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Discussão Dirigida - Origem Da Vida

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Por:   •  14/7/2014  •  575 Palavras (3 Páginas)  •  769 Visualizações

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Discussão dirigida – 2

Até meados do século XIX, a visão do mundo biológico era predominantemente, se não de forma absoluta, fixista, ou seja, todos o seres vivos foram concebidos em um único ato de criação e não variavam com o passar do tempo, mantinham suas características originais. Em meados do século XVIII essa visão já havia começado a ser questionada pela idéia do “transformismo” onde os seres vivos mudavam com o tempo, algo totalmente avesso ao senso comum da época. Essas idéias influenciaram todos os ramos da ciência desde a geologia à astronomia; o fixismo quando ocorria passou a ser considerado uma exceção.

O conde de Buffon propôs que o ambiente desenvolvia um papel crucial na diferenciação dos seres vivos. Integrantes da mesma espécie colocados em diferentes partes do globo por longos períodos de tempo adaptar-se-iam ao meio e mudariam suas características para isso. No entanto, todos manteriam uma essência interior, um molde, que os conectaria como sendo parentes. Sumariamente: através da abiogênese novos organismos, mesmo os complexos, seriam formados, esses, em contato com o ambiente, se diferenciavam, produzindo a diversidade biológica observada.

Já Lamarck possuía idéias divergentes. A geração espontânea produziria somente seres primitivos e simples. Esses mudariam no tempo, sempre aumentando em complexidade seguindo uma espécie de escada do desenvolvimento, remetente a scala naturae dos filósofos gregos, partindo do mais primitivo para o mais complexo; a “evolução” tinha uma direção determinada. Porém, dentro dessa lógica, como explicar a existência de seres primitivos? Segundo Lamarck, esse seriam mais recentes, pois ainda não sofreram o transformismo para aumentar em complexidade, logo, organismos complexos eram os mais antigos. Ao tentar arrumar os seres-vivos em uma escala de complexidade, Lamarck deparou-se com grandes semelhanças entre espécies diferentes, o que foi de grande uso para posteriores teorias de explicação para a diversidade biológica. Em sua teoria o ambiente tem papel secundário, é apenas um empecilho que quebra a perfeição da escala de complexidade da vida.

Darwin negava essa escala linear de complexidade. Sua teoria baseava-se na idéia de descendência com modificação a partir de um ancestral comum. Ao invés da fila de seres em direção a maior complexidade, Darwin representava organizava-os em uma arvore ramificada, com um ancestral comum a todos os integrantes. O ambiente volta a ter papel importante na especiação por assim dizer, agindo por meio da seleção natural.

2) As semelhanças entre diferentes espécies é muitas vezes muito grande, todos os seres vivos, por mais distintos e avessos que possam ser um do outra mantém alguma característica comum, corroborando com a hipótese de evolução gradual a partir de um ancestral comum. Temos como exemplos órgãos ou membros homólogos em diferentes espécies, mas que executam diferentes funções, evidenciando que um mesmo aparato herdado de um ancestral comum adaptou-se a diferentes meios através de mudanças no tempo. Outra relação intrínseca a toda a biota é o código genético e sua operação, relacionando numa única arvore da vida.

Órgãos vestigiais é outra evidência do processo evolutivo: órgãos funcionais em ancestrais passam a inexistir nas proles posteriores,porém,

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