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Estresse

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Por:   •  27/3/2015  •  1.599 Palavras (7 Páginas)  •  225 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas, a expressiva mudança em todos os níveis da sociedade passou a exigir do ser humano uma grande capacidade de adaptação física, mental e social. Muitas vezes, a grande exigência imposta às pessoas pelas mudanças da vida moderna e, consequentemente, a necessidade imperiosa de ajustar-se às tais mudanças, acabaram por expor as pessoas à uma frequente situação de conflito, ansiedade, angústia e desestabilização emocional. Neste trabalho abordaremos sobre o estresse, considerado nos dias atuais como o mal do século. Veremos a seguir que conhecer o Estresse, suas causas, sinais e sintomas, é de fundamental importância para aprendermos a lidar com ele.

DESENVOLVIMENTO

2.1 ESTRESSES

Ao se deparar com o Agente Estressor, que pode ser interno ou externo, o organismo desenvolve um processo fisiológico, que consiste no somatório de todas as reações sistêmicas, conhecido como Síndrome Geral de Adaptação. Assim, podemos entender que essa Síndrome Geral de Adaptação ou Estresse é a alteração global de nosso organismo para adaptar-se à uma situação nova ou às mudanças de um modo geral.

O Estresse é, portanto, um mecanismo normal necessário e benéfico ao organismo, pois faz com que o ser humano fique mais atento e sensível diante de situações de perigo ou de dificuldade. Mesmo situações consideradas positivas e benéficas, como é o caso por exemplo das promoções profissionais, casamentos desejados, nascimento de filhos, etc., podem produzir Estresse. Em termos científicos, o estresse é a resposta fisiológica e de comportamento de um indivíduo que se esforça para adaptar-se e ajustar-se a estímulos internos e externos. Como a energia necessária para esta adaptação é limitada, se houver persistência do estímulo estressor, mais cedo ou mais tarde o organismo entra em uma fase de esgotamento.

Sabendo que cada pessoa reage de forma diferente aos estímulos da vida, elas também terão limiares diferentes de esgotamento por estresse. Segundo a sensibilidade afetiva da pessoa, portanto, segundo a "visão" que cada um tem da realidade, da valorização do passado ou das perspectivas do futuro, as reações de estresse podem ser mais favorecidas ou menos. Uma representação pessimista da realidade pode favorecer estas reações, enquanto a representação positiva produze amenizar os efeitos estressores.

Conforme pesquisas existem 3 diferentes tipos de estresse e é importante para um indivíduo reconhecer a causa do seu stress, a fim de saber como lidar com ele e com isso reduzir seus níveis. São eles:

Estresse Agudo – Esta é a forma mais comum de stress que é o resultado das pressões esporádicas a que somos submetidos em nossa vida diária. É algo parecido com a dose de estresse que um atleta sente ao mostrar seu potencial numa competição. Nesse caso é um stress agudo e é benéfico porque o nível de adrenalina é utilizado num salto ou numa corrida, mas para quem não vai competir, esses picos de estresse acabam por se acumular causando sintomas que incluem dor nas costas ou no pescoço, tensões musculares, dores de cabeça, taquicardia, mãos suadas ou frias.

Estresse Agudo Episódico – Como mencionado acima, o stress agudo é bastante comum para a maioria das pessoas. No entanto, existem pessoas que se focam em alcançar organização mas quase sempre falham quando se trata de desempenho. Portanto, não é surpreendente que muitas vezes tornam-se irritáveis com eles mesmos e comprometendo um ambiente num todo, deixando-o muito estressante.

Outras formas de estresse agudo episódico são aquelas pessoas que vivem se preocupando com tudo. Tornaram-se tão pessimistas que vivem achando que algo errado vai acontecer. Assim, elas acabam sentindo-se tensas, ansiosas podendo apresentar problemas mais graves de saúde.

Estresse crônico – Este é o tipo de estresse que se acumula ao longo do tempo e podem produzir efeitos a longo prazo, seja emocional ou físico, como o aumento contínuo da frequência cardíaca e da produção de adrenalina que podem resultar em problemas graves de coração. A maioria das formas de estresse crônico são causadas por traumas vivenciados, não conseguindo “dar a volta” e seguir em frente e por isso continua perturbando seu cotidiano.

O grau de estresse e a extensão de tempo em que ele se verifica são características significativas quando se relaciona com uma compreensão de fadiga. Selye (1965) criou um termo: Resposta Geral de Adaptação ao Estresse (General Adaptation Response to Stress), para descrever a sequência com a qual o corpo reage à atividade de seu ambiente. Primeiro, há o alarme, depois, o estágio de resistência e a seguir o estágio de exaustão.

No primeiro estágio desta síndrome, de acordo com Lipp (1994), a pessoa experimenta uma série de sensações que às vezes não se identificam como estresse, como palidez (a circulação periférica é concentrada no interior do organismo), a taquicardia e a respiração acelerada (o corpo precisará de mais energia e, assim, de mais sangue circulando). Essas atividades estão diretamente ligadas a instinto de sobrevivencia.

O segundo estágio, chamado de fase de resistência, caracteriza-se pela tentativa de o organismo retornar a um estado de equilíbrio. Com a retomada do equilíbrio alguns sintomas iniciais vão desaparecendo, porém esta adaptação utiliza a energia de que o organismo necessita para outras funções vitais. Se neste momento é utilizada grande parte da energia adaptativa da pessoa o organismo entra na fase de exaustão (Lipp, 1994).

O terceiro estágio, dito da exaustão, seria definido pela incapacidade do organismo em retornar ao equilíbrio, correndo o risco de um dano fisiológico irreversível (Gatchel, 1989).

Selye (1965) compara o nosso corpo a uma maquinaria de ajustamentos e equilíbrio, ajustando-se com eficiência a qualquer coisa que nos aconteça na vida. Mas, às vezes, essa maquinaria não funciona perfeitamente, há casos em que suas respostas são fracas demais, fa1tando proteção; outras vezes são fortes demais, e assim lesamos o próprio corpo com uma excessiva reação ao estresse.

As frequências e percentuais relativas ao estresse na análise do questionário aplicado a 3 profissionais que atuam em salões de beleza, sendo uma manicure e duas cabeleireiras, o resultado obtido com o questionário para identificação de nível de estresse foi 33.33% com a possiblidade de

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