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Estado nutricional de crianças

Por:   •  12/9/2017  •  Trabalho acadêmico  •  656 Palavras (3 Páginas)  •  354 Visualizações

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Estado nutricional de crianças segundo critérios do SISVAN em municípios do estado de Alagoas

 

Introdução

 O Brasil tem passado por um grande processo de transição nutricional, em decorrência de transformações alimentares, epidemiológicas, demográficas, socioeconômicas, dentre outras. Este processo tem provocado mudanças no perfil nutricional da população, sobretudo, no que se refere ao incremento do sobrepeso e obesidade, sem que a desnutrição, e outras deficiências de vitaminas e mineras, tenham sido superadas dentre elas a anemia.

Métodos

 O estudo descrito utilizou dados proveniente do sistema de informação oficial do Ministério da Saúde disponíveis nas bases de dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) referente aos cinco municípios mais populosos de Alagoas, a escolha desses municípios foi com base no IBGE.

 Analisaram-se dados referentes aos menores de cinco anos, acompanhadas pelo SISVAN, no ano de 2013, a população estudada, segundo os municípios, foi de 10.642, 4.351, 1752, 803 e 3.207 crianças em Maceió, Arapiraca, Palmeira dos Índios, Rio Largo e União dos Palmares, respectivamente. O estudo contou com um quantitativo referente aos indivíduos cadastrados e acompanhados pelo SISVAN.

 O estado nutricional das crianças foi avaliado segundo o índice Estatura para Idade (E/I) e Índice de Massa Corporal para Idade (IMC/ Idade), para diagnosticar déficit de estatural e excesso de peso, respectivamente. Foram utilizadas como referência os parâmetros da OMS de 2006.

Resultados

A classificação do estado nutricional das crianças, segundo o índice E/I dos municípios citados foram encontrados percentuais de déficit estatural, para este índice, no intervalo de cerca de 9% a 15%.

 O município de União dos Palmares apresentou maior prevalência de desnutrição, ao revelar um percentual de cerca de 15% de atraso no crescimento das crianças que compõem o banco de dados do SISVAN, seguido do município de Rio Largo (13,8%). Destaca-se ainda que a menor prevalência de déficit estatural foi identificada na capital do Estado (8,8%).

 Observam-se também o risco de sobrepeso e obesidade entre crianças acompanhas no SISVAN para os municípios analisados, Maceió e União dos Palmares por exemplo, apresentaram prevalências que se aproximam de 20% de crianças com risco de sobrepeso. Nas demais cidades analisadas apresentaram prevalências semelhantes para o agravo em questão, variando entre os valores de cerca de 16% a 20% de crianças acometidas pelo referido desvio nutricional.

 Em relação ao sobrepeso o município de União dos Palmares apresentou o maior percentual, aproximadamente 13%. Dentre as cidades avaliadas, Rio Largo apresentou a menor prevalência de sobrepeso, registrando-se um percentual de pouco mais de 8%, já em relação à prevalência de obesidade, observa-se que o agravo variou entre 7,6% a 12,8% das crianças avaliadas nas cinco cidades em questão. O município de Rio Largo apresentou percentuais bem próximos para os distintos agravos nutricionais avaliados: magreza (12,6%) e obesidade (12,8%), segundo IMC/Idade.

 Para o Brasil, Região Nordeste e Alagoas, as prevalências encontradas foram de 13,1%, 13,7% e 13,5%, respectivamente. Destaca-se ainda que o município de União dos Palmares (15,1%) apresentou a maior prevalência do déficit estatural.

 Em relação ao IMC nota-se o percentual de excesso de peso variou de 16,5% a 21,2% nos municípios. Região Nordeste e Alagoas, apresentaram prevalências para o agravo de 17,1%, 18,5% e 19,5%, respectivamente sendo que capital apresentou o menor percentual (16,5%) comparando com os outros municípios. No Brasil, Nordeste e Alagoas foram encontradas prevalências de excesso de peso entre as crianças: 17,1%, 18,5% e 19,5%, respectivamente.

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