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Resumo Neuro

Por:   •  16/2/2019  •  Trabalho acadêmico  •  1.150 Palavras (5 Páginas)  •  244 Visualizações

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Vídeo Aula- Arlan

Enquanto no adulto nós temos o teste ouro que é baciloscopia. Na criança isso é complicado porque ela é paucibacilífera e não consegue detectar na maioria das vezes a bactéria na lâmina. Também sabemos que a criança é muito suscetível para essa doença devido à resistência dela não está pronta

Instalação do Bacilo:

Sabemos que o bacilo é aeróbio, 1 a 2 bacilos são suficientes para infectar. Uma vez instalado o micobacterio se replica binariamente, em torno de 16 horas para um se desdobrar no próximo. Dessa forma, demora de 4 a 6 semanas (torno de 5 a 10 mil) para a criança manifestar. Tem uma reação inflamatória (linfangite). Depois das 4 semanas da inoculação da bacilo pode ocorrer 2 coisas. A primeira que pode ocorrer é a cura-bloqueio devido a imunidade (cerca de 90%). A segunda é o seguimento da infecção. Tuberculose Primária- A partir do momento em que o individuo teve o contato com o bacilo e desenvolveu a infecção ( no adulto geralmente é devido a tuberculose secundário, devido a uma queda da imunidade a pessoa desenvolve a tuberculose em forma de reinfecção. Porém na infância é predominante a forma primária.

Diagnóstico:

  • Febre há mais de 15 dias, frequentemente associada a: Tosse produtiva, emagrecimento (estado nutricional), astenia, anorexia e sudorese (pode apresentar ou não)
  • História de contato com adulto tuberculoso
  • Raio X de tórax: adenomegalia hilar (aumento dos linfonodos do mediastino), padrão miliar (salpicado no RX), pneumonia com evolução superior a 15 dias (consolidação que está fixa)
  • Uma característica da tubérculo na infância é a dissociação radiológica da clinica, pois pode a presentar uma lesão pulmonar com grande extensão que deveria estar correspondida com uma clínica significativa, porém a clínica não está grave.

Nos casos suspeito tem que fazer o teste tuberculínico (há uma escassez de teste tuberculínico). Tem que fazer o teste para casos suspeitos, para crianças abaixo de 15 anos comunicantes ou comunicantes que tem fator de risco (diabéticos, neoplasias).

Se a criança foi vacinada com a BCG há menos de 2 anos, vai se preferir pela PROVA TUBERCULÍNICA > 15mm (vacinados com BCG), ou >10mm (para não vacinados ou vacinados > 2 anos).

DIAGNÓSTICO:

Quadro clínico + Quadro Radiológico (aumento do mediastino devido as lifonodos, padrão miliar) + Contato com adulto com tb + PPD (levar em consideração se a criança é vacinada) + Estado nutricional

VIDEO AULA RP

O diagnostico da tuberculose da tuberculose da criança é difícil porque são formas não-bacilíferas, então são baseados em radiologia, na clínica.

Formas pulmonares e não pulmonares são apresentadas nas crianças, os aspectos clínicos como febre vespertina, parada de crescimento, perda de peso, emagrecimento são frequentes.

Aspectos Radiológicos: Adenomegalia Hilar uni ou bilaterais, infiltrado micronodular difuso (padrão miliar). Outro aspecto é o caso de uma pneumonia de curso lento associada à tuberculose (as crianças as vezes estão fazendo tratamento para pneumonia e não melhora, pode suspeitar então de tuberculose).

Manifestações da primo-infecção por TB:

  • Eritema Nodoso (não tem bacilo na lesão, porém é um indicativo)

Elementos básicos para o diagnóstico de TB:

  • História clínica detalhada, incluindo história de contato com adultos com TB e sintomas sugestivos de TB
  • Exame clínico (ver crescimento e desenvolvimento) e radiografia de tórax
  • Prova tuberculínica com PPD/Igras (testes em vitro, colhe o sangue e faz um reação) e teste HIV (embora na infância pouco importante)
  • Exames bacteriológicos quando possível (BAAR de escarro, lavado gástrico, cultura)
  • Outros: Biópsias e punções na TB extra-pulmonar
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Acima de 40 pontos começa o tratamento

De 30 a 35 avaliar caso para ver se vai tratar

TUBERCULOSE EXTRA PULMONAR E TESTE RÁPIDO TB

TRM é útil em Tuberculose extra pulmonar (ganglionar e outros tecidos)

O LCR é bom para colher. Já o líquido pleura não é bom material e resultados positivos permitem tratar o paciente

Resultado negativo do teste rápido não exclui o diagnóstico

Fezes, urina e sangue não se prestam ao TRM.

Na infância tem uma certa importância a relação da tuberculose pulmonar com as extra pulmonares

PARTE 2

Crianças até 10 anos o tratamento de todas as formas, exceto a meningite é feito de 2 formas. A fase intensiva e a fase de manutenção

Os medicamentos são isoniazida, rifampicina e pirazinamida nos dois primeiros meses, já na fase de manutenção são 4 meses de isoniazida e rifampicina

Na meningite TB:

  • Fase intensiva: 2 meses de isoniazida, rifampicina e pirazinamida
  • Fase de manutenção: 7 meses de Isoniazida e rifampicina

Adolescentes > ou igual 10 anos:

  • Fase intensiva: 2 meses de isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol
  • Fase de manutenção: 4 meses de Isoniazida e Rifampicina

Meningite TB:

  • Fase intensiva: 2 meses dos mesmos 4 fármacos
  • Fase de manutenção: 10 meses dos mesmos 2 fármacos

Incorporação de medicamentos dispersíveis (em água) sem necessidade dos comprimidos

PREVENÇÃO

Vacina BCG ID

  • Vacina liofilizada
  • Intradérmica, conservação protegida da luz solar direta
  • Aspecto da lesão
  • 1 a 2 semana- Mácula vermelha com enduração
  • 3 a 4 semana- Pústula que tende a amolecer no centro, seguido de crosta
  • 6 a 12 semana- Queda da crosta, com úlcera
  • A partir da 13 semana- Desaparecimento lento da úlcera, formando cicatriz plana

Investigação de contato- Crianças em contato com adultos HIV e condições de risco. Crianças que apresentarem tuberculose e tiverem contato com adulto infectado pelo HIV, esses adultos devem iniciar tratamento da ILTB independente da prova tuberculínica

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