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Vascularizacaçao Do Snc

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Por:   •  26/3/2014  •  826 Palavras (4 Páginas)  •  607 Visualizações

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IMPORTÂNCIA DA VASCULARIZAÇÃO DO SISTEMA NERVOSO CENTRAL

O sistema nervoso é formado de estruturas nobres e altamente especializadas, que exigem para seu metabolismo um suprimento permanente e elevado de glicose e oxigênio. Com efeito, a atividade funcional do encéfalo depende, de um processo de oxidação de carboidratos e não pode, mesmo temporariamente, ser sustentada por metabolismo anaeróbio. Assim, o consumo de oxigênio e glicose pelo encéfalo é muito elevado, o que requer um fluxo sangüíneo geralmente intenso. Quedas na concentração de glicose e oxigênio no sangue circulante ou, por outro lado, a suspensão do afluxo sangüíneo ao encéfalo não são toleradas além de um período

muito curto. A parada da circulação cerebral por mais de sete segundos leva o indivíduo à perda da consciência. Após cerca de cinco minutos começam a aparecer lesões que são irreversíveis, pois, como se sabe, as células nervosas não se regeneram. Isso acontece, por exemplo, como conseqüência de paradas cardíacas que podem ocorrer acidentalmente durante anestesias gerais. Áreas diferentes do sistema nervoso central são lesadas em tempos diferentes, sendo que as áreas filogeneticamente mais recentes são as que primeiro se alteram. Assim, o neocortex será lesado antes do páleo e do arquicórtex, e o sistema nervoso supra-segmentar

antes do segmentar. A área lesada em último lugar é o centro respiratório situado no bulbo. Os processos patológicos que acometem os vasos cerebrais, tais como tromboses, embolias e hemorragias, ocorrem com uma freqüência cada vez maior com o aumento da vida média do homem moderno. Eles interrompem a circulação de determinadas áreas encefálicas, causando necrose e amolecimento do tecido nervoso, acompanhados de alterações motoras, sensoriais ou psíquicas, que podem ser características para a área e a artéria lesada. A prevenção, diagnóstico e tratamento de todos estes processos exige um estudo da vascularização do sistema nervoso central considerando-se separadamente o encéfalo, a medula, a vascularização arterial e a venosa. Cumpre lembrar que no sistema nervoso central, ao que parece, não existe circulação linfática. Por outro lado, existe aí a circulação liquóriea, que, entretanto, não corresponde quer anatômica, quer funcionalmente à circulação linfática.

VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO

FLUXO SANGÜÍNEO CEREBRAL:

O fluxo sangüíneo cerebral é muito elevado, sendo superado apenas pelo do rim e do coração. Calcula-se que em um minuto circula pelo encéfalo uma quantidade de sangue aproximadamente igual a seu próprio peso. O fluxo sangüíneo cerebral é diretamente proporcional à pressão arterial e inversamente proporcional à resistência cerebrovascular. Assim, as variações da pressão arterial sistêmica refletem-se diretamente no fluxo sangüíneo cerebral, o que explica o fato de que a sintomatologia de certas lesões que diminuem o calibre dos vasos cerebrais (arteriosclerose) são mais graves em pessoas hipotensas. A resistência cerebrovascular depende principalmente dos seguintes fatores:

• pressão intracraniana — cujo aumento, decorrente de condições diversas, eleva a resistência cerebrovascular;

• condição da parede vascular—que pode estar alterada em certos processos patológicos, como as arterioescleroses, que aumentam consideravelmente a resistência cerebrovascular;

• viscosidade do sangue;

• calibre dos vasos cerebrais — regulado por fatores humorais e nervosos,

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