O Relatório Allium Cepa

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FACULDADE DE TECNOLOGIA DE TERESINA

COORDENAÇÃO DO CURSO DE MEDICINA

AISA MARIA DA COSTA E SILVA PINHEIRO

AMANDA CHRISTINE FEITOZA LIMA

LARA BEATRIZ VAZ FREITAS IBIAPINA

LETÍCIA QUEIROZ BUCAR

MARI ANNE DOS SANTOS BORGES DA SILVA

TESTE ALLIUM CEPA

TERESINA-PI

2022[pic 2]

AISA MARIA DA COSTA E SILVA PINHEIRO

AMANDA CHRISTINE FEITOZA LIMA

LARA BEATRIZ VAZ FREITAS IBIAPINA

LETÍCIA QUEIROZ BUCAR

MARI ANNE DOS SANTOS BORGES DA SILVA

TESTE ALLIUM CEPA

Relatório científico apresentado como exigência da disciplina Biologia Molecular e Genética Médica do Curso de Bacharelado em Medicina da Faculdade de Tecnologia de Teresina, ministrado pelo professor Dr. Nelson Jorge Carvalho Batista, como requisito parcial para a obtenção de nota.

TERESINA-PI

2022

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SUMÁRIO[pic 3]

1 INTRODUÇÃO                                                                                03

2 OBJETIVO                                                                                04

3 MATERIAL                                                                                04

4 PROCEDIMENTO                                                                        04

5 RESULTADOS                                                                                09

6 DISCUSSÃO                                                                                10

7 CONCLUSÃO                                                                                11

REFERÊNCIAS                                                                                

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1 INTRODUÇÃO[pic 4]

O uso de allium cepa como sistema teste foi introduzido por Albert Levan demonstrando distúrbios no fuso mitótico devido ao uso de colchicina, em artigo publicado em 1938, desde então, modificações técnicas no teste de A. cepa foram feitas para permitir uma avaliação mais abrangente dos produtos químicos, que abrangem a maioria das amostras ambientais. O teste allium cepa tem como finalidade avaliar danos ao DNA, bem como aberrações cromossômicas e distúrbios do ciclo mitótico. Tem sido usado até hoje para avaliar agentes químicos, o que contribui para sua crescente aplicação no monitoramento ambiental. Esse experimento fornece informações importantes para avaliar os mecanismos de ação de um agente sobre seus efeitos no material genético, por isso vem sendo amplamente utilizado para avaliar os impactos causados por xenobióticos, sendo uma importante ferramenta para estudos de monitoramento ambiental, onde tem tido resultados satisfatórios (LEME, 2009).

A mitose é um processo de divisão celular em que uma célula mãe origina duas células filhas com o mesmo número de cromossomos, existem alguns fatores que podem afetar esse processo, ocorrendo o que se chama de mitose aberrante. Após a ocorrência de mitose aberrante, as células exibem alterações nucleares, como micro e multinucleação, que são usados como marcadores da ocorrência de catástrofe mitótica. O termo catástrofe mitótica (MC) é utilizado para definir a morte celular que ocorre durante ou após uma mitose defeituosa, geralmente tendo como consequência a poliploidia e formação de células multinucleadas. É a principal forma de morte induzida por radiação ionizante nas células, e ocorre como um resultado de uma falha no início da mitose após a replicação do DNA. A fase mitótica G2 é crucial para a prevenção da morte e quando essa fase não ocorre observa se o evento de MC, com formação das células micronucleadas gigantes, que reflete a segregação anormal de cromossomos. Na ausência de perturbações genéticas e químicas da mitose, as células se dividem por meio das diferentes fases do ciclo celular para gerar uma descendência diplóide. No caso de anomalias cromossômicas ou problemas que afetam o mecanismo mitótico e que ocorrem durante a fase M do ciclo, as células ficam presas na mitose e não podem concluir a divisão, ocorrendo então um erro, causando a catástrofe mitótica (GABRIEL, 2017).

2 OBJETIVO

Caracterizar as etapas do ciclo celular;

Identificar a importância da mitose no desenvolvimento e manutenção dos tecidos;

3 MATERIAL

Microscópio óptico; micropipetas; centrífugas; lâminas; lamínulas; estufas; freezers; eppendorfes; tubos Falcon; etiquetas; pinças; cubas para coloração de lâminas; MMS e/ou sulfato de cobre; Solução Carnoy a 4°C (ácido acético glacial – PA. Etanol – PA); HCL; Reativo de Schiff (1,5g de fucsina básica, 4,5g de metabissulfito de K ou Na, 45 ml de HCL 1N, 10g de carvão ativado (pode ser até mais: +- 2 colheres de sopa) 300 ml de H2O torneira (50°C); Carmin-ácetico 2%.

4 PROCEDIMENTO

1. Escolher as cebolas de tamanho médio e uniformes;

2. Retirar raízes secas e camadas externas secas;

3. Retirar o parênquima central da coroa de brotamento (fazendo uma pequena incisão circular) para aumentar a absorção das soluções e a uniformidade de brotamento e crescimento das raízes;

4. Lavar em água corrente, por cerca de 20 minutos;

5. Colocar em água de torneira em frascos de vidros (não usar copos plásticos), aerar com bombas de aquário à razão constante de ~80 bolhas/min e trocar (e não completar) água a cada 24 horas;