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Comparação da propensão de quedas entre idosos que praticam atividade física e idosos sedentários

Por:   •  4/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.325 Palavras (6 Páginas)  •  739 Visualizações

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Comparação da propensão de quedas entre idosos que praticam atividade

física e idosos sedentários

A instabilidade postural com a ocorrência de quedas é uma característica do envelhecimento, representando um motivo de preocupação para idosos, pois pode acarretar incapacidade física e perda da independência.

Introdução:

O envelhecimento é um processo dinâmico e progressivo, no qual há alterações morfológicas, funcionais e bioquímicas com redução na capacidade de adaptação, alterando progressivamente o organismo e tornando-o mais susceptível a agressões, tende-se a instabilidade postural, que ocorre devido às alterações do sistema sensorial e motor, levando uma maior tendência a quedas, devido à falta de capacidade para corrigir o deslocamento do corpo no espaço, (as quedas constituem um dos principais problemas clínicos e de saúde publica devido sua alta incidência). Os sistemas somato-sensorial, visual e vestibular demonstram alterações com o envelhecimento e podem reduzir ou inapropriar o centro de controle postural, muscular e também ocasiona a perda da capacidade de resposta apropriada, as associações dessas modificações alteram o equilíbrio, sendo proporcional ao grau de capacidade funcional. O risco de quedas pode ser minimizado com a prática de atividade física, que ocasiona uma melhora da saúde global do idoso, auxiliando e assegurando de uma melhora na atividade diária, aumenta seu contato social, diminui o risco de doenças crônicas, melhora a saúde mental, garante a melhora do desempenho funcional, aumentando a qualidade de vida do idoso. A falta de atividade física contribui para o aumento das quedas do idoso, por acelerar o envelhecimento, pois ocorrem algumas modificações fisiológicas e psicológicas observadas devido à vida sedentária do idoso.

Objetivo:

Foi avaliado o risco de quedas em idosos que praticam atividades físicas e idosos sedentários. Através do teste (Time up & GO) mensurando o tempo de realização do teste de mobilidade funcional em ambos os grupos. Além de isso verificar o risco à queda, separando os idosos em subgrupos de baixo, médio e alto risco, comparando os resultados.

Método:

A amostra do estudo constituiu de 20 idosos que praticam atividades ficas (grupo 1) e 20 idosos sedentários (grupo 2) com idade entre 65 e 75 anos.

Critérios da Inclusão: Os idosos sedentários deveriam conseguir realizar suas atividades de vida diária de forma independente. Os idosos ativos deveriam estar praticando atividades físicas regularmente nos três últimos anos.

Critérios de Exclusão: Idosos com déficit de compreensão, que limitasse a execução dos movimentos através de comandos verbais. Os idosos que praticam atividades físicas foram selecionados do centro esportivo de Lavras onde são supervisionados por um professor de Ed. Física durante uma hora, três vezes por semanas. Os idosos sedentários foram escolhidos aleatoriamente na comunidade de Lavras.

Para avaliar a mobilidade funcional dos idosos foi utilizado o teste TUG. Para realização do teste foi utilizado uma cadeira, um cronometro, uma fita métrica e ficha para anotar os dados. O teste é mensurado em segundos, avaliando o tempo gasto por um idoso para levantar de uma cadeira, andar uma distancia de 3 metros, dar a volta, caminhar em direção à cadeira e sentar-se.

O idoso realiza o teste uma vez para se familiarizar com ele e nenhuma ajuda é dada durante a realização do teste. Os dados coletados foram analisados estatisticamente utilizando o teste t de student, sendo considerados significantes valores de p < 0,05.

Os grupos foram divididos, após a realização do teste (TUG), em três subgrupos, de acordo com o tempo gasto pra realização:

  • Menos de 10 segundos: baixo risco de quedas;
  • 10 a 20 segundos: médio risco de quedas;
  • Acima de 20 segundos: alto risco de quedas;

Resultado:

A media de tempo de execução do teste TUG no Grupo 1 foi 7,75 s e no Grupo 2 foi de 13,56 s.

Nos testes realizados 95% dos idosos do Grupo 1 realizaram o teste com menos de 10 segundos, sendo classificados como tendo baixo risco de quedas. 5% realizaram o teste entre 10 e 20 segundos, sendo classificados tendo médio risco de quedas. Nenhum idoso realizou o teste acima de 20 segundos, não havendo nesse grupo idoso com alto risco de quedas.

5% dos idosos do Grupo 2 realizou o teste com menos de 10 segundos, sendo classificados tendo com baixo risco de quedas, 15% realizou o teste entre 10 e 20 segundos sendo classificados como tendo baixo risco de quedas. 80% realizou o teste acima de 20 segundos, sendo classificados com alto risco de quedas.

[pic 1]

[pic 2]

Discussão:

O teste TUG e mobilidade esta relacionado diretamente a velocidade de marcha, sendo que velocidades lentas de marcha são relacionadas a instabilidades posturais. Estudos anteriores mostram que baixa velocidade de marcha discriminam os que têm risco de quedas. O teste TUG e teste de mobilidade tem relação direta com a velocidade de marcha, equilíbrio e capacidade funcional, que estão relacionados diretamente com a propensão de quedas. O tempo gasto esta relacionado diretamente com o nível de mobilidade funcional. Tempos reduzidos na realização do teste indicam idosos independentes quanto à mobilidade, os idosos que realiza com tempo acima de 20 segundos tendem a ser mais dependentes nas suas tarefas diárias.

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