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AS DROGAS NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA

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Por:   •  8/5/2013  •  Projeto de pesquisa  •  2.825 Palavras (12 Páginas)  •  599 Visualizações

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SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO: AS DROGAS NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA .................3

2.DESENVOLVIMENTO: O CRACK X POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL............5

2.1. O CRACK E OUTRAS DROGAS: DIRETRIZES PARA A POLÍTICA DE ATENÇÃO AOS USUÁRIOS.......................................................................................6

2.2. O PERFIL DO USUÁRIO DE CRACK NO MUNICÍPIO DE TERESINA SOB A ÓTICA DOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE.................................................................7

CONCLUSÃO..............................................................................................................9

REFERÊNCIAS..........................................................................................................10

ANEXO......................................................................................................................12

1- INTRODUÇÃO: AS DROGAS NO CONTEXTO DA SAÚDE PÚBLICA

No Brasil, a questão do uso de drogas tem inquietado a sociedade e também algumas instituições públicas e outras entidades no sentido de implantar ações urgentes e viáveis para a realidade de nosso país.

A realidade aqui apresentada baseia-se nos dados do I e II Levantamentos Domiciliar sobre o Uso de Drogas, publicados no Relatório Brasileiro sobre Drogas que estudou uma população com faixa etária entre 12 e 65 anos oriunda de cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes incluindo Palmas, cidade do Tocantins. Os referidos levantamentos ocorreram respectivamente nos anos de 2001 e 2005. No ano de 2001, o I Levantamento trabalhou a partir de uma amostra de 8.589 pessoas distribuídas por sexo. Deste total, 3.696 são do sexo masculino e 4.638 são do sexo feminino. Já no ano de 2005, a população estudada era de 7.939 pessoas distribuídas entre homens (3.301) e mulheres (4.638).

Nestes dois levantamentos citados constatou-se que:

(...) com exceção de álcool e tabaco, as drogas com maior uso na vida em 2001 são: maconha (6,9%), solventes (5,8%), orexígenos (4,3%), benzodiazepínicos (3,3%) e cocaína (2,3%); em 2005, são: maconha (8,8%), solventes (6,1%), benzodiazepínicos (5,6%), orexígenos (4,1%) e estimulantes (3,2%). De 2001 para 2005, houve um aumento nas estimativas de uso na vida de álcool, tabaco, maconha, solventes, benzodiazepínicos, cocaína, estimulantes, barbitúricos, esteróides, alucinógenos e crack e diminuição nas de orexígenos, xaropes, opiáceos e anticollinérgicos (2009, pp.02-03).

De acordo com os dados apresentados, percebe-se que a diferença entre o ano de 2001 e o de 2005 é um tanto insignificante, e apenas os estimulantes demonstraram diferença significativa. Mesmo assim, não se pode negar que, embora os percentuais não tenham aumentado tanto de um ano para outro, detectou-se através dos resultados deste levantamento, que o problema existe e que precisa ser tratado tendo em vista amenizar a problemática no contexto social brasileiro.

Constatou-se ainda que os homens lideram as estatísticas no que se refere ao uso e dependência de drogas como: álcool, tabaco, maconha, solventes, cocaína, alucinógenos, crack, merla e esteróides. Quanto as mulheres, estão na liderança do uso de estimulantes, benzodiazepínicos, orexígenos e opiáceos.

Neste trabalho, objetiva-se discutir sobre as drogas no contexto da Saúde Pública enfatizando o assunto nos tópicos que se seguem: o crack x políticas públicas no Brasil, o crack e outras drogas: diretrizes para política de atenção aos usuários e o perfil do usuário de crack no município de Teresina sob a ótica dos profissionais de saúde onde, neste último tópico se fará uma apresentação de dados coletados em uma pesquisa de campo realizada em Teresina em alguns órgãos da saúde pública visando traçar o perfil do usuário de drogas (crack) nesta capital.

Desta forma, espera-se que este trabalho traga contribuições para a população de Teresina, Piauí e Brasil permitindo uma reflexão crítica sobre o tema discutido aqui, e possibilitando também uma reflexão profunda no meio acadêmico.

2- DESENVOLVIMENTO: O CRACK X POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL

Embora as pesquisas realizadas em nosso país apontem um índice baixo do uso de crack considerando os percentuais relativos ao uso das demais drogas, o consumo desta droga tem crescido e já se constitui em desafio para a sociedade. Esta situação exige uma atenção especial da população e do governo através da implantação de políticas públicas adequadas à problemática em questão.

Desde a década de 90 o consumo e drogas vêm aumentando e com isso, alguns problemas se instalam no contexto social entre eles: sofrimento para o usuário e a família, violência urbana, como também, tem afetado de forma significativa a situação econômica. Cabe ainda salientar que entre os usuários estão crianças, jovens e adultos, fato que tem preocupado as autoridades do país no sentido de planejarem e executarem políticas públicas que proporcionem dignidade e saúde para os dependentes de drogas, em especial do crack.

É importante destacar neste estudo o que representa esta droga de acordo com o Módulo II – Integração de Competências no Desempenho da Atividade Judiciária com Usuários e Dependentes de Drogas (2011, p.128):

O crack é uma forma distinta de levar a molécula de cocaína ao cérebro. Sabe-se que a cocaína é uma substância encontrada em arbusto originado de regiões dos Andes, cujos principais produtores são a Bolívia, o Peru e a Colômbia. (...) Desde o século XIX, esse pó branco é inalado ou injetado na veias, dissolvido em água. Utlizando processos de fabricação diversos, também são produzidos formas que podem ser fumadas. São elas a merla, a pasta de coca e o crack. (...) O surgimento do crack no Brasil foi detectado por redutores de danos que trabalhavam com usuários de drogas injetáveis no início da década de 1990.

Diante do exposto, pode-se afirmar que, embora o uso do crack no Brasil seja mais recente em relação a outros países e apenas 0,7% da população adulta consuma esta droga, a preocupação da sociedade é grande considerando que em parcelas específicas da população brasileira os índices de usuários de crack têm crescido muito.

Frente aos dados coletados, vê-se que é urgente uma tomada de decisão da

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