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Resenha Crítica do Caso: Implementando o Cuidado em Rede

Por:   •  6/7/2021  •  Resenha  •  862 Palavras (4 Páginas)  •  197 Visualizações

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

MBA EM SAÚDE DA FAMÍLIA

Resenha Crítica do Caso: Implementando o

                                                cuidado em rede

Sandra Lúcia Pazini

Trabalho da disciplina Atuação em base territorial

                                                                 Professora Selma Almeida de Jesus

Goiânia/GO

2021

IMPLEMENTANDO O CUIDADO EM REDE 

Referência: Estudo de caso da disciplina atuação em base territorial

O caso relata a dificuldade encontrada por D. Clotilde, uma gestante de 33 anos, doméstica, casada com Carlos de 51 anos, desempregado. A família é formada pelo casal e mais quatro filhos menores de 14 anos, que desta forma, não ajudam no orçamento familiar.

O artigo apresentado, permite refletir se tratar de uma típica família brasileira, que mora em uma favela e sobrevive com cerca de 1 salário-mínimo. Retratando, portanto, a pobreza, a vulnerabilidade social e as dificuldades encontradas pela gestante para realização do pré-natal e até entrar em trabalho de parto.

Frente ao caso relatado, foi possível perceber que o ACS desempenhou um papel importantíssimo ao visitar a família e encaminhá-la ao pré-natal. Procedimento que muda por completo o prognóstico da gestante, do recém-nascido, bem como a situação social, emocional e patológica do grupo envolvido.

Diversos problemas ocorreram com a paciente, situações difíceis encontradas já no primeiro contato com o serviço de saúde. Como por exemplo, o médico que não acolheu a demanda da paciente, não faz as orientações adequadas sobre qual maternidade deveria procurar na hora do parto. Outra situação-problema, foi a prescrição de medicamentos não disponíveis na unidade e/ou com dosagens diferentes da que a unidade teria disponível. Tal fato, vai ao desencontro do que apregoa o SUS e as diretrizes da atenção básica.

É bem verdade, que existe um crescimento gradual da cobertura de atenção básica, bem como uma melhora do bem-estar e da qualidade de vida da população atendida. No entanto, ainda existe populações muito vulneráveis como é o caso da família do caso.

Além disso, ainda temos várias situações de iniquidade, pois não é razoável o resultado exames demorar 45 dias para ficar pronto, bem como espera via regulação de uma consulta com nutricionista e com o dentista. Tempo inapropriado diante da situação que a gestante se encontrava.

Outro ponto a ser discutido, trata-se do atendimento de urgência não disponível USF próxima de sua residência, a atenção básica deve ser capaz de resolver 80% das demandas da população. E no caso em tela, tratava-se de uma situação de baixa complexidade – crise de ansiedade, que poderia prontamente ser resolvido na unidade básica.

Desta forma, a paciente foi encaminhada para o município vizinho, afinal a unidade não atendia situações de “maior complexidade” não chegou nem a ser avaliada pelo médico e sendo prontamente encaminhada a maternidade da cidade vizinha.

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