reino monera. Microrganismo constituído somente por uma célula, sem um verdadeiro núcleo celular. As bactérias são normalmente microscópicas ou sub-microscópicas (detectáveis apenas ao microscópio eletrônico), com dimensões máximas da ordem dos 0,5 a 5 micrômetros.

Características e informações sobre as bactérias

Elas se encontram por toda parte, e há milhares delas no ar, na água, no solo e, inclusive, em nossos corpos. Contudo, nem todas são maléficas, há aquelas que desempenham papéis extremamente úteis para muitas formas de vida, inclusive para os seres humanos. No caso de plantas, como as ervilhas, elas se beneficiam desta forma de vida, que habita em suas raízes dentro de pequenos caroços, em seu crescimento através da substância química que estas bactérias produzem.

No solo existem bactérias que podem ser benéficas de várias maneiras, uma delas é ajudar as folhas velhas das plantas a apodrecerem fornecendo alimento às novas plantas. Entretanto, há certas bactérias que são daninhas aos vegetais prejudicando-os a ponto de destruí-los.

Algumas bactérias não patogênicas são usadas na indústria alimentícia, na elaboração de certos alimentos, como iogurte, leite fermentado, fermentos, entre outros.

No caso dos seres humanos, elas podem ser combatidas através do uso de antibióticos, que, quando usados conforme orientação médica, tem efeito eficaz sobre os germes prejudiciais a saúde. Caso contrário, elas aumentarão rapidamente ampliando o número de colônias. Em muitos casos, elas podem ser transferidas de pessoas para pessoas.

Podemos citar como principais tipos de bactérias: Cocos (formato arredondado); Bacilos (alongadas em forma de bastonetes); Espirilos (formato espiralado) e Vibriões (possuem formato de vírgulas).

Embora tenham sido a primeira forma de vida a surgir na terra, até pouco mais 300 anos, ninguém sabia da existência deste tipo de vida, foi um holandês chamado Leeuwenhoek que as observou pela primeira vez. Em 1865, Louis Pasteur, através de seus estudos e observações, descobriu como elas se multiplicam e causam doenças. Contudo, os estudos desta forma de vida só foram mais precisos depois que Roberto Koch, em 1870, descobriu como colori-las e mantê-las vivas em uma espécie de geleia que ele mesmo criou. Desta forma, elas poderiam ser observadas por mais tempo e também de formas diferentes, fato que permitiria um conhecimento mais completo e aprofundado deste tipo de vida.

Principais doenças causadas por bactérias :

Tuberculose: causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis.

Hanseníase (lepra): transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium lepra).

Difteria: provocada pelo bacilo diftérico.

Coqueluche: causada pela bactéria Bordetella pertussis.

Pneumonia bacteriana: provocada pela bactéria Streptococcus pneumoniae.

Escarlatina: provocada pelo Streptococcus pyogenes.

Tétano: causado pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani).

Leptospirose: causada pela Leptospira interrogans.

Tracoma: provocada pela Chlamydia trachomatis.

Gonorréia ou blenorragia: causada por uma bactéria, o gonococo (Neisseria gonorrhoeae).

Sífilis: provocada pela bactéria Treponema pallidum.

Meningite meningocócica: causada por uma bactéria chamada de meningococo.

Cólera: doença causada pela bactéria Vibrio cholerae , o vibrião colérico.

Febre tifóide: causada pela Salmonella typhi.

Pergunta 1: Qual dos dois micro-organismo é sensível a antibiótico terapia os vírus ou as bactérias?

Resposta: As bactérias são sensíveis a alguns antibióticos.

Pergunta 2: Por que os médicos dão tanto diagnóstico de virose?

Resposta: Apesar de tecnicamente o termo virose significar doença causada por vírus, os médicos também chamam os quadros febris de início súbito e sem localização em que o paciente continua com estado geral bom de virose. É quase sinônimo de doença benigna.

POLIMIELITE

A poliomielite é uma doença causada por um enterovírus, denominado poliovírus (sorotipos 1, 2 e 3). É mais comum em crianças ("paralisia infantil"), mas também ocorre em adultos. A transmissão do poliovírus "selvagem" pode se dar de pessoa a pessoa através de contato fecal-oral, o que é crítico em situações onde as condições sanitárias e de higiene são inadequadas. Crianças de baixa idade, ainda sem hábitos de higiene desenvolvidos, estão particularmente sob-risco. O poliovírus também pode ser disseminado por contaminação fecal de água e alimentos.

Transmissão

O modo de aquisição do poliovírus é oral, através de transmissão fecal-oral ou, raramente, oral-oral. A multiplicação inicial do poliovírus ocorre nos locais por onde penetra no organismo (garganta e intestinos). Em seguida dissemina-se pela corrente sanguínea e, então, infecta o sistema nervoso, onde a sua multiplicação pode ocasionar a destruição de células (neurônios motores), o que resulta em paralisia flácida.

Uma pessoa que se infecta com o poliovírus pode ou não desenvolver a doença. Quando apresenta a doença, pode desenvolver paralisia flácida (permanente ou transitória), meningite ou, eventualmente, evoluir para o óbito. Desenvolvendo ou não sintomas o indivíduo infectado elimina o poliovírus nas fezes, o qual pode ser transmitido para outras pessoas por via oral. A transmissão do poliovírus ocorre mais frequentemente a partir do indivíduo assintomático. A eliminação é mais intensa 7 a 10 dias antes do início das manifestações iniciais, mas o poliovírus pode continuar a ser eliminado durante 3 a 6 semanas. A poliomielite não tem tratamento específico.

Riscos

A poliomielite ainda é considerada endêmica pela Organização Mundial da Saúde na Nigéria, Índia, Afeganistão e Paquistão. Existem perspectivas de erradicação, mas elevado número de pessoas que deslocam de e para áreas endêmicas fazem com que o risco de reintrodução da poliomielite seja preocupante e, enquanto existirem áreas endêmicas no mundo, permanente. Não sem razão, entre 2003 e 2005, a doença foi reintroduzida , através de casos importados, em 25 países de onde fora anteriormente eliminada.

No Continente Americano, o último caso de poliomielite paralítica causado pelo poliovírus selvagem ocorreu no Perú em agosto de 1991. Em 1994 a eliminação da poliomielite no Continente Americano, o primeiro a obtê-la, foi atestada por uma Comissão Internacional. No Brasil, o último caso de poliomielite com o vírus selvagem ocorreu em 1989, e o país recebeu o Certificado de Eliminação da Poliomielite em 12 de dezembro de 1994. No entanto, o risco de reintrodução do poliovírus selvagem em países de onde a doença já foi eliminada, torna mandatória a vigilância continuada dos casos de paralisia flácida e a manutenção dos programas de imunização para a poliomielite. A vacina contra a poliomielite faz parte do Calendário Básico de Vacinação, e é aplicada aos 2, 4, 6 e 15 meses de idade. Além disto, é realizada anualmente uma Campanha Nacional de Imunização, na qual são vacinadas crianças com idade de até cinco anos.

Manifestações

Uma pessoa que se infecta com o poliovírus pode ou não desenvolver a doença e mais 95% das infecções são assintomáticas. O período entre a infecção com o poliovírus e o início dos sintomas (incubação) varia de 3 a 35 dias. Quando ocorrem, as manifestações são semelhantes às de outras doenças, como infecções respiratórias (febre e dor de garganta, "gripe") ou gastrintestinais (náuseas, vômitos, dor abdominal, constipação - "prisão de ventre" - ou, raramente, diarréia). Na maioria das vezes as manifestações desaparecem em uma semana e não ocorre comprometimento do sistema nervoso central.

Em algumas pessoas, após as manifestações iniciais, pode surgir um quadro de meningite asséptica, geralmente, com recuperação completa em até dez dias sem que ocorra paralisia. Contudo, uma em cada 200 pessoas infectadas pode haver o desenvolvimento de poliomielite paralítica. A paralisia flácida geralmente começa entre 1 e 10 dias depois das manifestações iniciais e progride por 2 a 3 dias. A poliomielite não tem tratamento específico. Muitas pessoas que desenvolvem poliomielite paralítica se recuperam total ou parcialmente, mas 2 a 5% das crianças e 15 a 30% dos adultos podem evoluir para o óbito.

Medidas de proteção individual

A poliomielite pode ser evitada através de vacinação e medidas de prevenção contra doenças transmitidas por contaminação fecal de água e alimentos. Existem dois tipos de vacinas, a Sabin (oral, com vírus atenuado) e a Salk (injetável, com vírus inativado). A vacina oral contra a poliomielite não deve ser utilizada em pessoas com imunodeficiência (inclusive portadores de HIV) e nem em contactantes destes indivíduos, situações nas quais deve ser utilizada a vacina produzida com vírus inativado (injetável). Os indivíduos com imunodeficência, além do risco maior de poliomielite vacinal, podem eliminar o vírus pelas fezes por períodos prolongados (meses, anos), o que facilita a ocorrência de mutação ("reversão") e constitui um risco para pessoas não vacinadas.

Curiosidades

A poliomielite é conhecida desde a pré-história. Ela aparece em pinturas do antigo Egito onde constam figuras de pessoas com os membros flácidos e atrofiados comuns a doença.

O Imperador Romano Claudius foi paralisado na infância em uma das pernas.

O último caso de transmissão selvagem em Portugal foi em 1986 e no Brasil em 1989.

Síndrome pós pólio

A síndrome pós–pólio é uma desordem neurológica que acomete pessoas por volta dos 40 anos que, pelo menos 15 anos antes, foram infectadas pelo vírus da poliomielite e desenvolveram uma forma aguda ou inaparente da doença.

A principal característica da síndrome é a perda das funções musculares que tinham permanecido estabilizadas no intervalo entre a recuperação e o aparecimento dos novos sintomas.

O quadro não é provocado pela reativação do vírus da poliomielite, mas pelo desgaste proveniente da utilização excessiva dos neurônios motores próximos daqueles que foram destruídos pelo poliovírus. Isso acontece porque, para compensar essa falta, apesar de também terem sido afetados, os neurônios sobreviventes passaram a enviar ramificações para inervar os feixes musculares comprometidos pela doença.

A tendência é que os casos de síndrome pós-pólio diminuam consideravelmente nos países em que as campanhas de vacinação contra a poliomielite representaram uma estratégia importante para erradicar a doença.

Não existem estatísticas precisas sobre o número de portadores da síndrome pós-pólio no Brasil. Na verdade, só em 2010, a enfermidade foi incluída no Catálogo Internacional de Doenças (CID 2010), graças a um trabalho desenvolvido por pesquisadores brasileiros na Unifesp.

Sintomas

A síndrome pós-pólio pode manifestar-se tanto em pacientes que desenvolveram um episódio de paralisia flácida quanto naqueles em que a infecção não deixou esse tipo de sequela.

Os principais sintomas da SPP são:

* Fraqueza muscular progressiva nos membros atingidos ou não pela doença;

* Cansaço excessivo;

* Dores musculares e nas articulações;

* Cãibras;

* Dor de cabeça;

* Dificuldade de deglutição e para controlar os esfíncteres;

* Hipersensibilidade ao frio;

* Distúrbios do sono;

* Problemas respiratórios;

* Depressão;

* Ansiedade.

Diagnóstico

O diagnóstico leva em conta os sinais da síndrome instalados há mais de um ano em pessoas que tiveram poliomielite no passado.

A eletroneuromiografia pode ser um exame útil para avaliar alterações na inervação e ajudar a excluir a possibilidade de outras doenças degenerativas com sintomas semelhantes.

Tratamento

Não existe tratamento específico para a síndrome pós-pólio. A abordagem é sempre multidisciplinar e inclui exercícios aeróbicos leves, de alongamento, de resistência com pouca carga, hidroterapia, orientação nutricional, assim como o uso de órteses (bengalas, muletas, andadores, coletes, por exemplo), de próteses, de equipamentos de assistência e suporte, de medicamentos para controle da dor e da ansiedade.

A fisioterapia é um recurso essencial para ajudar a manter a função muscular.

Recomendações

Pacientes com síndrome pós-pólio devem ser orientados para:

* Reduzir ao máximo o gasto desnecessário de energia;

* Estabelecer uma rotina de vida que permita incluir períodos de repouso entre as atividades do dia a dia;

* Investir no condicionamento físico adequado visando ao fortalecimento da capacidade funcional;

* Evitar realizar movimentos repetitivos;

* Exercitar os músculos de forma criteriosa para que não atrofiem;

* Valer-se do uso de equipamentos ou próteses que ajude a retardar o processo de evolução da doença.

Coqueluche

Coqueluche, também conhecida por pertussis ou tosse comprida, é uma moléstia infectocontagiosa aguda do trato respiratório transmitida pela bactéria Bordetella pertussis. Os casos da doença têm aumentado em diversos países, nos últimos anos.

O contágio se dá pelo contato direto com a pessoa infectada ou por gotículas eliminadas pelo doente ao tossir, espirrar ou falar. A infecção pode ocorrer em qualquer época do ano e em qualquer fase da vida, mas acomete especialmente as crianças menores de dois anos.

Coqueluche é uma doença recorrente, de notificação compulsória ao Ministério da Saúde. Principalmente nas crianças e nos idosos, ela pode evoluir para quadros graves com complicações pulmonares, neurológicas, hemorrágicas e desidratação.

De acordo com dados fornecidos pela OMS, em 2010, houve aumento significativo dos casos de coqueluche em adolescentes e adultos no Brasil. Na América Latina, eles praticamente triplicaram em cinco anos.

Casos de coqueluche costumam ser mais raros na vida adulta. No entanto, tosse seca e contínua por mais de duas semanas em jovens e adultos pode ser sinal de que foram novamente infectados pela bactéria da tosse comprida, apesar de terem recebido a vacina na infância ou de terem ficado doentes.

Sintomas

O período de incubação varia entre 7 e 17 dias. Os sintomas duram cerca de 6 semanas e podem ser divididos em três estágios consecutivos;

a) estágio catarral (uma ou duas semanas): febre baixa, coriza, espirros, lacrimejamento, falta de apetite, mal-estar, tosse noturna, sintomas que, nessa fase, podem ser confundidos com os da gripe e resfriados comuns;

b) estágio paroxístico (duas semanas): acessos de tosse paroxística, ou espasmódica. De início repentino, esses episódios são breves, mas ocorrem um atrás do outro, sucessivamente, sem que o doente tenha condições de respirar entre eles e são seguidos por uma inspiração profunda que provoca um som agudo parecido com um guincho. Os períodos de falta de ar e o esforço para tossir deixam a face azulada (cianose) e podem provocar vômitos;

c) estágio de convalescença: em geral, a partir da quarta semana, os sintomas vão regredindo até desaparecerem completamente.

Diagnóstico

O diagnóstico é basicamente clínico. Em grande parte dos casos, exames laboratoriais podem ajudar a determinar a presença da bactéria Bordetella pertussis em amostras retiradas da nasofaringe.

Vacina

Apesar de a vacina contra coqueluche não oferecer proteção permanente, é indispensável vacinar as crianças.

A vacina tríplice clássica (DPT) contra difteria, coqueluche (pertussis) e tétano faz parte do Calendário Oficial de Vacinação do Ministério da Saúde e deve ser ministrada aos dois, quatro e seis meses de idade, com doses de reforço aos 15 meses e aos 5 anos. Embora a imunização dure cerca de dez anos, essa vacina não deve ser aplicada depois dos seis anos de idade.

Felizmente, adultos e crianças já vacinados dificilmente voltam a contrair a doença, a não ser que sejam expostos ao contato íntimo com um portador de coqueluche ou nos surtos da doença.

Nesses casos, a vacina contra difteria, coqueluche e tétano acelular (DPTa) oferece proteção por aproximadamente dez anos e pode ser utilizada como forma de prevenir essas doenças.

Tratamento

Paciente com coqueluche deve permanecer em isolamento respiratório enquanto durar o período de transmissão da doença. Na maioria dos casos, o tratamento pode ser ambulatorial e realizado em casa, mas com acompanhamento médico. A hospitalização só se torna necessária, quando ocorrem complicações e é preciso oferecer suporte de oxigênio e alimentação parenteral.

Indicar eritromicina na fase catarral pode ser útil para encurtar a duração da doença e acalmar as crises de tosse. Analgésicos e anti-inflamatórios ajudam a aliviar os sintomas no estágio catarral. Xaropes expectorantes e inibidores da tosse não trazem benefícios terapêuticos. Da mesma forma, as pesquisas deixam dúvidas sobre a eficácia da imunoglobulina antipertussis e da imunoglobulina humana no tratamento da coqueluche.

Se não for tratada, a coqueluche pode provocar complicações respiratórias graves como broncopneumonia, enfisema, dispneia, ruptura do diafragma, inflamação nos ouvidos, convulsões, coma e morte.

Recomendações

Uma vez diagnosticada a doença, alguns cuidados simples são importantes no atendimento ao doente:

* Mantenha o doente afastado de outras pessoas e em ambientes arejados, enquanto durar a fase de transmissão da doença;

* Ofereça-lhe líquidos com frequência para evitar a desidratação e refeições leves, em pequenas porções, mas várias vezes ao dia;

* Separe talheres, pratos e copos para uso exclusivo da pessoa com coqueluche;

* Não se iluda com as receitas caseiras para tratamento da tosse típica da coqueluche;

* Lave cuidadosamente as mãos antes e depois de entrar em contato com o paciente;

* Procure assistência médica se as crises de tosse se manifestar por mais de 15 dias. Elas podem ser sintoma de outras doenças e não da coqueluche.

Crendices

Os antigos acreditavam que fazendo chá de bosta de cachorro, aquela que exposta ao sol fica muito branca e chamavam de jasmim, curava as crises de tosse. Outras crendices contra a coqueluche era oferecer ao doente leite de égua preta e água de taquara.

Outro exemplo era a seguinte simpatia feita com crianças acometidas pela doença, é bom que uma vizinha, nascida em janeiro e gestante, venha socorrer o doente depois da meia noite. E toda vez que o doente perder o fôlego pela crise de tosse, ela deve dizer: “tosse violenta, tosse sem fim, vai-te e te arrebenta lá nos confins”.

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