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Conceitos Importantes Em Homeopatia

Artigo: Conceitos Importantes Em Homeopatia. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  29/12/2014  •  1.628 Palavras (7 Páginas)  •  3.480 Visualizações

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1. Definir os termos:

1) Nosódio: O nosódio é um medicamento homeopático preparado com amostras patológicas de animais ou vegetais, ou seja, o próprio agente patológico se torna um remédio potente no processo de cura. Nosso organismo, por meio das células dos sistemas linfático e sanguíneo, reconhece e procura eliminar qualquer corpo que lhe seja estranho. Portanto, quando recebe agentes causadores da doença em doses homeopáticas, trabalha com toda a sua força para eliminá-los. Logo, ao tomarmos um nosódio, ficamos imunizados contra o agente patogênico nele utilizado. Lembro mais uma vez que de nada valem os tratamentos se não mudarmos nosso estilo de vida e de alimentação, uma vez que a saúde plena reside no equilíbrio. Existe também o AUTO-ISOTERÁPICO –preparado a partir de excreções ou secreções obtidas do próprio paciente, como sangue, urina, escamas de pele, cálculo renal, fezes. O nome AUTONOSÓDIO é um termo antigo e em desuso para designar auto-isoterápico.

2) Bioterápicos: São preparações medicamentosas obtidas a partir de produtos biológicos, quimicamente indefinidos: secreções, excreções, tecidos, órgãos ou microrganismos. Estes produtos podem ser patológicos (nosódios) ou não (sarcódios), elaborados conforme a farmacotécnica homeopática. Anteriormente denominado nosódio, é medicamento oriundo de ser vivo, animal ou vegetal, tanto normal como patológico. A Farmacopéia Homeopática Brasileira o define como medicamento de origem microbiana, não quimicamente definido, de secreções ou excreções patológicas ou não, de tecidos animais ou vegetais, ou de alérgicos. Conhecemos os seguintes termos que envolvem ao conceito de Bioterápico: BIOTERÁPICO “CODEX” - Aquele que tem como base soros, vacinas, toxinas e anatoxinas preparados por laboratórios especializados (Instituto Merieux ou Pasteur). Exemplos: Anthracinum, Diphtericum, Staphylotoxinum. BIOTERÁPICO COMPLEXO - Definido apenas por seu método de preparação, ou seu modo de obtenção, isto é, a partir de substâncias químicas não definidas, de secreções ou excreções patológicas. Não corresponde a um produto puro. Ex. Psorinum, Medorrhinum, Pyrogenium, Morbillinum. BIOTERÁPICO SIMPLES - Originado a partir de uma cultura microbiana pura. Ex. E.coli (Colibacillinum), Staphylococcinum (Estafilococos), Streptococcinum (Streptococcus).

3) Isoterápicos: Preparações medicamentosas obtidas a partir de insumos relacionados com a patologia do paciente, elaboradas conforme a farmacotécnica homeopática, sendo classificadas como autoisoterápicos e heteroisoterápicos.

4) Organoterápico: Medicamento homeopático preparado por técnica homeopática, obtido a partir de órgãos (ou suas partes) para “balancear” sua falta ou seu excesso de ação. Exemplos: Thyroidinum (da tireóide), Ooforinum (do ovário), Folliculinum (do folículo ovariano), etc.

5) Simillimum: medicamento no qual os sintomas totais apresentados pelo doente encontram correspondência na respectiva patogenesia ou conjunto de efeitos desencadeados por uma substância remédio. Podemos ainda compreendê-lo como medicamento cujos sintomas patogenéticos ou de experimentação no homem sadio coincidem com a totalidade sintomática de determinado quadro mórbido; remédio adequado e perfeito ao doente; "remédio de fundo".

6) Agravamento: Exacerbação temporária dos sintomas que o doente já vem apresentando. Ocorre após a administração de medicamento homeopático, descrevendo uma curva de agravação e aliviando os sintomas. Significa, portanto, uma atuação no sentido de cura, em contraposição à supressão mórbida. O tempo de agravação é variável, dependendo do doente, da doença, do medicamento, da frequencia das tomadas, etc. Em geral, inicia-se nos primeiros dias após ingestão do medicamento, regredindo em poucos dias ou podendo prolongar-se por mais tempo.

7) Exoneração: é um movimento que, a grosso modo, significa que o paciente está no caminho da "Cura",ou seja, do equilíbrio de seu estado geral, físico e mental. Geralmente se dá após o paciente ingerir o medicamento homeopático, o que pode ocorrer em diferentes intervalos de tempo com variação muito pessoal, de acordo com cada um. Se o medicamento homeopático é realmente semelhante ao quadro mórbido do paciente, ele movimenta toda a sua "energia" para que o paciente possa "expulsar, ou expelir" aquela sensação de morbidade, através de órgãos não vitais, como PELE, GARGANTA, NARIZ, OUVIDOS, ETC. e SECREÇÕES (suor, lágrima, urina, fezes, fuxo mesntrual, catarro, coriza, pus)e até mesmo vômitos ou diarreias.

8) Potência: Chamamos de potência ao número de vezes que a substância foi dinamizada. Quanto mais dinamizada, maior a potência do medicamento. Do ponto de vista homeopático, dizemos que, quanto mais dinamizado (e portanto mais diluído), mais potente é o medicamento. Do ponto de vista clínico, também mais potente ele será. Quando se pergunta até que potência uma substância pode ser dinamizada através do método hahnemanniano, a resposta é “depende”: do tempo disponível, do número de funcionários, da proposta de trabalho da farmácia. Alguns farmacêuticos propõem-se a dinamizar até a 30CH, outros chegam à 200CH, outros sobem alguns medicamentos até a 1000CH ou mesmo seguem além. Para obter potências superiores, existem outras possibilidades. Há muitos anos, o russo Korsakov imaginou um método mais prático, menos trabalhoso para dinamizar. Propôs que se diluísse a substância, sucussionasse e depois disso, vertesse o conteúdo do frasco aberto, deixando que escorra todo o conteúdo. Desta maneira, resta no frasco 1% da dinamização anterior. Depois disso, novamente enchemos o frasco, sucussionamos e esvaziamos. Fazemos isto sucessivamente, até a potência K desejada. Existe ainda outro método mecânico para preparo de altas potências, que é o fluxo contínuo. Trata-se de um equipamento mecânico, composto de uma câmara de vidro, onde ocorre a dinamização. Aí é colocada a dinamização 30CH da substância a ser dinamizada. Nesta câmara há entrada de água (o diluente) de modo contínuo, e também um orifício para saída da água. Uma haste de vidro, com uma pá na extremidade, gira em torno de si mesma, produzindo a agitação. Ligamos a agitação (isto é, ligamos o motor) ao mesmo tempo que abrimos a entrada de água. Desta maneira, a diluição e a agitação iniciam-se ao mesmo tempo. Diferentemente do processo hahnemanniano, a diluição é contínua, e daí o próprio nome do processo: fluxo contínuo.

9) Diluição: Para que esse processo ocorra, partindo de uma substância com a qual preparemos

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