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Dieta SO Mediterrânea

Por:   •  27/4/2016  •  Resenha  •  517 Palavras (3 Páginas)  •  303 Visualizações

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Dieta Mediterrânea

O padrão alimentar mediterrânico (MDP) também inclui o consumo moderado de peixe e marisco, carne branca, ovos e produtos lácteos. O consumo de carne vermelha, carne processada e alimentos ricos em açúcares e em gorduras deve ser pequeno em quantidade e frequência. A principal fonte de lipídeos na dieta do MDP é o azeite e um aporte adequado de água deve ser garantido.

O consumo moderado de vinho é recomendado, mas essa ingestão recomendada pode ser uma desvantagem para aqueles que não sabem o limite de dosar o moderado e acabam extrapolando nas quantidades ingeridas, podendo levar ao alcoolismo.

O alto consumo de fibras alimentares, baixo índice glicêmico e carga glicêmica, os efeitos anti-inflamatórios, compostos antioxidantes associados a hábitos de vida saudáveis (atividade física regular e não fumo, por exemplo) podem atuar em conjunto para produzir efeitos favoráveis sobre o estado de saúde e a dieta mediterrânea está associada a uma menor incidência de mortalidade e incidência de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, certos tipos de câncer e doenças neurodegenerativas.

A dieta mediterrânea costumava ser suficientemente calórica e rica em vitaminas e minerais, derivados de vegetais e frutas, cereais integrais, nozes, azeite virgem e peixes, fato que garante o suprimento adequado de micronutrientes.

No entanto, as pessoas de países do Mediterrâneo estão alterando a dieta mediterrânea tradicional ao incluírem alimentos de baixa densidade nutricional como bebidas açucaradas, doces, produtos de padaria e petiscos salgados e também ao variarem os métodos de processamento de alimentos, tornando a dieta menos saudável. Além disso, essas mudanças podem contribuir para um risco aumentado de ingestão deficiente de algumas vitaminas, especialmente folatos e vitaminas A e D.

A ingestão de nutrientes varia de acordo com a zona geográfica.Os países europeus têm diferentes ingestão de nutrientes de acordo com a cultura, disponibilidade e acessibilidade de alimentos, o que pode ser exemplificado pelo fato da maioria dos países do Mediterrâneo terem uma boa qualidade da ingestão de nutrientes, enquanto que alguns países do meio leste do Mediterrâneo e do Norte da África apresentarem deficiências severas de nutrientes essenciais.

A dieta MDP tem sido associada a adequação nutricional na população adulta e em crianças, sendo considerada um padrão com alta qualidade nutricional por proporcionar uma melhor qualidade da gordura da dieta, os efeitos anti-inflamatórios e o aumento da quantidade de antioxidantes.

Portanto, as estratégias para a promoção da saúde devem ser priorizadas para promover a dieta mediterrânea, especialmente em grupos populacionais que são vulneráveis a deficiência de micronutrientes.

Artigo: Obesidade e Dietas

Num ensaio aleatorizado, foi computada a perda de peso em 24 meses em adeptos das dietas pobre em gorduras, pobre em lipídeos e a mediterrânea.

A perda de peso foi significativamente maior com a dieta pobre em carboidratos e a mediterrânea do que na dieta pobre em gorduras. Todos os grupos mostraram redução nas médias de circunferência da cintura e na pressão arterial e, houve aumento dos níveis de HDL em todas as dietas. As mulheres apresentaram maior perda de peso com a dieta mediterrânea, enquanto os homens mostraram perda de peso com todas as dietas. Os resultados demonstram que um tipo só de dieta não funciona em todos os casos.

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