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Relações Materno - Fetais

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Por:   •  17/6/2014  •  1.477 Palavras (6 Páginas)  •  252 Visualizações

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Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES

Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS

Departamento de Biologia Geral

Ciências Biológicas – Bacharelado

Adriana Martins, Ariadna Santos e Gezilene Fernandes

RELAÇÕES MATERNO-FETAIS

Montes Claros – MG

Novembro de 2013

Adriana, Ariadna e Gezilene

RELAÇÕES MATERNO–FETAIS

Parte escrita do seminário - Relações Materno-Fetais apresentado ao curso de Ciências Biológicas – Bacharelado, quarto período da Universidade Estadual de Montes Claros, da disciplina Imunobiologia, coordenadas pela professora Janete.

Montes Claros – MG

Novembro de 2013

RELAÇÕES MATERNO-FETAIS

Os estudos dos mecanismos biológicos da gravidez na primeira metade do século XX feitos por Medawar contribuíram para aumentar os conhecimentos sobre tolerância imunológica. No entanto alguns aspectos sobre o estudo não estão bem esclarecidos.

Em buscas a respostas sobre o assunto Medawar e seus colabores propuseram vários mecanismos para explicar a relação de tolerância imunológica entre o feto e a mãe durante o período de gestação:

1- Separação anatômica entre o feto e a mãe;

2 - Imaturidade antigênica do feto;

3 - Inexistência de resposta imunológica por parte da mãe.

Os mecanismos propostos por Medawar durante a gestação são essências e importantes para um bom desenvolvimento da gravidez.

A PLACENTA COMO ÓRGÃO IMUNOLÓGICO

A placenta é um órgão peculiar e de vida curta. Tem funções de produzir hormônios protéicos e esteróides que regulam as atividades fisiológicas da gravidez.

- Trofoblasto

Camada multinucleada de sinciciotrofoblasto que reveste o blastócito e contribui para a formação da placenta. O trofoblasto expressa altos níveis do receptor de LIF e possui a capacidade de fagocitar e de formar sincícios e expressar fcR, CD4 e CD14.

EXPRESSÃO DO HLA DA PLACENTA

As células do trofoblasto têm características de expressar moléculas de antígenos leucocitários humanos (HLA). Os genes de HLA são agrupados em três classes, I, II e III. A classe I é responsável pela codificação das moléculas de histocompatibilidade clássicas (HLA-A, HLA-B, HLA-C) e não clássicas (HLA-E, HLA-F, HLA-G). A HLA-G é predominante na relação materno fetal. Os genes de classe II são mais complexos e são divididos em sub- regiões: -DR, -DP e - DQ e codificam moléculas expressas em células apresentadoras de antígenos como linfócitos B, macrófagos, células dendríticas e alguns tipos de linfócitos T. Os alelos HLA de classe III codificam proteínas importantes para o aparelho imune como os componentes do sistema complemento.

- Importância do HLA-G na gravidez

HLA-G exerce função importante na tolerância imunológica entre o feto o sistema materno. Este gene interage com as células CD8 que são indispensáveis na ativação da citotoxicidade mediada por células. São secretados em sua forma solúvel sendo encontrada em maiores níveis durante o primeiro trimestre da gravidez e diminui no terceiro trimestre. A HLA-G solúvel é importante na fertilização in vitro por ser necessária a implantação e clivagem, favorecendo a seleção de embriões mais aptos sugerindo o sucesso da gravidez. Muitos estudos levaram a sugerir que a molécula de HLA-G é importante na invasão e interação do trofoblasto com os tecidos maternos.

PROGESTERONA

Progesterona é um hormônio produzido pelas células do corpo lúteo do ovário, exercendo um papel importante no preparo do útero para receber o óvulo fertilizado sendo essencial na gravidez.

A resposta imunológica é influenciada pela progesterona induzindo a ativação de células TH2 este hormônio faz com que os linfócitos periféricos produzem uma proteína mediadora (PIBF) Fator de bloqueador induzido pela progesterona em gravidas saudáveis. Este mediador favorece a secreção de citocinas do tipo TH2.

INFERTILIDADE E ABORTO ESPONTÂNEO

A infertilidade esta na incapacidade de conceber uma gravidez em um determinado período, geralmente de um ano. E o aborto espontâneo é a interrupção involuntária da gravidez.

Causas Imunológicas da infertilidade

Diante de estudos uma das principais causas de infertilidade esta detectada por anticorpos antiespermatozóides em ambos os sexos, no sexo masculino estes anticorpos afetam a maturação do espermatozoide e a qualidade do sêmen. A imunoglobulina IgA esta envolvida nas secreções seminais e cervicovaginais , enquanto que no sangue e no liquido linfático esta presente a IgG.

A doença auto-imunológica dos testículos e ovários desencadeia a orquite (inflamação dos testículos) e ooforite (inflamação do ovário). A ooforite é ocasionada pela inserção do peptídio polialanina nos resíduos críticos da proteína ZP3 que é capaz de induzir doenças. Sendo assim a ZP3 proteína receptora de espermatozoides na zona pelúcida terá a sua função afetada influenciando na fertilidade.

A orquite geralmente ocorre devido a uma infecção causada por bactérias e vírus que pode espalhar bactérias quando entra na corrente sanguínea a partir de outras partes do corpo.

Causas do aborto espontâneo

- Aborto recorrente

As anormalidades cromossômicas fetais são responsáveis pela maior parte das perdas repetidas, seguidas anormalidades anatômicas uterinas, anormalidades endometriais e anormalidades hormonais.

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