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MENINGITES BACTERIANAS E A VACINAÇÃO NA INFÂNCIA COMO PREVENÇÃO

Por:   •  27/8/2018  •  Trabalho acadêmico  •  3.977 Palavras (16 Páginas)  •  243 Visualizações

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MENINGITES BACTERIANAS E A VACINAÇÃO NA INFÂNCIA COMO PREVENÇÃO

Bacterial Meningitis and vaccination in childhood as prevention

Adriana de Oliveira Cunha¹

Caroline Bicalho Ribeiro Guedes²

Caroline Ferreira Andrade³

Eduardo Henrique Soares de Almeida

Maria Isabella Silva Abreu⁵

Rodrigo Novi da Costa⁶

RESUMO: Estudo com objetivo de descrever a meningite bacteriana e suas vacinas como forma de prevenção. Refere-se a uma pesquisa bibliográfica, de caráter descritivo e qualitativo, fundamentado em livros, artigos e sites confiáveis para promover estratégias para prevenção da meningite bacteriana. As consequências dessa doença são muito graves, sendo necessário diagnóstico precoce e tratamento com antibióticos. Para menor incidência e mortalidade de meningite bacteriana, é preciso que as pessoas sejam vacinadas desde os primeiros anos de vida.

Palavras-chave: Meningite Bacteriana; Vacina; Infância.

ABSTRACT: Study to describe the bacterial meningitis and its vaccines as a form of prevention. Refers to a bibliographical research, descriptive and qualitative, reasoned in books, articles and reliable sites to promote strategies for the prevention of bacterial meningitis. The consequences of this disease are very serious, requiring early diagnosis and treatment with antibiotics. For lower incidence and mortality of bacterial meningitis, it is necessary that people be vaccinated from the first years of life.

Keywords:  Bacterial Meningitis; Vaccine; Childhood.

___________________

¹ Aluna de Graduação do 2º semestre do curso de Medicina das Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMOC. E-mail: adrianaoliveira1.8@yahoo.com;

² Aluna de Graduação do 2º semestre do curso de Medicina das Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMOC. E-mail: caroline_bicalho@yahoo.com;

³ Aluna de Graduação do 2º semestre do curso de Medicina das Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMOC. E-mail: carolinefandrade@yahoo.com;

 Aluno de Graduação do 2º semestre do curso de Medicina das Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMOC. E-mail: eduardohenrique.almeida@outlook.com;

⁵ Aluna de Graduação do 2º semestre do curso de Medicina das Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMOC. E-mail: misa-abreu@hotmail.com;

⁶ Aluno de Graduação do 2º semestre do curso de Medicina das Faculdades Integradas Pitágoras – FIPMOC. E-mail: rodrigonovi@hotmail.com.

INTRODUÇÃO

A meningite, de acordo com Veronesi (2005), é considerada uma doença do Sistema Nervoso Central e se caracteriza pela inflamação do espaço subaracnóideo e das membranas aracnoide e pia-máter que revestem o encéfalo e a medula espinhal. Esta patologia pode ser causada principalmente por dois agentes etiológicos, os vírus e as bactérias.

A partir de um estudo realizado no Estado do Rio de Janeiro, entre os anos de 2000 e 2006, notou-se uma maior prevalência de casos em crianças menores de 1 ano. Além disso, 58,2% dos casos notificados foram em pacientes do sexo masculino. A maioria dos casos registrados teve origem etiológica bacteriana, sendo a bactéria Neisseria meningitidis a mais recorrente (VASCONCELOS; THULER; GIRIANELLI, 2011).

Segundo Berezin et al. (2002), a meningite bacteriana pode ser considerada um extenso problema de saúde pública em razão das consequências neurais e sequelas geradas ainda nos primeiros anos de vida, e da capacidade de resistência que os agentes bacterianos desenvolveram contra os antibióticos efetores.

Conforme Brasil (2014), as vacinas presentes nas Unidades Básicas de Saúde são: meningocócica C conjugada, pentavalente, pneumocócica. As vacinas oferecidas apenas em clinicas privadas, além das vacinas oferecidas pelo sistema público de saúde, são: pneumocócica 10-valente, pneumocócica 23-valente e a vacina meningocócica B recombinante. Essas vacinas permitiram diminuir a incidência e a mortalidade das meningites bacterianas mais comuns no Brasil.

Com o propósito de promover estratégias para prevenção da meningite bacteriana, objetivou-se descrever a meningite bacteriana e suas vacinas como forma de prevenção.  

MÉTODOS

Refere-se a uma pesquisa bibliográfica, de cunho descritivo e qualitativo, fundamentado em peças científicas, livros e sites com base de elementos confiáveis. Utilizou-se também descritores (meningite, meningite bacteriana) com o propósito de detectar publicações envolvendo a meningite bacterina.

REFERENCIAL TEÓRICO

ETIOLOGIA DAS MENINGITES BACTERIANAS

As meningites bacterianas, para Viana et al. (2015), fundamentam-se como infecções que provocam inflamações das meninges, ou seja, dos tecidos que envolvem o encéfalo e a medula espinhal. Dentre os agentes bacterianos determinantes desta patologia, destacam-se a Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae e Streptococcus pneumoniae.

A meningite pneumocócica, na visão de Berezin et al. (2002), é provocada pelo Streptococcus pneumoniae, um diplococo gram-positivo, esse processo inflamatório atinge especialmente crianças menores de dois anos devido a baixa responsividade imunológica, acarretando em distúrbios no sistema nervoso central, como deficiência auditiva e paralisia motora, podendo torna-se uma anormalidade fatal.

Todavia, segundo Grando et al. (2014), devido aos avanços e a eficácia das vacinas contra a meningite pneumocócica desde 1983, houve uma diminuição significativa na incidência dessa patologia, evidenciando a importância da introdução das vacinas como forma de prevenção e promoção à saúde da população susceptível.  

Para Kmetzsch et al.  (2003), o Haemophilus influenzae, um cocobacilo gram-negativo, pode ser dividido em seis sorotipos (a, b, c, d, e, f) que possuem manifestações clínicas distintas, devido a presença ou ausência da cápsula de peptideoglicana, sendo os não capsulados causadores de infecções restritas a um determinado local, como é o caso da sinusite, e os capsulados, predominantemente do tipo b, responsáveis por distúrbios mais graves, como a meningite.

Essa infecção causada pelo agente etiológico Haemophilus influenzae tipo b (Hib), apesar de comprometer a atividade neural de crianças e adolescentes, também teve sua frequência reduzida após a introdução da vacina anti-Hib, que produz imunidade duradoura, ou seja, são contaminados com maior frequência apenas os indivíduos que ainda não receberam este tipo de imunidade ativa artificial (HARRISON, 2013).

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