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EletroCardioGrama

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Por:   •  17/3/2014  •  Seminário  •  500 Palavras (2 Páginas)  •  634 Visualizações

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Para se realizar o exame eletrocardiograma (ECG), o cardiopneumologista (CPL) (Também designado por técnico de cardiopneumologia) deve inicialmente explicar ao paciente cada etapa do processo. O ambiente da sala deve estar com temperatura agradável (nem muito quente nem muito frio). O paciente deve estar descansado há pelo menos 10 minutos, sem ter fumado tabaco há pelo menos 40 minutos e estar calmo. Deve ser investigado quanto ao uso de remédios que esteja usando, ou que costume usar esporadicamente.

Com o paciente em decúbito dorsal, palmas viradas para cima, o técnico determina a posição das derivações precordiais (V1 a V6) correctas; em seguida é colocado o gel de condução nos locais pré-determinados, como sendo a zona precordial, e membros, são conectados aos electrodos do electrocardiografo. Às vezes é necessário uma tricotomia (corte dos pelos) em parte do precórdio, principalmente em homens. É então registrado o electrocardiograma de repouso. Os sinais elétricos podem ser vistos com um osciloscópio, mas geralmente são registrados em papel quadriculado. Correntemente existem electrocardiógrafos digitais, com relatório automático. No entanto deve ter-se sempre em conta que esses resultados devem ser analisados pelo cardiologista, pois muitas vezes esses aparelhos têm erros no algoritmo de diagnóstico.

Critérios eletrocardiográficos de patologia cardíaca[editar código-fonte]

Sobrecarga ventricular esquerda (SVE)[editar código-fonte]

1.Presença de critérios de amplitude ou voltagem para SVE: Recomendados índices de Sokolow Lyon e de Cornell. 1.Índice de Sokolov-Lyon: onda S de V1 + onda R de V5 ou V6 >35mm;

2.Índice de Cornell: onda R de aVL + onda S de V3 maior do que 28 mm em homens e 20 mm em mulheres.

2.Aumento discreto na duração do complexo QRS às custas de maior tempo de aparecimento do ápice do R nas derivações que observam o Ventrículo esquerdo. Deflexão intrinsecóide ou tempo de ativação ventricular (TAV) 50ms.

3.Alterações de repolarização ventricular nas derivações que observam o Ventrículo esquerdo (D1, V5 e V6): 1.Onda T achatada (valor na fase precoce);

2.Padrão tipo strain: infradesnivelamento do segmento ST de convexidade superior e T negativa assimétrica.

4.Critério indireto de SVE: presença de onda P com componente negativo (final lento e profundo) na derivação V1 (critério de Morris): profundidade x duração mm x segundo 0,03 mm/s. (indica sobrecarga de ATRIO ESQUERDO.)

Sobrecarga ventricular direita (SVD)

1.Componente R do QRS de V1 e V2 de voltagem maior que o máximo para a idade (maior do que 7mm em V1 no adulto).

2.S profundas em V5 e V6, com complexos padrão RS ou rS.

3.Pequena onda q, seguida de R (qR) ou Rs (qRs) em V1 ou V1 e V2.

4.Aumento discreto duração do QRS em derivações direitas, por aumento da deflexão intrinsecóide (50ms).

5.Padrão trifásico (rsR’), com onda R' proeminente nas precordiais direitas.

6.Ausência do aumento progressivo da voltagem

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