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Figado e Vias Biliares

Por:   •  18/9/2016  •  Trabalho acadêmico  •  2.691 Palavras (11 Páginas)  •  614 Visualizações

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FÍGADO E VIAS BILIARES

Belo Horizonte

2015


 

FÍGADO E VIAS BILIARES

Trabalho apresentado à Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Curso: NUTRIÇÃO.

Professor: 

Belo Horizonte

2015


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SUMÁRIO

1 RESUMO          4

2 FÍGADO          5

2.1 ANATOMIA DO FÍGADO         6

2.2 HEPATÓCITO         8

2.3 FORMAÇÕES CONJUNTIVAS         10

2.4 FUNÇÕES          10

2.5 PATOLOGIAS RELACIONADAS         11

3 VIAS BILIARES         12

3.1 BILE         12

3.2 VESÍCULA BILIAR         13

3.3 PATOLOGIAS RELACIONADAS          13

4 CONCLUSÃO         15

REFERÊNCIAS         16


1 RESUMO

O presente trabalho propõe-se- à análise do fígado e das vias biliares. O fígado é um órgão que possui muitas funções, destacando-se uma, fundamental para a digestão: a produção de bílis, secreção necessária para a degradação das gorduras, que se armazena na vesícula e é vertida através das vias biliares para o intestino delgado após cada refeição.


2 FÍGADO

O Fígado é a maior das vísceras e um dos órgãos mais versáteis do corpo. A maior parte da sua massa localiza-se dentro das regiões do hipocôndrio direito e epigástrio, ele pesa em torno de 1,5 kg.

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Este órgão grande, firme e de coloração marrom-avermelhada desempenha funções de síntese e funções metabólicas essenciais que podem ser classificadas em três categorias básicas: regulação metabólica, regulação hematológica e produção de bile.

  • REGULAÇAO METABOLICA: o fígado representa o centro de depuração da regulação metabólica do corpo. Níveis de carboidratos, lipídios e aminoácidos circulantes são regulados por ele. Todo sangue que deixa as superfícies de absorção do trato digestório entra no sistema porto hepático e flui para o fígado. Esta disposição faz com que suas células extraiam nutrientes absorvidos ou toxinas do sangue antes que eles atinjam a circulação sistêmica através das veias hepáticas. Células do fígado, ou hepatócitos, monitoram e ajustam os níveis de metabolitos circulantes conforme a necessidade do organismo. Nutrientes em excesso são removidos e armazenados, e deficiências são corrigidas por meio da mobilização de reservas armazenadas ou da realização de atividades de síntese apropriadas. Toxinas circulantes e produtos residuais do metabolismo também são removidos para subsequente inativação, armazenamento ou excreção. Finalmente, vitaminas lipossolúveis (A, D, K e E) são absorvidas e armazenadas.
  • REGULAÇAO HEMATOLÓGICA: O fígado é o maior reservatório sanguíneo do corpo e recebe cerca de 25% do débito cardíaco. Conforme o sangue passa através dos vasos sinusóides hepáticos, células fagocitárias no fígado removem glóbulos vermelhos danificados ou “velhos”, fragmentos celulares e patógenos da circulação; e células do fígado sintetizam proteínas plasmáticas que contribuem para a concentração osmótica do sangue, o transporte de nutrientes e o estabelecimento da coagulação e sistemas complementares.
  • SINTESE E SECREÇAO DE BILE: A bile é sintetizada por células hepáticas, armazenadas na vesícula biliar e excretada na cavidade do duodeno. A bile é essencialmente composta de água, com pouca quantidade de íons, bilirrubina (um pigmento derivado da hemoglobina), além de uma variedade de lipídeos, coletivamente chamados de sais biliares. A água e o íons contribuem para a diluição e o tamponamento (ou neutralização) de ácidos no quimo, conforme ele avança para o intestino delgado. Sais biliares associam-se a lipídeos no quimo, viabilizando a ação de enzimas para a quebra desses lipídeos em ácidos graxos de fácil absorção.

2.1 ANATOMIA DO FÍGADO

O fígado é o maior órgão peritonizado. Subjacente ao peritônio visceral encontra-se uma resistente capsula fibrosa. Na superfície anterior, um derivado do mesentério ventral primitivo, o ligamento falciforme, marca a divisão entre os lobos hepáticos direito e esquerdo. Um espessamento na margem inferior do ligamento falciforme constitui o ligamento redondo do fígado, um cordão fibroso que representa a veia umbilical fetal degenerada e oclusa.

Ele é sustentado a partir da superfície inferior do diafragma pelo ligamento coronário, seu formato se ajusta a disposição das estruturas ao seu redor. Sua superfície supero-anterior acompanha a suave curvatura da parede do corpo.

A superfície ínfero-posterior apresenta as impressões do estomago, intestino delgado, rim direito e intestino grosso. As superfícies superior, anterior e posterior do fígado constituem a face diafragmática por causa de sua relação com o diafragma. A superfície ínfero-posterior é denominada face visceral.

A descrição clássica do fígado apresenta quatro lobos. A impressão esquerda determinada pela veia cava inferior marca a divisão entre o lobo direito e o pequeno lobo caudado. Inferiormente ao lobo caudado encontra-se o lobo quadrado, localizado entre o lobo hepático esquerdo e a vesícula biliar.

A descrição clássica dos quatro lobos foi baseada na topografia de superfície do fígado e, dessa forma, não atende as demandas da ciência medica moderna, especialmente no que se refere a cirúrgica. Como resultado, um sistema mais abrangente para a descrição da estrutura do fígado foi desenvolvido. A nova terminologia é complexa, mas sem essência subdivide os lobos hepáticos em segmentos baseados nas principais subdivisões da artéria hepática própria, veia porta do fígado e ductos hepáticos.

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