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O DISTÚRBIO ALIMENTAR

Por:   •  14/9/2018  •  Relatório de pesquisa  •  1.224 Palavras (5 Páginas)  •  272 Visualizações

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INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DA GRANDE FLORIANÓPOLIS

NUTRIÇÃO/ 1ª FASE

Gabriely da Silva Borges
Ingrid Viviane
Karoline da Silva
Maria Eduarda Weingartner
Thaysa Cristina Teixeira

DISTURBIO ALIMENTAR

Bulimia

SÃO JOSÉ/2018

Introdução

Atualmente ter um corpo perfeito é algo muito abordado na sociedade e nas mídias sociais, essa idealização atinge principalmente o público feminino, e gera uma preocupação excessiva em relação ao corpo. Em decorrência dessa preocupação excessiva em ter o corpos perfeito muitas pessoas acabam desenvolvendo transtornos alimentares, onde são divididos em quadros específicos da relação com a comida e a distorção com o corpo.

A bulimia é um quadro de transtorno alimentar que é caracterizado pela ingestão excessiva de comida em um curto período de tempo, seguido de métodos purgativos, para que não ocorra ganho de peso, sendo a indução de vômito o principal deles. Esse transtorno atinge principalmente mulheres jovens. A compulsão por comida apresentada na bulimia pode estar relacionada com a depressão, baixa auto-estima, dietas restritivas e problemas de aceitação com o próprio corpo.

Atualmente, a idealização de corpo perfeito é muito abordada na mídia e na sociedade, essa preocupação excessiva com o corpo atinge principalmente o público feminino, gerando impacto na relação com o próprio corpo e a comida (ROMARO; ITOKAZU, 2002). Os transtornos alimentares são divididos em quadros específicos da relação com a comida e a distorção de imagem, e são caracterizados principalmente pelo medo excessivo de engordar e geram métodos purgativos para que não ocorra o ganho de peso, seja por uso de laxantes, indução de vômito e alta redução calórica (OLIVEIRA; HUTZ, 2010).

A bulimia nervosa é um quadro de transtorno alimentar caracterizado pela grande ingestão de comida em um curto período de tempo, seguido por métodos purgativos, principalmente a indução de vômito. É um transtorno que atinge principalmente mulheres jovens (BACALCHUK; HAY, 1999), com a influência da mídia em idealização de corpo atlético, mas constantes estão sendo abordados os transtornos alimentares e a distorção de imagem corporal.

A pessoa que desenvolve a bulimia tem uma idealização fixa de corpo e peso desejável, constante  baixa auto-estima  e com isso gerando métodos para compensação de calorias ingeridas. Essa compulsão então apresentada por bulimia pode estar relacionada com a depressão, baixa auto-estima, dietas restritivas, e problemas em aceitação do próprio corpo. A pessoa com o quadro de bulimia tende a ter transtornos de personalidade, como sintomas depressivos, transtorno obsessivo-compulsivo, e abuso de substâncias (ROMARO; ITOKAZU, 2002).

Segundo Assumpção e Cabral, os transtornos alimentares podem causar diversos problemas na saúde do indivíduo, como distúrbios hidroeletrolíticos e distúrbios metabólicos, assim como várias alterações endócrinas. No caso da bulimia e anorexia as complicações clínicas podem atingir todo o corpo, sendo complicações gastrointestinais, como esofagite, gerando inflamação do esôfago, até um grau bucomaxiliar, gerando cáries - com a indução de vômito a acidez do estômago pode causar dano significativo à boca e aos dentes. Dentre outros, como hipoglicemia, amenorreia, atrofia cerebral e diversos outros podendo levar até a morte.

O tratamento nutricional em pessoas com transtornos alimentares é importante e de máxima atenção, e devido as antigas dietas restritivas é muito comum o paciente apresentar um quadro de desnutrição e redução de peso elevada. O tratamento consta com a ajuda de uma equipe multidisciplinar para uma mudança comportamental nos hábitos alimentares, com uma terapia educacional e a experimental. A terapia educacional tem como objetivo reconhecer a história alimentar do paciente e orientação alimentar, e a terapia experimental trabalha mais o psicológico orientando para um aumento ou diminuição de peso (ALVARENGA; LARINO, 2002).

O método de terapia mais utilizado no tratamento da bulimia é TCC ( terapia cognitivo-comportamental), muitas vezes acompanhada do uso de antidepressivos, é uma metodologia que avalia as principais dificuldades do paciente, monitorando a ingestão de alimentos, controle de peso e redução nos episódios de recaídas (BACALCHUK; HAY, 1999).

Na área da nutrição é importante que o profissional esteja apto a aconselhamento educacional e comportamental, acompanhado de sensibilidade e ajuda ao paciente, e sem julgamentos. O paciente com o quadro de bulimia tende a não identificar a sensação de saciedade, assim, gerando compulsões seguidas por dietas restritivas. Então, é importante que o nutricionista conheça as dietas já realizadas pelo paciente, e aconselhe sobre o quanto métodos compensatórios são prejudiciais (ALVARENGA; LARINO, 2002).

Conclusão

Os transtornos alimentares acabam acontecendo frequentemente pela idealização do corpo perfeito estipulado pela mídia e sociedade, e tem como principal relação a comida e a distorção de imagem corporal, pois o indivíduo enxerga aquilo que ele não é, vendo uma pessoa totalmente diferente no espelho, na maioria das vezes com excesso de peso. No caso da bulimia e anorexia são esses alguns dos motivos com que ele cometa loucuras como, comer compulsivamente em um curto prazo e logo depois induza o vômito, tome laxante, e a diminua a redução calórica.

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