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Fungos,virus E Bacterias

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Por:   •  9/10/2014  •  2.823 Palavras (12 Páginas)  •  461 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

As bactérias, fungos, vírus e protozoários, são agentes causadores de doenças tanto nos vegetais, quanto nos animais e seres vivos, sendo que eles podem ser visualizados a olho nu, como no caso se bolor no pão, ou apenas por microscópio, como no caso de vírus e bactérias.

Os fungos são agentes responsáveis em grande parte pela decomposição das substâncias orgânicas e como tal, nos afetam de modo direto, pela destruição dos alimentos, tecidos, couro e outros artigos de consumo manufaturados com materiais sujeitos a seus ataques. São microrganismos eucariontes que possuem núcleo delimitado por carioteca e classificados como leveduras (fungos unicelulares) e bolores (fungos pluricelulares).

Bactérias são organismos unicelulares tão simples que são desprovidos de núcleo e em geral têm um só cromossomo. Existem bactérias com forma esférica (coco), de bastonete reto (bacilo), de bastonete curvo (vibrião) ou em hélice (espirais - com célula rígida -e espiroquetas - com célula flexível). Podem também formar diversos tipos de colônias e causar doenças.

A palavra vírus é originária do latim e significa toxina ou veneno, sendo um organismo biológico com grande capacidade de multiplicação, utilizando para isso a estrutura de uma célula hospedeira. É um agente capaz de causar doenças em animais e vegetais.

Protozoários são seres unicelulares, alguns na maioria heterótrofos (não produz seu próprio alimento) e outros autótrofos (produz seu próprio alimento por meio da fotossíntese) com mobilidade especializada sendo este o principal critério utilizado para definir sua classificação na ciência.

2 FUNGOS

Muitas vezes os fungos foram comparados a vegetais, no entanto, são organismos que não possuem clorofila em suas células e, portanto não realizam fotossíntese. Todos os fungos são eucariotos e podem ser unicelulares (leveduras, quitrídias), ou multicelulares, normalmente possuem dois núcleos em suas células os quais podem ser visualizados pelo microscópio óptico empregando-se técnicas de coloração apropriadas.

As células fúngicas agrupam-se em filamentos, podendo ou não apresentar septos entre elas, porém, mesmo quando presentes as funções metabólicas ocorrem sem impedimentos entre as células. Esses filamentos celulares são denominados hifas - Hypha, Gr = teia e o agrupamento intenso de hifas constituem o micélio. É importante salientar que micélios fúngicos nunca constituem tecidos.

O crescimento das hifas é apical, porém, existem algumas regiões com extrema capacidade de crescimento, principalmente aquelas relacionadas às funções reprodutivas. Um diminuto fragmento de hifa pode originar um novo indivíduo. As hifas interagem entre si mesmo quando originadas de micélios ou esporos diferentes e com isso, aumentam a superfície e relações que estabelecem com o ambiente.

As células dos fungos não possuem plastídios e nem centríolo. As mitocôndrias são constituídas por cristas planas. Também estão presentes a estrutura de Golgi e os peroxissomos. Possuem parede celular constituída principalmente por quitina e β-glucanos. A membrana celular é constituída por ergosterol, um esterol característico de fungos, também presente em algumas microalgas. Flagelos podem estar presentes somente nas estruturas de reprodução em alguns grupos.

São organismos heterotróficos que obtêm nutrientes por absorção, ou seja, lançam enzimas aos substratos onde colonizam e absorvem os nutrientes através da parede e membrana celular. Nas células dos fungos existe um fluxo citoplasmático o qual permite a difusão de nutrientes solúveis favorecendo o metabolismo entre as células. Exibem reprodução sexuada e/ou assexuada de diversas formas, bem como o fenômeno de parassexualidade, que consiste na recombinação genética na mitose. As estruturas de reprodução são diferentes daquelas somáticas, exibindo uma variedade de formas, as quais são utilizadas na classificação dos fungos.

2.1 Reprodução Dos Fungos

Exibem reprodução sexuada e/ou assexuada de diversas formas, bem como o fenômeno de parasexualidade, que consiste na recombinação genética na mitose. As estruturas de reprodução são diferentes daquelas somáticas, exibindo uma variedade de formas, as quais são utilizadas na classificação dos fungos.

Os esporos sexuados se originam da fusão de estruturas diferenciadas com caráter de sexualidade. O núcleo haploide de uma célula doadora funde-se com o núcleo haploide de uma célula receptora, formando um zigoto. Posteriormente, por divisão meiótica, originam-se quatro ou oito núcleos haploides, alguns dos quais se recombinarão, geneticamente.

Os esporos sexuados internos são chamados ascósporos e se formam no interior de estruturas em forma de saco, denominadas ascos. Os ascos podem ser simples, como em leveduras dos gêneros Saccharomyces e Hansenula, ou se distribuir em lóculos ou cavidades do micélio, dentro de um estroma, o ascostroma ou ainda estes contidos em corpos de frutificação, os ascocarpos.

Três tipos de ascocarpos são bem conhecidos: cleistotécio, peritécio e apotécio.

O cleistotécio é uma estrutura globosa, fechada, de parede formada por hifas muito unidas, com um número indeterminado de ascos, contendo cada um oito ascósporos.

O peritécio é uma estrutura geralmente piriforme, dentro da qual os ascos nascem de uma camada hemenical e se dispõem em paliçada, exemplo, Leptosphaeria senegalensis, Neotestudina rosatii.

O apotécio é um ascocarpo aberto, em forma de cálice onde se localizam os ascos.

2.2 Doenças Causadas Por Fungos

As doenças micóticas em humanos se desenvolvem como processos patológicos em um ou mais sistemas de órgãos. Os sistemas afetados podem ser tão superficiais quanto à camada externa da pele, ou tão profundas quanto o coração, o sistema nervoso central, ou as vísceras abdominais. Embora um único fungo possa estar mais comumente associado com infecção envolvendo um único sistema orgânico, mais frequentemente, vários organismos diferente podem produzir uma síndrome patológica similar. Como a conduta diante de uma determinada infecção, pode ser diferente de acordo com o agente etiológico, para orientar o diagnostico subsequente e esforços terapêuticos são úteis estabelecer um diagnostica diferencial que inclua os mais prováveis patogênicos fúngicos.

Como o desenvolvimento de

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