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Pares De Nervos Cranianos Xi E Xii

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Por:   •  19/3/2015  •  1.859 Palavras (8 Páginas)  •  896 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Nervos são cordões esbranquiçados formados por fibras nervosas unidas por tecido conjuntivo e que tem como função levar impulsos ao sistema nervoso central.

Os nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo.

São 12 pares de nervos cranianos recebem uma nomenclatura específica, sendo numerados em algarismos romanos, de acordo com sua origem aparente.

Eles estão ligados com o cortex do cerebro pelas fibras corticonucleares que se originam dos neurônios das areas motoras as córtex, descendo principalmente na parte genicular da capsula interna até o tronco do encéfalo.

Figura 1

2 LOCALIZAÇÃO

2.1 XI- NERVO ACESSÓRIO

É um nervo formado por uma raiz craniana e uma raiz espinhal. Esta última raiz é formada por filamentos radiculares que constituem um tronco comum que penetra no crânio pelo forame magno. Este tronco une-se com os filamentos de raiz craniana e depois divide-se em um ramo internos, que acompanha o vago, e um ramo externo, que inerva os músculos trapézio e esternocleidomastóide. As fibras que se originam da raiz craniana e que se unem ao vago são de dois tipos:

- Fibras Eferentes Viscerais Especiais: Inervam músculos da laringe através do laríngeo recorrente.

- Fibras Eferentes Viscerais Gerais: Inervem fibras torácicas juntamente com fibras vagais.

Figura 2

2.2 XII- NERVO HIPOGLOSSO

É um nervo sobremaneira motor do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar seu tronco. Distribui-se aos músculos intrínsecos e extrinsecos da língua, suas fibras são consideradas Eferentes Somáticas.

Figura 3

3 FUNÇÃO

3.1 XI- NERVO ACESSÓRIO

Dividido em bulbar e espinhal. Inervação das cordas vocais. O nervo acessório bulbar inerva, juntamente, com um ramo do nervo vago as cordas vocais. Juntos formam o nervo recorrente laríngeo. A porção espinhal do XI nervo craniano inerva os músculos trapézio e esternocleidomastoídeo.

Função psicológica do nervo acessório Participa da composição postural do indivíduo, através dos movimentos craniais giratórios e a elevação dos ombros; a outra porção, junto com o nervo vago forma o nervo laríngeo inferior que enerva os músculos da laringe.

Figura 4

3.2 XII- NERVO HIPOGLOSSO

A função do 12º nervo é extremamente motora. Ele move e altera a forma da língua fornecendo inervação motora ipsilateral para os músculos intrisecos e extrisecos da língua. Aspecto, atrofias e fasciculações da língua. Movimentação dentro e fora da boca.

Função psicológica do nervo hipoglosso: Este nervo, por ativar o movimento da língua, além de servir como ajuda na deglutição, ou nos bocejos, nos seres humanos está intrinsecamente ligado à função de falar. Controlando os movimentos da língua, é fundamental para a articulação das palavras.

Figura 5

4 COMO AVALIAR OS PARES DE NERVOS XI E XII?

4.1 XI- NERVO ACESSÓRIO

O nervo acessório pode ser avaliado testando a força dos músculos trapézio e estenocleidomastoideo. Fraqueza do trapézio resulta em ombro caído quando em repouso, escápula alada leve, na tentativa de elevação do ombro e abdução do braço com ângulo de >90°.

Quando o paciente encolhe os ombros contra resistência, é possível detectar uma fraqueza unilateral. A fraqueza do estemocleidomastoideo resulta em dificuldades de girar a cabeça para o lado contra a resistência. Lesões proximais do nervo produzem fraqueza tanto do trapézio quanto do Estemocleidomastoideo.

O diagnóstico é realizado basicamente através de um meticuloso exame clínico. No entanto, os estudos por imagem (mielo-tomografia e ressonância magnética) e os estudos eletrofisiológicos (conduções nervosas e eletromiografia – a eletroneuromiografia) são de grande utilidade na caracterização da extensão e tipo de lesão.

4.2 XII- NERVO HIPOGLOSSO

A mononeuropatia do 12° nervo podem ser decorrentes de lesões nucleares (bulbares) ou infranucleares. Um exame mais aprofundado da língua em repouso e em movimento pode ajudar a estabelecer o diagnóstico. Os sintomas de uma paralisia do 12° nervo, incluem tipicamente,fraqueza unilateral ou bilateral da língua com desvio para o lado afetado, na protrusão da língua, atrofia da língua, fasciculação da língua em repouso, flacidez da lingua ou a incapacidade de movimentar a língua rapidamente de um lado para o outro ou verticalmente.

5 COMPLICAÇÕES/LESÕES

5.1 XI- NERVO ACESSÓRIO

O nervo acessório cervical é considerado um nervo motor, que se origina de neurônios motores na medula espinhal cervical superior e inerva os músculos trapézio e esternocleidomastóide. Sendo assim lesões no nervo acessório podem lesionar também qualquer um desses músculos.

As variações de ramificação e as interconexões entre o nervo acessório espinhal (NAE) e o PC, geralmente localizadas sob o músculo esternocleidomastóideo (MEC), são relatadas na literatura e têm implicação clínica importante. Esses dados são fundamentais na prevenção de lesões durante a manipulação cirúrgica do pescoço, tanto nos procedimentos de dissecção cervical quanto em procedimentos de transferência nervosa.

Ao longo de seu percurso, o NAE está em estreita relação com a rede linfática cervical. As ressecções de linfonodos para fins diagnósticos, especialmente daqueles situados no trígono cervical posterior (TCP), podem lesar esse nervo. Outros procedimentos cirúrgicos nessa área anatômica que podem provocar paralisias do NAE são: ressecção de tumores cervicais,

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