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O FISIOTERAPEUTA NA ATUALIDADE

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Por:   •  5/12/2014  •  1.896 Palavras (8 Páginas)  •  2.598 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

A fisioterapia é uma das áreas mais novas da saúde e desde seu nascimento tem buscado se desenvolver no Brasil através do esforço de profissionais da área.

Ao longo dos anos, muitos foram os desafios para o reconhecimento da profissão de Fisioterapeuta como um instrumento de grande valia para elevar a qualidade de vida do ser humano.

As constantes buscas pelo aperfeiçoamento na prática, avaliação e acompanhamento têm contribuído para que as políticas estratégicas sejam implantadas visando à melhoria do ensino e capacitação profissional, tendo em vista, atender as exigências vivenciadas pela sociedade atual. Pois, há alguns anos atrás, a profissão embasava-se apenas em procedimentos técnicos, não conseguindo, portanto, responder de forma ampla as necessidades dos pacientes.

Este trabalho tem como objetivo geral, fazer uma reflexão acerca da postura comportamental adotada pelos atuais profissionais de fisioterapia na atualidade. Visto que a problemática consiste na necessidade cada vez maior de profissionais capacitados para atender a demanda de mercado, que tem ampliado suas exigências e necessidades ao longo dos anos.

Visando atender ao objetivo proposto, adotou-se como metodologia o levantamento bibliográfico no Universo Literário, em livros e artigos que retratavam a temática proposta, tendo como sujeito os profissionais de terapia modernos. A pesquisa teve natureza qualitativa e descritiva e os resultados foram apresentados em forma de texto.

Para maior clareza, o presente trabalho foi dividido em três capítulos: O primeiro capítulo aborda uma breve introdução acerca da temática proposta. O segundo capítulo tem como finalidade descrever a origem e evolução da história da fisioterapia; definir o profissional Fisioterapeuta; e esclarecer o compromisso ético do Fisioterapeuta na fase contemporânea. Por fim, o terceiro capítulo consiste nas considerações finais a que se chegou após a pesquisa bibliográfica sobre o estudo em questão.

Espera-se que de alguma forma este trabalho venha a somar para ampliar o conhecimento dos acadêmicos de fisioterapia sobre a importância de zelar pelo constante aprendizado e aperfeiçoamento na área de atuação.

2 O FISIOTERAPEUTA NA ATUALIDADE

2.1 Origem e evolução da Fisioterapia

No século XIX no Brasil, os recursos fisioterapêuticos compunham a terapêutica médica. Nesta mesma época foi criado o serviço de hidroterapia entre os anos de 1879 e 1883, e o primeiro serviço prestado por esta categoria teve a participação do médico Arthur Silva no ano de 1884.

De início, o profissional graduado na área de fisioterapia nacional era conhecido como técnico em fisioterapia, com o passar dos anos adotou-se o termo Fisioterapista, que era de origem anglo-saxônica.

No ano de 1919 a profissão de fisioterapia foi reconhecida no Brasil. Ao longo destes 80 anos, a profissão passou por diversas etapas e por muitas mudanças, as quais contribuíram para chegar à realidade vivenciada no cenário atual.

No mesmo ano, foi fundado o Departamento de Eletricidade Médica em São Paulo, pelo médico Raphael Penteado de Barros.

No ano de 1929, o Dr. Waldo Rollim de Moraes sem possuir regulamentação da profissão, abriu uma clínica e forneceu serviços de Fisioterapia por mais de 40 anos. “Nesta etapa os recursos fisioterapêuticos eram aplicados somente sob a prescrição médica (SANCHES, 1984).

A partir de 1959 em uma Assembléia Geral da Associação Brasileira de fisioterapeutas, durante uma votação, a maioria dos participantes decidiu por adotar a denominação ‘Fisioterapeuta’, que é uma expressão mais utilizada em países latinos (ANDRADE, LEMOS e DALL’AGO, 2010 apud REVISTA BRASILEIRA DE FISIOTERAPIA, 1973).

Em 1959 foi criado o Instituto Nacional de Reabilitação – INAR, e no ano de 1964 surgiram os primeiros cursos de graduação em Fisioterapia, todavia, o Parecer n° 388/63 do Conselho Federal de Educação dispõe apenas a responsabilidade deste profissional na realização de terapias como auxiliar médico.

A partir do século XX começaram a aparecer os primeiros serviços de Fisioterapia no País, sobre o comando dos médicos de reabilitação.

Com a modernização dos serviços de Fisioterapia, após a Segunda Guerra Mundial, foi possível constatar o grande aumento de pessoas com sequelas físicas, assim como novas doenças relacionadas ao desgaste da estrutura corporal que puderam ser diagnosticadas, necessitando de intervenção para que a pessoa pudesse ter o mínimo de qualidade de vida.

Nota-se que nos primórdios de sua história a fisioterapia era alicerçada em livros de reabilitação e técnicas, porém, as grandes mudanças de mercado aplicaram as exigências na área de saúde e nos últimos quarenta anos legais desta profissão, a fisioterapia ganhou uma nova imagem.

A crescente busca pela melhoria na qualidade do ensino no Brasil vem a alguns anos levando os órgãos competentes da educação a aprimorar as formas de avaliação e acompanhamento da formação dos profissionais nas diversas áreas de formação profissional, para fornecer subsídios às políticas e estratégias visando a melhoria do ensino no País.

Atualmente prática clínica é essencialmente fundamentada em pesquisas e resultados, o que proporciona que cada vez mais a fisioterapia seja baseada em práticas reais e não apenas em evidências.

2.2 O profissional Fisioterapeuta

O Fisioterapeuta é um profissional que tem uma formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, habilitado a atuar em diversos níveis de atenção à saúde, embasado no rigor científico e intelectual. Possui uma visão extensa e integra, zelando pelos princípios éticos/bioéticos, culturais, individuais e em grupo (BRASIL, 2005).

De acordo com o Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO), a formação do Fisioterapeuta tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades específicas do seu exercício profissional, para que atue em todos os níveis de atenção a saúde, com compromisso e seriedade, atuando no diagnóstico e intervenção do paciente, contribuindo para sua qualidade de vida, mantendo sempre o respeito aos princípios éticos inerentes ao exercício profissional, etc.

Segundo o autor supracitado anteriormente, a formação do Fisioterapeuta deverá responder as especificações do sistema de saúde vigente no país, quanto à atenção

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