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SOFRIMENTO FETAL

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Por:   •  21/3/2015  •  997 Palavras (4 Páginas)  •  449 Visualizações

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SOFRIMENTO FETAL

Normalmente ocorre durante o parto, devido às contrações uterinas e o trabalho de parto prolongado, onde há uma interrupção brusca na oferta de oxigênio pelo cordão umbilical, este é conhecido por Sofrimento Fetal Agudo (SFA). Mas também pode ocorrer ao longo da gestação, temos uma diminuição progressiva de oxigenação do feto, onde na maioria das vezes está associado a uma gravidez de risco, e este é conhecido como Sofrimento Fetal Crônico (SFC).

Os casos crônicos em geral devem-se a alguma patologia materna que ocasiona redução na concentração do oxigênio que transita entre mãe e feto como, por exemplo, uma anemia significativa, um problema respiratório ou cardíaco, baixa irrigação placentária ou diabetes gestacional. Mesmo que estes problemas não levem a alterações evidentes da oxigenação do feto ao longo da gestação, podem ocasioná-los no momento do parto, quando há uma redução da irrigação placentária provocada pelas contrações uterinas. Podem ocorrer problemas agudos no momento do parto que podem resultar em problemas mais severos na oxigenação do feto, como acontece em casos de placenta prévia e descolamento prematuro da placenta. Outros problemas que causam a diminuição da oxigenação fetal são: mau posicionamento do feto; desproporção entre as dimensões da pelve da mãe e as dimensões do feto; gemiparidade; ruptura uterina; anomalias do cordão umbilical; entre outros. 1

Quando o processo de diminuição da oxigenação fetal se inicia, o feto começa uma taquicardia compensatória a fim de continuar a perfundir os tecidos. É uma fase muito rápida e difícil de ser percebida porque, como a hipóxia continua, o achado seguinte passa a ser uma queda da Frequência Cardíaca Fetal (FCF). Neste momento, não há mais acelerações; a variabilidade se reduz; a FCF se reduz.

PROFILAXIA

• Reduzir a ansiedade materna proporcionando ambiente tranqüilo e incentivando o apoio familiar.

• Não efetuar amniotomia precoce.

• Não acelerar o parto que progride normalmente.

• Só utilizar ocitocina quando a evolução do parto se detém ou se retarda por deficiência na contratilidade uterina.

• Se houver indicação médica para indução do parto, observar rigorosamente as rotinas referidas no capítulo correspondente.

• Monitorar todos os partos induzidos e/ou de alto-risco.

• Diagnosticar tempestivamente e corrigir os distúrbios da contratilidade uterina.

• Corrigir prontamente a hipovolemia, a hipotensão, a hipoglicemia e os distúrbios eletrolíticos maternos.

DIAGNÓSTICO

• Alterações da freqüência cardíaca fetal (fcf) e do traçado cardiotocográfico:

Taquicardia: frequência cardíaca fetal com valores acima de 160 bpm, por período superior a 10 minutos, sinalizará hipoxemia fetal (exceto nos casos de febre materna, uso de drogas simpaticomiméticas). No traçado cardiotocográfico, poderá estar acompanhada de alterações como a perda das acelerações, a mudança do traçado (perda das oscilações da linha de base) e a presença de desacelerações.

Bradicardia: frequência cardíaca abaixo de 110 bpm, por período superior a 10 minutos; poderá converter-se em bradicardia severa evoluindo para óbito fetal. Na cardiotocografia pode representar sofrimento fetal agudo quando acompanhada de perda das acelerações e/ou das oscilações da linha de base, e na presença de desacelerações.

Desacelerações (dips) tardias: são as desacelerações retardadas em relação à contração uterina (o tempo entre o pico da contração e o fundo do dip é igual ou maior que 18 - 30 segundos). Estão associadas à estase de sangue interviloso e são sempre ominosas para o feto, acompanhadas de qualquer valor da frequência cardíaca fetal basal. Na ausência de acelerações e movimentos fetais, com oscilação lisa, evoluem para bradicardia terminal e morte intraparto. o As desacelerações variáveis: irão adquirir significado patológico quando apresentarem elevada frequência de aparecimento, forem profundas (60 bpm), apresentarem retorno lento (ausência de aceleração compensatória), houver perda das acelerações, ocorrer modificação das oscilações da linha de base (linha de base com padrão liso) e a frequência cardíaca fetal basal de modo geral apresentar taquicardia.

• Mecônio

O achado de mecônio, por si só, não é sinal de sofrimento fetal agudo. Exige maior cuidado do obstetra no acompanhamento da vitabilidade fetal, quando do tipo recente, espesso tipo pasta de ervilha. Sugere sofrimento fetal quando acompanhado de alterações da frequência cardíaca fetal. A ausência de acelerações e de movimentos fetais, durante

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