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A Integração Droga Nutrientes

Por:   •  19/4/2023  •  Trabalho acadêmico  •  441 Palavras (2 Páginas)  •  61 Visualizações

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PROBLEMATIZAÇÃO – CASOS CLÍNICOS INTERAÇÃO FÁRMACO-NUTRIENTE

Caso 1 – Paciente do sexo masculino, 83 anos, desnutrido, admitido em enfermaria de um hospital público devido a fratura exposta de úmero após queda de outro nível (escada). Apresenta Doença de Parkinson e disfagia moderada. Na internação foi indicado receber terapia nutricional enteral via sonda nasoenteral.

Farmacoterapia: Faz uso de levodopa

Dietoterapia: apresenta necessidade de dieta hiperproteica

Comentário

Levodopa – (prolopa) – Antiparkinsoniano. (oral ou via sonda). A levodopa é convertida em dopamina pela enzima L-aminoácido aromático descarboxilase.

Não usar com aminoácidos ou hidrolisados proteicos, principalmente aromáticos (carnes e ovos), pois estes competem com o medicamento na absorção intestinal e na passagem pela barreira hematoencefálica, prejudicando o transporte de levodopa para o cérebro.

 Não tomar junto com suplementos de ferro e minerais, nem com suplemento de piridoxina, eles diminuem a absorção do medicamento.  

Recomendação: tomar, pelo menos, uma hora antes das refeições. Realizar refeições menores e mais frequentes, normoproteicas e deixar a maior concentração de proteína para o final da tarde quando há menor consumo de medicamentos. Mesmo que a dieta do dia seja hiperproteica.  

Caso 2 – Paciente do sexo feminino, 64 anos, portadora de fibrilação atrial (FA) com alto risco de acidente vascular cerebral. Admitida em enfermaria de trauma após fratura transtrocanteriana. Apresentando baixo consumo alimentar e indicação de terapia nutricional enteral mista a dieta via oral para atingir as necessidades nutricionais de energia e proteínas, principalmente, para auxiliar na recuperação cirúrgica. Para manter o RNI adequado, está fazendo uso de varfarina.

Comentário:

Varfarina (Marevan):

Os anticoagulantes orais são derivados cumarínicos ou indandiônicos. As cumarinas são antagonistas da vitamina K que produzem seus efeitos anticoagulantes interferindo na interconversão cíclica da vitamina K e seu 2,3 epóxido. Para que os fatores II, VII, IX, X, proteínas C e S se tornem ativos, é necessário que ocorra a γ-carboxilação do ácido glutâmico, possibilitando a adesão dessas proteínas aos fosfolípidios de superfície, acelerando o processo de coagulação. Os antivitamínicos K (AVK) impedirão a formação da vitamina K, reduzindo assim o processo de coagulação e tornando o sangue mais fluido.

[pic 1]

[pic 2]Errata: leite de soja diminui (-). Alimentos ricos em vitamina k: vegetais verdes e chá verde.

Recomendação: Em pacientes em TNE via oral ou sonda, interromper a dieta uma a duas horas antes e depois da administração dos medicamentos para prevenir esta intercorrência. Evitar alimentos ricos em vitamina K, leite de soja, abacate, suplementos de vitamina C e variações bruscas no consumo de vitamina K. O ideal é manter o consumo constante.

Referências:

Martins; Saeki. Interações fármaco-nutrientes, 3ª ed, 2013

Meirelles; Neto; e Oliveira. Interações relacionadas ao uso de anticoagulantes orais. Boletim informativo Geum v. 7, n. 1, 2016.

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