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RELAÇÃO MÉDICO PACIENTE - EMPATIA E BASES ÉTICAS

Por:   •  6/4/2017  •  Seminário  •  1.128 Palavras (5 Páginas)  •  491 Visualizações

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  1. ABEDORIAS PARA SER UM BOM MÉDICO

  1. Esteja em êxtase pelo dom de ter em troca a confiança, a intimidade e o segredo do outro Entreviste a todos com toda profundidade e atrevimento. Ache aquilo em você que faz o paciente ter prazer e abertura para contar sua história Você deve ver toda essa cumplicidade do paciente como estímulo, assim como ele vê em você, um amigo.
  2. Nunca se aborreça com o milagre da vida. Viva em admiração; Não nas suas notas, que não dizem nada sobre o tipo de médico que você será.
  3. Sobre os débitos do FIES ou de outras fontes de financiamento, quando você terminar, você terá condições de pagar seus empréstimos assim que possível. Se você for fazer residência, pague o suficiente enquanto seus ganhos ainda não são suficientes. Não deixe a dívida (perspectiva para pagamento de fies ao final do curso é de mais de 100 mil reais) te prender a uma prática repugnante. Criatividade e procura pelo melhor espaço são grandes aliados. Não se prenda a dívida. O apoio da comunidade e de familiares pode ser o caminho aqui.
  4. Convide-os para um café. Estabeleça um diálogo constante. Pergunte se pode assisti-lo em sua prática. Atinja a mesma intimidade com cuidadores, enfermeiras e outros profissionais, assim como você o faz com seus colegas e pacientes.
  1. Faça parte do seu Centro Acadêmico, vá a congressos aos congressos que mais o interessar, leia as publicações do Conselho de Medicina de seu estado. Vá a reuniões e congressos de especialidade mais próximas ( para acadêmicos recomendamos os de saúde coletiva, os congressos da DENEM e os de educação médica como o COBEM), especialmente nos grandes, e fale com todos! Há riqueza em todos os lugares. Muitos podem estar pensando o mesmo que você. Nunca, porém, deixe-se levar pelo pensamento de massa. Desenvolver-se politicamente é achar uma linha de raciocínio própria e única (se possível). Isso amplia o diálogo e abre soluções.

  1. Você pode escolher a maneira que quer desenvolver suas atividades como médico. O único fator limitante aqui são seus medos e sua imaginação.
  1. Ser empático e fornecer o conhecimento tem que ser o seu dom como médico. Entender o paciente e se fazer entender pelos seus pacientes são sua obrigação.
  1. Você não é um médico. Você é uma pessoa que estudou medicina. Você pode ter outros interesses que só vão acrescentar. Nutra todos os seus Hobbies. Procure uma maneira de integrá-los a medicina. Entrelace esses interesses na relação com seus pacientes. Esteja aberto a aprender coisas sobre eles. Você poderá amar seu consultório se agir dessa forma.

Empatia como base da educação médica

O estudo com o título de “Empatia, relação médico-paciente e formação em medicina: um olhar qualitativo“, publicado em 2010 na Revista da Associação Brasileira de Educação Médica, traz algumas definições e ponderações sobre a empatia e fatores relevantes ao desenvolvimento desse conhecimento:

  • A familiaridade, a confiança e a colaboração do paciente têm importância fundamental para a efetividade dos processos diagnósticos e terapêuticos, indispensáveis ao resultado da arte médica.

  • Um estudo publicado no Academic Medicine em 2009 indica que a empatia, de fato, diminui durante o terceiro ano de medicina ( quando começa o acesso do acadêmico ao hospital).
  • Nesse estudo 456 estudantes foram acompanhados e responderam a escala de Jefferson, que avalia a Empatia médica, em diferentes épocas de sua formação médica. Durante os dois primeiros anos os scores se mantiveram homogênios, porém a partir do terceiro ano um declínio significativo foi observado. Esse declínio persistiu até a formatura. Não houve diferenças de Gênero ou de especialidades de escolha. Que paradoxo não? Depois de 2 anos em aulas essencialmente teóricas como a anatomia, fisiologia e a farmacologia, a empatia diminuiu após o início do contato com o paciente pela primeira vez.

Temos que achar uma maneira de cultivar a empatia na educação médica. Na faculdade de medicina deveria haver um ensino para que o médico realmente se importe com o doente. Na escola, professores e demais médicos do hospital devem implantar a boa relação médico paciente como base do currículo. Há a necessidade de preparar o estudante para um mundo cheio de desafios e mudanças constantes. Os pacientes enfrentam inúmeros estresses como perda do emprego, falência financeira,, adição para drogas e álcool e crise familiar. Esses pacientes apostam sua confiança em seus médicos. Nós, como médicos,  devemos fornecer algo além do diagnóstico correto. Devemos fornecer humanidade também

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