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A Intolerância à Lactose

Por:   •  28/3/2021  •  Trabalho acadêmico  •  772 Palavras (4 Páginas)  •  235 Visualizações

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ATIVIDADE PRESENCIAL Nº1

Disciplina: Bases Biológicas e Bioquímica

Temática: Distúrbio metabólico – Intolerância à lactose

Professora: profa Dra. Andréia Assunção Soares

Aluna: Flávia Pereira dos Santos        Curso: Nutrição       1° Período.

  1. Ler o texto e o artigo científico e interpretar o distúrbio metabólico relacionado a lactose – dissacarídeo;

Nas aulas da professora Andreia Assunção, aprendemos que a lactose é um dissacarídeo a qual é formada por uma união O-glicosídica (do tipo β1-4) de dois monossacarídeos: a galactose e a glicose. Ocorre que para digeri-la nosso organismo precisa hidrolisá-la, ou seja, convertê-la novamente a seus dois monossacarídeos (desunir).

É no intestino delgado que esse processo de hidrolisação da lactose ocorre. Isso de deve a liberação da lactase, uma enzima produzida nas células epiteliais do intestino delgado cuja função é digerir esse dissacarídeo e quebrar a molécula de lactose (dissacarídeo) liberando galactose e glicose (monossacarídeos os quais o organismo humano consegue absorver) e uma molécula de água. Após esse processo os monossacarídeos são absorvidos e vão para corrente sanguínea. Por serem açúcares, eles aumentam a glicemia.

De acordo com Branco (2017), indivíduos que possuem uma baixa produção da enzima lactase não conseguem absorvem corretamente a lactose, pois não tem capacidade plana para hidrolisá-la assim como ocorrem em indivíduos considerados normais. Ao não ser completamente absorvida no intestino delgado, a lactose acaba indo para o intestino grosso. Micro-organismos ali presentes a decomporão por um processo de fermentação o qual gera gases que causam desconforto. Além disso a intolerância à lactose pode causar outros sintomas, tais como diarreia e dores abdominais.

  1. Esquematizar a estrutura química da lactose: monossacarídeos e a ligação glicosídica;

Lactose: galactose + glicose; dissacarídeo com ligação O-glicosídica (quadro rosa).

 [pic 1]

Fonte: MULLER, N. P. Avaliação da concentração da enzima, temperatura e tempo na reação de hidrólise enzimática da lactose. Trabalho de conclusão de curso apresentado ao curso de Tecnologia em Biotecnologia da Universidade Federal do Paraná. 37f. Palotina, 2018.

  1. Explicar o distúrbio metabólico: Intolerância à lactose, relacionando a enzima lactase;

A alergia à proteína do leite não deve ser confundida com intolerância à lactose. Esta última acomete mamíferos, principalmente na fase adulta e é decorrente de um baixo nível da enzima Lactase/β-D-galactosidase no intestino (BRANCO, 2017). Assim, pessoas que apresentam um nível normal da produção dessa enzima não sofrem as consequências deste distúrbio (baixa produção da enzima) o qual está relacionado com a expressão gênica.

A insuficiência da enzima lactase faz com que a lactose do leite não seja hidrolisada. Em decorrência disso, a lactose não é absorvida e fica armazenada no intestino grosso o qual produz propionato, buriato e acetato. Ou seja, ela é fermentada pelas bactérias ali presentes o que produz gás carbônico e ácidos, os quais causam dor, irritação, flatulência e diarreia.

  1. Citar as pessoas mais afetadas com este distúrbio;

Tendo como base as informações contidas no  artigo “Classificação da Intolerância à lactose: uma visão geral sobre causas e tratamentos”, as pessoas mais afetadas são os adultos haja visto que com o passar do tempo pode ocorrer uma degradação da produção da enzima lactase. Com relação às etnias, o artigo cita que Asiáticos e são os mais acometidos com este distúrbio, seguidos dos sul-americanos. Destes últimos o artigo destaca que 80% da população negra sofre com a falta de produção dessa enzima.

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