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Estudo sobre o sistema circulatório

Por:   •  24/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.717 Palavras (7 Páginas)  •  444 Visualizações

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1ª quais são as alterações hemodinâmicas encontradas neste caso?

A coarctação de aorta pode ser de três tipos: localizada; hipoplasia do arco aórtico ou interrupção do arco aórtico.

Coartação de aorta localizada:

Morfologicamente consiste em uma prega na parede aórtica póstero-lateral posta ao canal arterial. A apresentação neonatal é mais frequentemente associada a uma prega aórtico associada à hipoplasia ístmica e ao arco transverso, enquanto nos pacientes com apresentação mais tardia estas áreas são maiores.

A coarctação é de duas a cinco vezes mais frequente no sexo masculino. Além do alto grau de associação com valva aórtica bicúspide, outras anomalias comumente associadas são CIV e estenose ou regurgitação, exercendo impacto sobre a evolução.

Em neonatos, uma obstrução rápida e grave no lactente é causa proeminente de falência ventricular esquerda e de hipoperfusão sistêmica, assim, a insuficiência cardíaca é devido ao súbito aumento do estresse da parede ventricular esquerda depois do fechamento do canal arterial. O Shunt substancial da esquerda para a direita através do forame oval patente e a hipertensão venosa pulmonar secundária à insuficiência cardíaca causam hipertensão na artéria pulmonar; a circulação colateral é pouco desenvolvida devido à pouca ou nenhuma obstrução aórtica durante a vida fetal. Os pulsos periféricos de todo o corpo são diminuídos até que a função ventricular esquerda melhore com o tratamento clínico. Manifesta-se também uma diferença de pressão entreis braços e as pernas, permitindo a detecção de uma assimetria de pulsos. Os sopros ouvidos na infância são inespecificos e comumente derivados das lesões associadas

Em lactentes e crianças, a maioria se apresenta assintomática, sendo os sinais de redução dos pulsos femurais e/ou de hipertensão arterial detectados durante os exames médicos de rotina do paciente pediátrico. A insuficiência cardíaca é incomum porque o ventrículo esquerdo tem a possibilidade de se hipertrofiar, mantendo, desse modo o estresse normal da parede. Queixas de cefaleia, extremidades frias e claudicação ao exercício podem ser notadas na criança mais velha e no adolescente. Um sopro mesosistólico sobre a parede anterior do tórax, o dorso e as apófises espinhosas é mais frequente, tornando-se contínuo se o lúmen for suficiente,ente estreito para resultar em um jato de alta velocidade através de toda a lesão e durante todo o ciclo cardíaco. A presença adicional de sopros sistólicos e contínuos sobre a parede lateral do tórax pode refletir um aumento do fluxo através dos vasos colaterais dilatados e tortuosos, que comumente não são ouvidos se não na segunda infância.

Em adultos, embora grande parte do que já foi exposto seja também relevante nos adultos, existem algumas diferenças nos problemas que enfrentam. O termo coarctação complexa é usado para descrever a coarctação em presença de outras importantes anomalias intracardíacas (ex. CIV, obstrução da saída ventricular esquerda e estenose mitral) e a coarctação é em geral detectada na primeira infância. A coarctação simples refere-se aos casos em que não existem essas anomalias. É a forma mais comumente detectada em adultos . As anormalidades associadas incluem valva aórtica bicúspide na maioria dos casos, aneurismas intracranianos (mais comumente no círculo de Willis) em até 10% e aneurismas adquiridos da artéria intercostal. Uma definição de coarctação significativa requer um gradiente superior a 20mmHg através do sítio de coarctação na angiografia, com ou sem hipertensão arterial sistêmica proximal. Uma segunda definição de coarctação significativa requer a presença de hipertensão proximal associada a evidência ecocardiográfico ou angiográfico de coarctação aórtica. Se existir uma extensa circulação colateral, poderá haver mínimo ou nenhum gradiente de pressão e atresia aórtica adquirida.

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