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Metodologia - fisiologia

Por:   •  14/2/2019  •  Pesquisas Acadêmicas  •  753 Palavras (4 Páginas)  •  166 Visualizações

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METODOLOGIA

Utilizando o software “nerve simulator”, foram feitas diversas simulações de forma a entender as reações que um neurônio apresenta ao ser estimulado de diferentes maneiras. O experimento foi dividido em quatro etapas; na primeira etapa, foram realizados diversos estímulos elétricos modificando apenas a amplitude do estímulo, a fim de descobrir até que ponto a alteração da amplitude afetaria na curva do gráfico. A segunda etapa consistiu na variação dos níveis de Sódio (Na+) e Potássio (K+) sem estímulos elétricos, a fim de observar como a variação dessas concentrações afetariam as respostas fisiológicas naturais dos neurônios e a estabilização da curva do gráfico. Na terceira etapa, os valores utilizados para os testes na etapa dois foram reutilizados; porém, dessa vez, com a presença de estímulos elétricos, a fim de estabelecer quais efeitos os estímulos elétricos promovem no funcionamento dos neurônios. Por último, a quarta etapa se deu mediante a utilização de estímulos elétricos na presença alternada das seguintes drogas: Lidocaína; TTX e 3,4AP. Utilizando como referência os valores do primeiro teste, foi possível identificar o efeito que cada droga tinha no funcionamento dos impulsos elétricos dos neurônios.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

De início, usou-se o software para simular as variações de intensidade dos estímulos nervosos simples. Nessa fase do teste, foi verificado que apenas com o aumento de amplitude já é possível alterar a intensidade dos estímulos elétricos, mesmo sem mexer nas concentrações de Na e K.

Entretanto, esse aumento de amplitude só foi observado graficamente até cerca de 170 nA, quando a curva atinge seu valor máximo (Figuras 1 e 2). Após isso, mesmo aumentando a amplitude dos estímulos, a curva se manteve ligeiramente menor que a de 170 nA de forma constante (Figura 3).


[pic 1]    [pic 2]
Figura 1 – Estímulo de 30 nA                               Figura 2 – Estímulo de 120 nA

[pic 3]
Figura 3 – Curva constante com estímulos superiores a 170 nA

Em seguida, foram testadas novamente as variações de amplitude, mas desta vez alterando as concentrações de Na e de K. Primeiro, alterou-se o K sem gerar estímulos elétricos sobre o nervo. Dessa forma, pôde-se notar que sem tais estímulos, o nervo só é afetado a partir de 10 Nm de K. Quanto maior a concentração de K, maior a frequência e menor a amplitude do impulso nervoso, até atingir o ponto de equilíbrio, em torno de 200. Contanto, quanto maior a concentração de K testada, maior era o ponto de equilíbrio.

Depois, foi alterada a concentração de Na também sem gerar estímulos elétricos. Observou-se então que a concentração de Na modifica a amplitude da curva, a fazendo crescer proporcionalmente até certo ponto, mas a partir de 120 essa variação gráfica não é mais alterada.

Na terceira etapa da simulação, repetiu-se o teste com variação das concentrações de Na e K, mas adicionando estímulos elétricos. Dessa maneira, notou-se que quanto maior a concentração de K no nervo, menos o estímulo elétrico surtirá efeito, até que se atinja o ponto de equilíbrio, igualando o Na a 120. (Figuras 4 e 5)

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