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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA

Por:   •  21/11/2021  •  Projeto de pesquisa  •  973 Palavras (4 Páginas)  •  137 Visualizações

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS

CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA

Atividade Imuno - Vacinas Dengue e Covid

Anita Rodrigues

Ana Carolina Mendes

Francielle Maria

Mariana Bitetti

 Pamela Fernanda

       As vacinas são resultados de diversas pesquisas científicas e a junção de múltiplos mecanismos de ação. Pesquisadores observaram que o contato prévio com um certo patógeno pode levar a uma baixa nos segundo contágio ou impedi-lo, através desses pensamentos iniciou-se as pesquisas para a criação das conhecidas vacinas. As vacinas são produtos industriais que procuram induzir de forma amena uma resposta do sistema imunológico com efeito preventivo, ela possui em sua estrutura antígenos ou o alvo específico e adjuvantes que são potencializadores da resposta além de auxiliar uma melhor resposta para aquele determinado antígeno. Com isso em mente, os cientistas permanecem aperfeiçoando as vacinas já existentes e pesquisando novas fórmulas e mecanismos para a criação de novas vacinas para diferentes doenças, como é o caso das vacinas contra a dengue e a covid-19.

         A dengue surgiu no Brasil em meados do século XIX sendo considerada estritamente como uma doença da zona rural, atualmente, é identificada tanto em zona rural quanto urbana mas com risco aumentado nos países da África, Ásia e América Latina, que possuem vastos territórios de regiões tropicais. A dificuldade de se encontrar uma vacina para a dengue está relacionado a sua diversidade, pois a mesma possui uma diversidade de sorotipos sendo divididos em Denv1, Denv2, Denv3, Denv4, e Denv5, sendo este o mais novo.

          No presente momento, uma das principais vacinas que está em fase de estudo é a vacina Tetravax-DV desenvolvida pelo Instituto Butantan. A vacina usa como princípio o vírus atenuado e enfraquecido, portanto não é capaz de causar a doença mas desencadeiam respostas imunes em função de seu genoma, que se replica no corpo do indivíduo e induz os linfócitos a criar uma resposta imunológica, uma resposta humoral. O diferencial desta vacina é que ela contém cepas modificadas dos quatro sorotipos da dengue, promovendo a formação de respostas humorais e células de memória específicas contra todas elas. A vacina em questão está em fase de teste e foi aplicada em crianças, adolescentes e adultos, dando a entender que essas faixas etárias estão dentro do público alvo desejado.

                 Outra vacina contra a dengue que está em desenvolvimento é a TAK-003, desenvolvida pela Takeda Pharmaceutical Company Limited do Japão. A vacina utiliza o Denv2 como sorotipo base, já que as informações genéticas dos sorotipos são semelhantes. Esse RNA é colocado em placebos que compõem a vacina e, pela semelhança com os outros sorotipos, é capaz de induzir uma resposta imunológica para os outros sorotipos também. Essa vacina já está na fase 3 de teste, cerca de 20 mil crianças entre quatro e dezesseis anos que moram em regiões endêmicas foram imunizadas. Dentre os locais de aplicação estão o Brasil, Colômbia, Panamá, Nicarágua, República Dominicana, Filipinas, Tailândia e Siri Lanka.

               Em relação ao Covid-19, todas as vacinas foram produzidas rapidamente para suprir a necessidade mundial de combater o vírus. Dentre as vacinas que já estão sendo ministradas estão a CoronaVac, composta pelo vírus inativado porém com sua estrutura intacta a fim de estimular a resposta imune; a Astrazeneca, que contém o vírus modificado, não replicante, com o vetor viral, a proteína S que é característica do Sars-Cov; a Pfizer, que possui o mRNS do vírus; a Janssen, criada a partir do vetor viral; e a Sputnik V, também criada a partir do vetor viral.

                 Estão em estudo muitas outras vacinas contra o Covid, uma delas está em desenvolvimento pela Imperial College London, que irá utilizar proteínas e componentes internos dos vírus a fim de ativar as células T de memória do indivíduo para que elas rapidamente iniciem uma resposta contra o vírus, se este entrar em contato com o corpo. Os cientistas da universidade acreditam que esta vacina será eficiente contra a maioria das cepas circulantes do vírus porque ela é mais suscetível às mutações virais. Essa pesquisa se baseia em estudos que foram feitos pela universidade em pessoas que, mesmo em contato direto e constante com pessoas portadoras de Covid, não desenvolveram a doença provavelmente  porque suas células T foram rápidas em reconhecer essas proteínas e identificar e eliminar as células infectadas.

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