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Quedas Em Idosos

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Por:   •  8/3/2015  •  484 Palavras (2 Páginas)  •  454 Visualizações

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Quedas em Idosos: Prevenção é o melhor tratamento

Programa Ver Mais – RIC TV

Considerações Iniciais:

Quedas e as consequentes lesões resultantes constituem um problema de saúde pública e de grande impacto social enfrentado hoje por todos os países em que ocorre expressivo envelhecimento populacional.

A definição de queda mais abrangente é de que queda é o deslocamento não intencional do corpo para um nível inferior à posição inicial com incapacidade de correção em tempo hábil, determinado por circunstâncias multifatoriais comprometendo a estabilidade.

A epidemiologia nos diz que a queda é o mais sério e frequente acidente doméstico que ocorre com os idosos e a principal etiologia de morte acidental em pessoas acima de 65 anos. Alguns estudos prospectivos indicam que 30% a 60% da população com mais de 65 anos cai anualmente. Os locais de fraturas mais comuns são as vertebras, úmero (braço), rádio distal (punho), arcos costais (costela) e colo do fêmur.

Consequências:

A perda de confiança na capacidade de deambular com segurança pode resultar em piora do declínio funcional, depressão, baixa autoestima e isolamento social. Após a queda, o idoso pode restringir sua atividade por temor, pela dor, ou pela própria incapacidade funcional.

A reabilitação pós-queda pode ser demorada, e, no caso de imobilidade prolongada, leva a complicações como tromboembolismo venoso, úlceras de pressão, pneumonia, AVC, e incontinência urinária.

Os “caidores” estão mais propensos a requererem institucionalização.

Fatores de Risco:

Os fatores podem ser classificados em: intrínsecos e extrínsecos ou ambientais.

Os intrínsecos são a história prévia de quedas; Aumento da idade; Sexo feminino; Medicamentos ou poli farmácia; deficiência nutricional e visual; Condição clínica – Doenças como HAS, DM e doenças neurológicas (DA, Parkinson) ou osteoarticular que afetem a força muscular, o equilíbrio e a marcha são fatores de risco comuns.

Os fatores extrínsecos ou ambientais podem ser responsáveis até por 50% das quedas entre os idosos.

• Iluminação inadequadas;

• Superfícies escorregadias;

• Tapetes soltos ou com dobras;

• Degraus altos ou estreitos;

• Obstáculos no caminho (móveis baixos, pequenos objetos);

• Ausência de corrimãos em corredores e banheiros;

• Prateleiras excessivamente baixas ou elevadas;

• Roupas e sapatos inadequados;

• Via pública mal conservada com buracos ou irregularidades.

Intervenções:

Exercício Físico. A implementação de um programa de exercícios físicos que melhore a força muscular e o equilíbrio, orientado de forma individualizada por profissional capacitado, é capaz de reduzir o risco de quedas

Correção dos fatores de risco ambientais.

Correção do déficit visual

Otimização medicamentosa. Há uma associação bem estabelecida entre o uso de psicoativos e quedas, sendo os antidepressivos, os ansiolíticos, os neurolépticos e os hipnóticos os mais envolvidos. A suspensão desses medicamentos reduz o risco de quedas. E principalmente uso de medicamentos para tratamento de osteoporose.

Considerações Finais:

A prevenção da queda é de importância ímpar pelo seu potencial de diminuir a morbidade e a mortalidade, os custos hospitalares e o asilamento consequentes.

Os programas de prevenção têm a vantagem de, paralelamente, melhorar a saúde como um todo, bem como a qualidade de vida, sendo sua prática especialmente importante para a faixa etária mais idosa

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