TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

Sistema Cardiovascular

Ensaios: Sistema Cardiovascular. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  7/6/2014  •  683 Palavras (3 Páginas)  •  363 Visualizações

Página 1 de 3

Tipos de Fibras Musculares

Segundo Mcardle, o músculo esquelético não é apenas um grupo homogêneo de fibras com propriedades metabólicas e funcionais semelhantes. Apesar de ter havido muito debate acerca do método, da terminologia e dos critérios para classificar o músculo esquelético humano, foram identificados e classificados dois tipos distintos de fibras musculares por suas características contráteis e metabólicas.

Fibras de contração rápida (Tipo IIa e Tipo IIb)

As fibras musculares de contração rápida possuem alta capacidade para a transmissão eletroquímica dos potenciais de ação, um alto nível de atividade de miosina ATPase, um nível rápido de liberação e captação do cálcio por um retículo sarcoplásmico altamente desenvolvido e um alto ritmo de renovação (turnover) das pontes cruzadas, características essas que se relacionam todas com a sua capacidade de gerar energia rapidamente para produzir contrações rápidas e vigorosas. A velocidade intrínseca de contração e de elaboração de tensão das fibras de contração rápida é de três a cinco vezes maior que aquela das fibras classificadas como de contração lenta. As fibras de contração rápida dependem essencialmente de seus sistemas glicolíticos a curto prazo bem desenvolvidos para a transferência de energia. Isso explica como essas fibras são ativadas nas atividades rápidas e de curta duração assim como em outras contrações musculares vigorosas, que dependem quase inteiramente do metabolismo anaeróbico para a produção de energia. A ativação das fibras de contração rápida é importante também nos desportos com paradas e arranques e mudanças de ritmo, como basquete e futebol. Às vezes, essas atividades necessitam de energia rápida que somente as vias metabólicas anaeróbias podem fornecer.

Fibras de contração lenta (Tipo I)

As fibras de contração lenta geram energia para a ressíntese do ATP predominantemente através do sistema aeróbio de transferência de energia. Elas possuem uma atividade lenta de miosina ATPase, uma capacidade menor de manipulação do cálcio e velocidade de contração mais lenta, sua capacidade gligolítica é menos desenvolvida em relação as fibras rápidas, elas possuem grande quantidade de mitocôndrias, combinadas aos altos níveis de mioglobinas. Uma alta concentração de enzimas mitocôndriais que estão relacionadas intimamente ao maquinismos metabólico aprimorado das fibras de contração lenta. Essas características as tornam altamente resistente à fadiga e perfeitamente apropriada para exercícios aeróbios de longa duração. Os padrões de depleção do glicogênio muscular indicam que as demandas do exercício prolongado em alta intensidade são atendidas quase exclusivamente pelas fibras musculares de contração lenta. As diferenças na capacidade oxidativa dos tipos de fibras também determinam o fluxo sanguíneo através do músculo, com as fibras de contração lenta recebendo uma maior quantidade.

Diferenças nos tipos de fibras entre os grupos atléticos

Possuímos 45 a 55% de fibras de contração lenta em nossos músculos de membros superiores e inferiores. As fibras de contração rápida se distribuem talvez igualmente entre as subdivisões tipo IIa, que são as unidades

...

Baixar como (para membros premium)  txt (4.8 Kb)  
Continuar por mais 2 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com