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A Vitamina A

Por:   •  11/11/2018  •  Seminário  •  2.277 Palavras (10 Páginas)  •  339 Visualizações

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HISTÓRICO

  • A vitamina A foi a primeira vitamina lipossolúvel que foi reconhecida em 1913 por dois grupos de investigadores, da Universidade de Wisconsin e Osborne e Mendel,em Yale, desde então numerosos estudos vêm sendo conduzidos a fim de elucidar as funções desse nutriente.
  • Evidenciaram fazendo experimentos com ratos que uma dieta deficiente em gorduras naturais atrapalha no crescimento normal.
  • Comprovou que se cessava o crescimento, a área dos olhos tornavam-se inflamados e aparentemente infectados. Sendo assim essa característica de enfermidade ocular conhecida como Xeroftalmia, sendo avaliada em poucos dias, acrescentando-se a dieta com um pouco de manteiga ou óleo de fígado de bacalhau, pois nesses alimentos há um protetor ou curativo conhecido como vitamina A.

FUNÇÕES

A vitamina A apresenta diferentes funções importantes. As funções visual e sistêmica, e não deixando de lado a diferenciação celular normal e a função da superfície da célula, o crescimento e desenvolvimento e as funções imunológicas de reprodução.

O retinal é um componente estrutural dos pigmentos visuais dos cones e bastonetes (que são receptores) de suma importância na fotorrecepção. A fotorrecepção resulta da isomerização causada pela luz do 11-cis-retinal ao retinal para a forma completamente all-trans. Por exemplo, no bastonete da rodopsina avança através de uma série de reações que levam na dissociação da rodopsina “descorada” na forma all-trans-retinal e opsina, uma reação da junção à estimulação nervosa dos centros visuais do cérebro. Assim o all-trans-retinal pode assim ser convertido enzimaticamente para 11-cis-retinal para a ligação imediatamente à opsina. O movimento do retinal nos locais designados na retina é controlado através das proteínas e também pela proteína interfotorreceptora ligante de retinal, que possui uma função semelhante.

As funções sistêmicas da vitamina A podem ser separadas em duas categorias principais, que são elas:

  • A vitamina A (atua como um hormônio que afeta a expressão gênica). No interior da célula , a CRABP transporta o ácido retinoico para o núcleo. Sendo que no núcleo, o ácido retinoico e o ácido 9-cis-retinoicom são ligadas aos receptores de ácido retinóico ou então a receptores retinoides do gene.

As interações imediatas permitem a estimulação ou inibição da transcrição dos genes específicos, que irá afetar a síntese protéica e vários processos corporais.  Apenas alguns desses processos são conhecidos e eles incluem a morfogênese no desenvolvimento embrionário e a função celular epitelial. Também há o segundo papel da vitamina A em relação as funções sistêmicas que inclui a síntese de glicoproteínas tem extrema importância para as funções normais de superfície celular, como por exemplo a agregação celular  e o reconhecimento celular. Esse papel na produção de glicoproteínas também pode ser responsável pelo valor da vitamina A no crescimento celular, porque ela tem poder de aumentar a produção de glicoproteínas para os receptores celulares que respondem aos fatores de crescimento. Além disso, a vitamina A(retinol) também é fundamental para a reprodução normal, para o desenvolvimento e função ósseas e para a função do sistema imunológico.

CONCEITO

É um micronutriente importantíssimo para a saúde da visão, além de ser essencial no crescimento e no desenvolvimento, no processo imunológico e reprodução, isso ocorre devido esse micronutriente participar dos receptores nucleares e seus ativadores, que regulam a expressão de genes relacionados ao metabolismo da triiodo-tironina, estrogênio, progesterona, cortisol, aldosterona, testosterona, vitamina D, colesterol e ácidos graxos. A A Vitamina A é a expressão genérica usada para descrever o retinol e todos os carotenóides dietéticos que têm atividade biológica de transretinol. A VA foi chamada de retinol em referência a sua função específica na retina.

DEFICIÊNCIA

A deficiência primária de vitamina A são causadas por ingestões inadequadas de vitamina A pré-formada ou carotenoides provitamina A. Já as deficiências secundárias podem resultar em uma má absorção causada por ingestão insuficiente de gordura, doença hepática, desnutrição proteico energética ou deficiência de zinco.

A cegueira noturna é um dos sinais mais precoces de deficiência de vitamina A, nos países desenvolvidos estima-se que 250 milhões de crianças estão em risco. Anualmente ocorrem 250.000 e 500.000 casos de cegueira por vitamina A. Um dos primeiros sinais dessa deficiência é a visão prejudicada. O limiar visual é aumentado, tornando difícil enxergar na luz crepuscular. A carência prolongada leva a perda irreversível no número de células visuais. A deficiência severa de vitamina A leva a xeroftalmia, um ressecamento patológico da conjuntiva e córnea. Dessa forma, as pessoas tem dificuldade na adaptação ao escuro, como por exemplo, quando se dirige a noite, ou entrar em um quarto escuro logo após ter saído de um local iluminado.  Se não tratada, a xeroftalmia resulta em ulceração corneana e finalmente em cegueira, devido à formação de tecido cicatricial opaco.

Os bastonetes que formam a nossa retina tem uma grande quantidade de fotopigmentos que são mais sensíveis a luz e são os únicos que contribuem para uma boa visão em um ambiente com baixa luminosidade, penumbra ou visão noturna. Eles contêm um fotopigmento chamado de rodopsina, este é produzido a partir de vitamina A.

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Além disso, a insuficiência desta vitamina pode levar o individuo a ter falhas nas funções sistêmicas, que são caracterizadas por desenvolvimento embrionário comprometido, aborto espontâneo, anemia, número reduzidos e resposividade mitogênica de linfócitos T circulantes, e menos osteoclastos com subsequente deposição excessiva de osso periosteal.

A carência de vitamina A também causa frinodermia, também chamada de hiperqueratose folicular, que produz alterações na textura da pele. Além de fragilidade do sistema imune, deixando-o suscetível a infecções virais, bacterianas ou parasíticas, bem como aumentando o risco de infecções respiratórias.

Para tratar a deficiência aguda de vitamana A é necessário ingerir de forma oral grandes doses dessa vitamina. A resposta aos sinais e sintomas da deficiência ocorre a mesma proporção em que aparecem, no caso da cegueira noturna há uma rapidez na resposta, diferente das anomalias na pele que levam semanas para desaparecer. O tratamento em países em desenvolvimento ocorre com grandes doses de vitamina, mas essa alternativa é muito cara, o que fez estimular o aumento do teor de vitamina A nos sistemas de alimentação, como via mais aceitável.

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