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Ejaculação Precoce

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Por:   •  25/3/2014  •  2.225 Palavras (9 Páginas)  •  477 Visualizações

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2. Ejaculação Precoce

A ejaculação precoce ou ejaculatio praecox é uma disfunção sexual e é definida como a ejaculação que ocorre antes do desejado, de forma recorrente e com o mínimo de estímulo. Kaplan define-a como a incapacidade do homem em exercer o controle voluntário sobre o reflexo de ejacular.

Em situações normais o homem ejacula após 10-50 movimentos de penetração, enquanto homens com ejaculação precoce ejaculam após 7 ou menos penetrações, fazendo com que o homem não consiga satisfazer a parceira.

O diagnóstico clínico depende de uma investigação criteriosa na história e vida do paciente. O homem só pode ser diagnosticado com ejaculação precoce quando esse problema ocorre em mais 50% das vezes que ele pratica o ato sexual. Na maior parte das vezes os problemas com ejaculação precoce são de origem psicológica, mas há também alguns fatores biológicos que podem ocasionar a ejaculação precoce, podemos citar alguns exemplos de ejaculação precoce de origem orgânica aquelas resultantes de cirurgias pélvicas, prostatectomia ou mesmo hipogonadismo.

Causas Emocionais:

As principais causas da ejaculação precoce são de origem emocional, como o medo do mau desempenho ou de ser apanhado por alguém, isso aumenta a ansiedade levando a ejaculação precoce. Esse problema pode ser dividido em ejaculação precoce primária, mas comum nos adolescentes devido à falta de experiência, mas desaparece com o passar do tempo, e com o controle que ele vai adquirindo. E a ejaculação precoce secundária, surge depois com o homem já experiente e tendo uma vida sexual saudável, mas que por algum motivo se torna mais ansioso e acaba passando por esse problema.

Muitas vezes os homens demoram a procurar tratamento, e a insatisfação só faz aumentar a ansiedade. Eles tentam controlar a situação sozinhos, mas o foco no problema e tão grande que a ansiedade prejudica ainda mais e a ejaculação precoce acaba acontecendo. Muitas vezes o nível de tensão dos homens é tão grande que acabam tendo problemas de ereção.

TIPOS DE PSICOTERAPIA PROPOSTA PACIENTES

N° %

Psicoterapia Breve Individual

Terapia Sexual

Terapia Conjugal

Sem informação 25

20

04

16 38,46

30,77

6,15

24,62

TOTAIS 65 100,00

Um estudo foi feito com 65 pacientes que se queixavam de ejaculação precoce. Desse total, 52,30% eram casados, 23,08% solteiros com parceira fixa, 15,38% solteiros sem parceira fixa, e 9,24% separados, com outra relação. Desses participantes 58,46% tem a ejaculação precoce como principal queixa, 41,54% tem a ejaculação precoce como problema secundário, sendo a disfunção erétil o principal problema. E 15,38% dos participantes tem a ejaculação precoce com único problema. O tratamento indicado para esse grupo foi terapia, como vemos na tabela 1, para 24,62% dos pacientes não foi sugerido nenhum tipo de terapia, pois estes não concluíram a avaliação. Dos 49 participantes que restaram, apenas 12 concluíram o tratamento com psicoterapia; 20 iniciaram mas não concluíram e 17 nem iniciou o tratamento.

Como pudemos notar houve um grande número de desistências, desses que desistiram 26,66% alegaram motivos financeiros; 13,34% se recusaram ao tratamento psicológico e 60% obtiveram melhora parcial do problema. Dos 12 pacientes que fizeram o tratamento até o fim, 11 melhoraram e apenas 1 desse não obter melhoras.

Como vimos, o tratamento mais indicado para esse tipo de problema é a psicoterapia, mas hoje com o avanço das pesquisas já se sabe que o uso de antidepressivos que aumentam a transmissão monoaminérgica central que tem a capacidade de retardara ejaculação, tem sido constatado um papel fundamental para a noradrenalina e serotonina, centrais no controle da ejaculação. Um fato interessante e que apesar da ejaculação precoce ocorrer devido à ansiedade, os ansiolíticos não se mostraram eficazes no controle do problema.

Sabemos que o mecanismo de ejaculação é uma complexa interação entre o sistema nervoso e fatores psicológicos. E o aumento da ansiedade diminui a serotonina que é extremamente importante no controle do orgasmo. Portanto para que haja uma melhora significativa do problema, é fundamental que se busque ajuda de um psicólogo para que o homem aprenda a controlar suas emoções, descubra o que causa do problema. E se a terapia não for suficiente, os medicamentos com certeza ajudaram a resolver o problema.

3. Disfunção Erétil

Disfunção erétil ou impotência sexual é a incapacidade de iniciar e de manter uma ereção suficientemente rígida para a penetração vaginal em, pelo menos, 50% das tentativas durante a relação sexual.

A ereção do pênis requer funcionamento do sistema vascular, nervoso e hormonal. A mensagem do estímulo sexual disparada pelo cérebro é transmitida através da medula espinal, até as terminações nervosas que chegam aos corpos cavernosos que ao se encher de sangue provocam a ereção do pênis, quando recebem a mensagem, as células do endotélio das artérias penianas liberam neurotransmissores, que vão relaxar a musculatura lisa dos vasos sanguíneos que nutrem os corpos cavernosos, facilitando seu enchimento.

Dentre os sinais e sintomas da disfunção erétil, destacam-se: Redução do tamanho e da rigidez peniana, incapacidade de obter e manter a ereção, redução dos pelos corporais, atrofia ou ausência testicular, pênis deformado, doença vascular periférica, neuropatia (distúrbio das funções do sistema nervoso).

São causas da disfunção erétil: Doenças hormonais (queda de testosterona, problemas endócrinos) como diabetes que pode causar lesão dos nervos (neuropatia) e dos vasos sanguíneos (arteriosclerose) que levam o fluxo sanguíneo ao pênis.

Dois em cada três homens com diabetes podem sofrer de disfunção erétil. Problemas Vasculares: A arteriosclerose (endurecimento das artérias), derrame cerebral, fumo, hipertensão, problemas cardíacos e colesterol elevado são fatores que afetam a entrada e a saída do fluxo de sangue do pênis. Os problemas neurológicos incluindo lesão da medula espinhal, esclerose múltipla e degeneração dos nervos. Consumo excessivo de medicamentos. O alcoolismo pode causar desequilíbrios

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