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Transtornos Alimentares

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Por:   •  23/8/2013  •  820 Palavras (4 Páginas)  •  691 Visualizações

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Transtornos Alimentares

Os transtornos alimentares são freqüentemente considerados quadros clínicos ligados à modernidade, na medida em que ao avanço da mídia nas últimas décadas tem se dado papel de relevância quase casual. A imagem corporal é a figura que o ser humano tem de seu próprio, sendo formada em sua mente. Este conceito envolve três componentes: o perceptivo relacionado com a percepção do corpo, e a uma estimativa do tamanho corporal e do peso; o subjetivo, referente à satisfação com a aparência, juntamente com a ansiedade e a preocupação relacionados a ela; e o comportamental, que consiste em situações evitadas devido ao desconforto causado pela aparência corporal

O medo da obesidade faz com que as mulheres controlem neuroticamente o peso corporal, por meio de dietas extremamente restritas, exercitem-se de maneira exaustiva e ainda façam uso de laxantes, diuréticos e drogas anorexígenas. Mudanças corporais com relação à forma, tamanho e aparência são comuns em todas as sociedades e têm uma importante função social.Estas expressam onde este indivíduo está inserido na sociedade e podem ainda demonstrar mudanças no status social. O indivíduo só é aceito ao estar de acordo com os padrões do grupo.Logo, pessoas não atraentes são discriminadas e não recebem tanto suporte em seu desenvolvimento quanto os sujeitos reconhecidos como atraentes, chegando mesmo a serem rejeitados como é o caso também das pessoas obesas.

A obesidade é o maior problema de saúde pública do mundo. A mesma é associada com doenças metabólicas crônicas como diabetes, hipertensão, hipercolesterolêmica, bem como infarto, derrame, apeia e doenças articulares. A mesma é responsável por significante impacto negativo na vida dos indivíduos, sendo ainda muito resistente à manutenção de ganhos obtidos em tratamentos.

A obesidade sobre uma perspectiva econômica se resume basicamente no consumo maior que o dispêndio de energia. Achados recentes sugerem que a mesma conta com um forte componente genético. Os genes parecem exercer influência sobre o metabolismo corpóreo determinando o consumo de energia. O corpo parece possuir um ponto de equilíbrio em relação ao peso e qualquer alteração neste ponto desencadeia mecanismos homeostáticos no sentido de retornar ao ponto pré-definido, principalmente quando uma perda significativa de peso ocorre.

Este ponto de equilíbrio sofre, além de influência genética, uma clara influência ambiental podendo ser modificado em função da dieta do individuo. Além desses fatores o fator psicológico surge como sendo de extrema importância. Indivíduos obesos freqüentemente apresentam problemas anteriores à obesidade em diversas esferas da vida. A obesidade assume para eles a função de um sintoma, que lhes traz ganhos pela esquiva em lidar com diversos problemas.

Mas os TA têm etiologia multifatorial, não havendo um fator único causador ou responsável pela deflagração e manutenção dessas doenças. A interação complexa de fatores biológicos, genéticos, psicológicos, socioculturais e familiares determina seu aparecimento e perpetuação. O mecanismo multifatorial dos Transtornos Alimentares é dividido em três fatores: os fatores predisponentes, que aumentam as chances do aparecimento de um TA, os fatores precipitantes, que marcam o início do TA, e os fatores mantenedores, que contribuem para a instalação

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