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DIURÉTICOS E BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO

Por:   •  12/3/2020  •  Trabalho acadêmico  •  1.564 Palavras (7 Páginas)  •  212 Visualizações

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DIURÉTICOS E BLOQUEADORES DOS CANAIS DE CÁLCIO[pic 1]

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  Epidemiologia é o estudo da distribuição das doenças nas populações e dos fatores que influenciam ou determinam esta distribuição. Também estuda os determinantes de estados relacionados à saúde ou eventos em populações específicas e a aplicação desse estudo para o controle dos problemas de saúde. Aborda os fenômenos da saúde/doença/cuidado por meio da quantificação, usando o cálculo matemático e as técnicas estatísticas de amostragem e análise.

  Ela se baseia nas ciências sociais (para compreensão da estrutura e dinâmica sociais), na matemática (para noções estatísticas de probabilidade, inferência e estimação) e nas ciências biológicas para o conhecimento do substrato orgânico humano).

  É um campo da saúde coletiva que trabalha com denominadores populacionais para determinar a magnitude, a ocorrência de problemas, mortalidade, incidência, fatores de risco e progressão, comportamento da doença, tempo e espaço etc para que possamos ver medidas de controle, erradicação, redução de danos etc.

  Premissas básicas da epidemiologia:

  • Doenças, agravos e a ausência de saúde não são distribuídas ao acaso na população.
  • Cada indivíduo possui características que predispõe ou protegem contra uma variedade de doenças.
  • Essas características são primariamente genéticas ou determinadas pela exposição à alguns fatores ambientais
  • Aspectos Principais da Epidemiologia

  Todo problema de saúde novo reque um estudo para que possamos determinar o perfil/sintomatologia/fatores de risco/diagnóstico/prognóstico da doença. E mesmo os “velhos” podem ter uma mudança de perfil (etiologia, prognóstico etc), requerindo estudos. (estudo epidemiológico dos determinantes de saúde)

  Planejamento e organização das ações da saúde, de acordo ou que é mais prevalente/necessitado naquela comunidade. Planejar a estratificação do sistema de saúde etc.

  Avaliar tecnologias e processos no campo da saúde (prática cotidiada -> eficácia, efetividade e eficiência). Ex.: saber a efetividade de determinados medicamentos sobre determinada patologia.

  • Objetivos e Aplicações

  Doenças com alta incidência e alta prevalência com a transcendência baixa têm pouco impacto. Mas outras que são menos frequentes podem ter um impacto maior, ou pela rápida disseminação ou pela letalidade alta ou por outro motivo.

  Visa identificar a etiologia da doença e os fatores de risco, assim como determinar a extensão da doença encontrada na comunidade (grau de importância -> magnitude e transcendência) com foco no planejamento de serviços e treinamento de agentes de saúde.

  Estudar a história e prognóstico da doença (qual a letalidade? Qual a temporalidade? -> classificação de Manchester AKA a da pulseirinha do hospital). Avaliar medidas preventivas e terapêuticas e modelos de assistência à saúde novos ou existentes (o rastreamento do Ca de próstata melhora a sobrevida?)[pic 4][pic 5]

  Proporcionar as bases para o desenvolvimento de políticas relacionadas a problemas sociais/ambientais/genéticos/outras naturezas na prevenção de doenças e agravos e à promoção da saúde.

  • Fundamentos da Epidemiologia

  Seu principal objetivo e aplicação é identificar os subgrupos da população que tem maior risco de adoecer e direcionar esforços preventivos (programas de rastreamento, identificação de fatores específicos que coloquem a população em um estado de alto risco etc).

  Algumas características são modificáveis, como obesidade, dieta, tabagismo, etc (fatores comportamentais), sendo possível a implantação de programas preventivos para reduzir ou modificar a exposição do doente. E outras características não são modificáveis como idade, sexo, raça etc, mas podem ser identificadas como grupos de risco.

  Então as possibilidades de prevenção surgem de abordagens populacionais inespecíficas e/ou direcionadas a grupos de alto risco. Tipos de prevenção:

  • Prevenção primária: prevenir o desenvolvimento da doença (a pessoa ainda não está doente)
  • Prevenção secundária: diagnóstico precoce. Identificar pessoas doentes que ainda não apresentaram sinais ou sintomas
  • Prevenção terciária: prevenir complicações da doença. Se possível, também visa a reabilitação da pessoa, evitando o óbito.
  • Aplicações e Fundamentos da Epidemiologia

  A prática da medicina de diagnóstico, prognóstico e seleção de terapia depende de dados populacionais.

  O diagnóstico é a correlação da auscultação, achados cirúrgicos/ou de necropsia e de cateterização e angiografia em um grupo de pacientes. Já o prognóstico se baseia em grandes grupos de pacientes com a mesma doença, que foram observados no mesmo estágio de evolução e que receberam o mesmo tratamento.

  A seleção de terapia é feita a partir de ensaios clínicos randomizados que estudam o efeito do tratamento em grandes grupos populacionais.

  • Medidas de Morbidade

  Casos novos de uma doença caracterizam a incidência e os casos existentes caracterizam a prevalência (dependente de imigrações, emigrações, óbitos e curas). A prevalência é pontual. O coeficiente de incidência calcula o risco de ter a doença.

  A taxa de mortalidade, por 100 mil habitantes, com a população como denominador e doenças crônicas no numerados, em ambos a mesma faixa etária. Na mortalidade proporcional, tudo é multiplicado por 100, tudo é óbito, tanto no numerador quanto denominador. Tipo, de cada 100 óbitos quantos foram daquela doença estudada.

  Taxas especiais:

  • Curva de Nelson de Morais: mede a qualidade de vida da região
  • Mortalidade proporcional: de todos os óbitos que ocorreram, quantos foram por aquela doença.
  • Taxa de mortalidade infantil: mortos/nascidos vivos – em menores de 1 ano. Acontece uma subnotificação dos casos.[pic 6][pic 7]
  • Taxa de mortalidade materna: também subnotificada.
  • Letalidade

  É o número de pessoas que morrem dividido pelo número de pessoas que têm a doença. Mede a severidade da doença e é importante para ver o prognóstico da doença, classificando também seu risco.

  A relação entre incidência e letalidade, por exemplo, é que há um atraso no diagnóstico de algumas doenças (por vários fatores), o que acaba influenciando. Quando a incidência está alta, a letalidade está baixa, porque quando mais casos maior a preocupação/atenção que aquela doença recebe, logo maior a taxa de notificação que ela tem. Doenças infectocontagiosas têm muito esse padrão: se não está em época de surto, elas acabam sendo subnotificadas.

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